Como sempre suspeitei que havia de acontecer, mais tarde ou mais cedo, já aconteceu.
Na CPI da AR à telenovela mexicana TANCOS, aí estão agora sessões à porta fechada.
Porque será?
Porque será que todos os partidos concordaram com isso?
Não é interessante?
Não é demonstrativo do que realmente Portugal é?
Não é demonstrativo do que se poderá querer esconder ou disfarçar?
De acordo com o que se lê por aí, as 29ª e 30ª audições da comissão parlamentar de inquérito a Tancos, decorrerão à porta fechada por decisão do PSD, CDS, PS e PCP.
Ainda pelo que se lê por aí, foi por requerimentos do advogado de dois arguidos que as audições serão à porta fechada.
Invocada a salvaguarda dos direitos fundamentais, a preservação do direito à imagem e a sua constituição de arguidos num processo que está em segredo de justiça.
Parece existir ainda uma série de outras contradições, entre arguidos que serão ouvidos e outros que serão dispensados de audições. GIRÍSSIMO.
Já agora, o direito à transparência, o direito à verdade por dura que seja, o direito a ter informados os cidadãos sobre o que se passa em concreto em certos sectores/ áreas das Forças Armadas e designadamente dentro do Exército, nada disso interessa.
Interessa manter um faz de conta, um faz de conta de que se apurou tudo doa a quem doer, um faz de conta das instituições a funcionar, um faz de conta quanto às instituições, salamaleques e muita merda, mas da fina, da aromatizada, da que se usa nos palácios conhecidos.
AC
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