A última vez que gasto o meu tempo sobre a cerimónia dos senhores Marcelo Rebelo de Sousa e Ferro Rodrigues ( Eduardo para os muito amigos), cerimónia que suas excelências idealizaram com parcimónia, o total de pessoas a assistir à coisa parece que não chegará aos 150.
Corre por aí uma explicação jocosa para a coisa.
Discutível que seja, como tudo, o cartoon tem uma certa piada e tem um certo fundo de verdade. Adiante.
O meu ponto não é ideológico. Conheço bem a Av da Liberdade, nela tenho andado em muitos anos, quase sempre em que estava no País.
A minha questão é, tão somente, a arrogância destes titulares de orgãos de soberania para decidirem a seu bel prazer a maneira como celebrar uma tão importante data para Portugal, para a sociedade portuguesa, para mim e a minha família, para o futuro dos meus netos.
Uma data a celebrar, sempre, com dignidade institucional, mas este ano, infelizmente, molestada por este estúpido vírus.
A este bicho cretino devíamos opor a tecnologia e ouvir em casa de cada um via RTP os discursos das entidades habituais, vendo no hemiciclo meia dúzia de gatos pingados, e todos bem separados.
É a isso que os portugueses estão obrigados, confinados, quarentenas, fechados em casa, no seguimentos de orientações das autoridades sanitárias que, entre muitas outras limitações, impuseram sérias restrições a ajuntamentos.
Como é costume em quem se caga para várias coisas, aí está o resultado, passar por cima do que é imposto aos cidadãos pelas autoridades sanitárias. É habitual nas criaturas, está-lhes no sangue, para os amigos tudo, aos outros aplique-se a lei.
A solenidade do dia pode ser assegurada sem uma extensa guarda de honra à espera de SExa, o nosso maravilhoso hino nacional pode ser tocado por pouca gente, a solenidade pode ser assegurada com parcimónia, mas com igual dignidade.
Solenidade, embora simples este ano, honrando e comemorando o dia, como é devido a uma data memorável que é credora de solenidade e respeito.
Registo sempre as opiniões contrárias, e respeito-as.
Mas tenho pouco respeito por criaturas que insultam os outros com argumentos falaciosos e de índole ideológica, ainda que com roupagens linguísticas de salões importantes que julgam quase só eles conhecer, sobretudo vindo dos que, esses sim, têm tido muitas e boas tocas.
Quase como João Soares, vão dar banho ao cão, e entretenham-se com as respectivas sinecuras, mais a arrogância habitual, as dualidades de critérios, e continuem inchados da habitual vaidade a dar sinais errados e a ajudar a subir as intenções de votos em gente ordinária, à direita e à esquerda.
Eu vou estar meses sem poder ver a minha mãe de 94 anos a viver num lar.
Voltando ao cartoon em cima, olhem para o Papa.
Tenham vergonha.
AC
O meu ponto não é ideológico. Conheço bem a Av da Liberdade, nela tenho andado em muitos anos, quase sempre em que estava no País.
A minha questão é, tão somente, a arrogância destes titulares de orgãos de soberania para decidirem a seu bel prazer a maneira como celebrar uma tão importante data para Portugal, para a sociedade portuguesa, para mim e a minha família, para o futuro dos meus netos.
Uma data a celebrar, sempre, com dignidade institucional, mas este ano, infelizmente, molestada por este estúpido vírus.
A este bicho cretino devíamos opor a tecnologia e ouvir em casa de cada um via RTP os discursos das entidades habituais, vendo no hemiciclo meia dúzia de gatos pingados, e todos bem separados.
É a isso que os portugueses estão obrigados, confinados, quarentenas, fechados em casa, no seguimentos de orientações das autoridades sanitárias que, entre muitas outras limitações, impuseram sérias restrições a ajuntamentos.
Como é costume em quem se caga para várias coisas, aí está o resultado, passar por cima do que é imposto aos cidadãos pelas autoridades sanitárias. É habitual nas criaturas, está-lhes no sangue, para os amigos tudo, aos outros aplique-se a lei.
A solenidade do dia pode ser assegurada sem uma extensa guarda de honra à espera de SExa, o nosso maravilhoso hino nacional pode ser tocado por pouca gente, a solenidade pode ser assegurada com parcimónia, mas com igual dignidade.
Solenidade, embora simples este ano, honrando e comemorando o dia, como é devido a uma data memorável que é credora de solenidade e respeito.
Registo sempre as opiniões contrárias, e respeito-as.
Mas tenho pouco respeito por criaturas que insultam os outros com argumentos falaciosos e de índole ideológica, ainda que com roupagens linguísticas de salões importantes que julgam quase só eles conhecer, sobretudo vindo dos que, esses sim, têm tido muitas e boas tocas.
Quase como João Soares, vão dar banho ao cão, e entretenham-se com as respectivas sinecuras, mais a arrogância habitual, as dualidades de critérios, e continuem inchados da habitual vaidade a dar sinais errados e a ajudar a subir as intenções de votos em gente ordinária, à direita e à esquerda.
Eu vou estar meses sem poder ver a minha mãe de 94 anos a viver num lar.
Voltando ao cartoon em cima, olhem para o Papa.
Tenham vergonha.
AC
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