Li designadamente no Jornal de Negócios um forte aplauso ao governador Carlos Costa. Porquê? Porque, diz o jornal, os bancos devem ser responsáveis pelas informações prestadas aquando do pedido de entrada em funções de administradores. E refere que esta é uma alteração que o Banco de Portugal quer introduzir na legislação, a qual revela sensatez. Até agora, os visados são os únicos responsáveis pelos dados enviados ao supervisor. A mudança faz todo o sentido porque os bancos não se devem demitir do dever de escrutinar quem convidam, nem podem alegar desconhecimento perante eventuais surpresas.
Devo rir?
Mas onde e desde quando, é que não se soube de onde vieram e foram depois, e voltaram a seguir, e quem eram, as criaturas que depois de 1974 andaram pelo Banco de Portugal, e por todas as instituições bancárias? Saltando entre as bancas, o regulador, os governos, as empresas privadas, as consultoras.
Que infindável e descarada ausência de vergonha na cara, desfaçatez, e criativo ilusionismo.
Entretanto, as ajudas (?????????) ás instituições (?????) bancárias somam cerca de 17 mil milhões, ou quase 20 mil milhões segundo alguns que me parecem mais rigorosos.
É o que temos, mas poucos merecem.
É o que temos, mas poucos merecem.
AC
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