quarta-feira, 22 de abril de 2020

CONVENTO  de  CRISTO,   TOMAR
O Convento de Cristo, em Tomar, emblema máximo da cidade, é um dos "espécimes" mais importantes do nosso património edificado, do nosso passado, da nossa arquitectura. 
Na cidade existe também o castelo, o Castelo dos Templários, que foi sede do ramo português da Ordem dos Templários e, mais tarde, manteve-se como sede da Ordem de Cristo que lhe sucedeu por criação e determinação do nosso voluntarioso rei D. Dinis, assim que o Papa decidiu, curiosamente, extinguir os Templários.
Vem isto a propósito de estar a reler um pequeno livro escrito em tempos por um grande amigo, natural de Tomar, e que sobre o Convento de Cristo teve responsabilidades décadas atrás.
É um património edificado de facto fabuloso, e que bem conheço.
Os claustros, a antiga casa do capítulo, a portaria e a sala dos reis, o refeitório, a charola, a capela dos portocarreiros, os espaços manuelinos, o corredor para as celas ou dormitório e, como escreveu o meu referido amigo - o Convento de Cristo aparece, assim, como a concretização natural de um projecto de ocupação de espaços, onde se encontram os estilos arquitectónicos experimentados no território português do século XII ao século XVIII, mas guardando-se como repositório único de um gótico final a que, pela exuberância única da sua decoração, se convencionou chamar Manuelino".
A construção do convento desenvolveu-se a partir da "Charola", primitivo oratório usado pelos Templários.
O exterior da janela do capítulo é uma das "peças" mais impressionantes do convento, sendo a sua fotografia bem conhecida e publicitada. 
Por isso não a coloco aqui. 
Deixo em contrapartida outras fotografias do convento, também interessantes, creio. E 3 fotografias do castelo. Todos tiradas nas minhas caminhadas por aquela bandas. Quando se podia!
e o castelo
AC

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