Do comentador do reino ao irritante ou ao desbocado, as altas figuras (!?!?!?!) insistem em realçar o civismo do povo.
Elogios a rodos, longe, muito longe da realidade, ilustrada continuamente pelas pessoas em frente ao restaurante onde de vez em quando vou buscar refeições "take away", dado que lá dentro não me posso sentar como antigamente.
Realidade ilustrada nas barreiras das forças de segurança.
Realidade ilustrada nos ridículos ás voltas ao parque da cidade com luvas de borracha, de viseira e máscara mas,........com o nariz de fora.
Realidade ilustrada nas filas para a farmácia como aqui em tempos já descrevi.
E os exemplos são inúmeros.
Como ao longo do tempo fui escrevendo aqui, como ao longo de anos fui barafustando quando na vida activa, tenho as maiores reservas quanto ao civismo dos portugueses.
Evidentemente que existem e felizmente muitíssimas excepções, mas existem centenas / milhares de tugas que, se no final de Maio forem relaxadas as restrições, rapidamente contribuirão para um retrocesso na pandemia.
Oxalá eu esteja completamente enganado.
Mas fica aqui registado o que penso. Veremos se me enganei.
E não estou a trazer à colação as cenas do papel higiénico e outras constatadas há semanas.
Autocontrolo individual?
Civismo?
Sentido de responsabilidade?
Respeito pelo próximo?
Quando abordo esta questão lembro-me logo do importante que debita ciência económica e financeira e que periodicamente sai do seu escritório e vai em frente almoçar ao restaurante do El Corte Inglês e, para meu e azar dele, por três vezes no passado me apareceu à frente, no carro, em sentido contrário ao que devia estar e as setas claramente indicam. E eu não lhe facilito a vida, teve sempre que recuar.
Vamos aguardar.
As altas figuras (?!?!?!?!) estão teoricamente muito confiantes mas, como quase sempre, o que dizem não corresponde ao que pensam.
AC
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