Quase me apetece dizer - Bond,......James Bond.
Não tenho formação em economia, finanças ou gestão.
De economia e finanças caseiras percebo, e sempre tive uma vida familiar relativamente modesta mas muito equilibrada, nunca dei passos maiores que as pernas, investi quanto e quando pude desde décadas atrás e assim tenho prosseguido, com cautelas, com prudência, mas arriscando alguma coisa em épocas favoráveis e contraindo dívidas ao longo de décadas mas sempre de modo a poder pagá-las. Hoje está tudo pago.
Isto a propósito do assunto em título, depois de ler uns escritos por cá, e de ler uns lá de fora, incluindo palavras da bonita/ simpática Sra da comissão UE, que é ALEMÃ, incluindo palavras do demagogo Costa Espanhol, incluindo as palavras do "chefinho" do Europrupo anunciando números com muitos zeros.
Bonds de certeza que não são coisa milagrosa, e como todas as dívidas, terão que ser pagos.
Mas, ou eu estou a ver mal, ou mesmo os sacripantas tugas que há 3 a 5 anos clamavam contra tudo o que era UE agora falam e defendem Bonds. Ou tenho lido mal? Admito sempre poder estar errado.
Mas uma coisa tenho a certeza, papelinhos com esse ou outro nome, terão que ser pagos um dia, mesmo que eles cedam e seja só parte a pagar. Costa e malta PS como lembrava a dama de ferro, querem o dinheiro dos outros, todo a fundo perdido.
Eu também gostava que me oferecessem um Porsche 911!
Aguardemos.
Portanto por cá querem sobretudo é fiado.
Juntaram dinheiro quando o deviam ter feito?
Não.
Criaram mais clientelas para os votos, penduraram mais gente na máquina do Estado, e ficaram convencidos que os elogios lá de fora à política Costa/ Centeno eram genuínos e verdadeiros.
Os pirosos nunca distinguem as diferenças entre o que ouvem e a dura realidade.
Agora chucha-se no dedo, mas gritam pela solidariedade.
Eu sou português, revolta-me o que esses países se preparam para nada conceder que não o agravamento da nossa dívida.
Mas revolta-me ainda mais a inépcia e a incompetência e a corrupção neste desgraçado Portugal, que se arrasta depois de 1700, com sucessivos empréstimos de lá de fora, com sucessivos acordos ruinosos, com o passar do tempo gasto em tricas entre monárquicos, monárquicos-republicanos, republicanos-republicanos, militares-estado novo, estado novo-militares, militares-militares, e mais tricas políticas e sempre, nada de desenvolver o País, A SÉRIO.
Desconfio que Alemanha, Holanda, Finlândia, Áustria, por exemplo, não estejam nada virados para fiar à balda.
São uns malvados.
Para começar, e em relação à reunião desta 5ª feira do Conselho Europeu, já os importantes anunciaram que na 5ª feira nada vai ser decidido.
Entretanto, Centeno desdobra-se em discursos e espalha estapafúrdios acrónimos (SURE, MEE, BEI, UEM, PIB, MERCADO ÚNICO, COMISSÃO, EUROGRUPO, CONSELHO EUROPEU, QUADRO FINANCEIRO PLURIANUAL, BCE, EUROBARÓMETRO) que 99,9999% dos tugas não perceberá nem quer perder tempo com isso. Interessa-lhe é se terá dinheiro para alimentar a família.
A minha interpretação é que vão deixar por exemplo o Sanchez discursar, explanar-se, chorar-se, orar à virgem, pensando que está no tempo da Espanha da invencível armada e que os impressiona e amedronta e, depois, sorriem-lhe - "tenha paciência oh Sanchez"....!
Por cá, se lessem história, se se lembrassem que no processo de desmembramento da Jugoslávia ainda não havia reconhecimento internacional á Croácia já a Alemanha lá estava sob várias formas...........fiem-se no velho Schumann fiem, .............
Alguém que explique a estes tolos bimbos que se pelam por andar de Falcon, o que são os interesses e como se preparam as coisas num País tendo em vista vir a assegurar os interesses nacionais.
E, já agora, lembrem a estes pirosos tótós os antigos impérios na Europa.
A história ajuda a perceber muita coisa, o que são mercados e zonas de influência de países e, como decorridos muitos anos, os interesses persistem, vão mudando as armas na diplomacia internacional, menos armas letais, mas mais letalidade económica, financeira, industrial, comercial, tecnológica, desenvolvimentista, de conhecimento.
Esquecem-se estes parvalhões cá por casa, que aos outros interessa-lhes os votos das populações deles, estão-se borrifando para quem votará ou não no Costa e no Marcelo ou no Rio.
Esquecem-se estes parvalhões cá por casa, dos problemas constitucionais que estes assuntos do dinheiro implicam, dos critérios a definir, que implicações subjacentes, como se controlam a sério os empréstimos.
Ou julgam que eles lá fora já se esqueceram das pouca vergonhas que reinaram por cá com os diversos fundos europeus?
Solidariedade, no plano internacional, sempre foi apenas......q.b.
AC
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