sexta-feira, 24 de abril de 2020

De HOSTEL em HOSTEL.....
De hostel em hostel,.....de imigrante em imigrante,...... de ilegal em ilegal.........de pouca vergonha em pouca vergonha.......
Há dias, no centro de Lisboa, houve mais uma cena num hostel, à conta de contágios de COVID-19, o tal vírus que uns disseram que vinha em duas semanas e que em duas semanas se iria embora, o tal vírus que já vi catalogado de bonzinho, o tal vírus que para outros daria provavelmente umas largas dezenas de milhares de mortes só no nosso País.
A cena envolveu um hostel onde pouco menos de 200 criaturas que, acredito, completamente ilegais, viviam "certamente" em excelentes condições de higiene e comodidade. Certamente, a acreditar nas palavras que li nos OCS atribuídas a alguém que seria o dono da espelunca, perdão, do hotel, perdão do hostel.
Estão ou estarão todos (sempre fugiu algum?) , agora, numa base aérea

Colocam-se nesta cena inúmeras questões.
À cabeça, a celebérrima frase da esquerdalhada - ninguém fica para trás - frase que talvez melhor ficasse desta maneira - ninguém fica para trás, mas agora não olhem mais. Tenho sempre presente  que a esquerdalhada tem o exclusivo do humanismo, da solidariedade, da compreensão pelo outro. Quem não é esquerdalhada insere-se no grupo das bestas.
Depois, outra questão respeita a tudo aquilo que devia ser o acompanhamento de quem entra, a ser concretizado por parte de um Estado decente e organizado, com uma vertente humanista.
Mas a vertente humanista de muita tralha fracturante fica-se pelas frases bombásticas. 
Aliados dessa tralha sempre os governos, sejam socialistas ou social - democratas que, não edificaram/ edificam estruturas de controlo, estruturas de apoio, estruturas de integração. 
A que devia acrescer uma estrutura vigilante que não propriamente "big brother", pois como em toda a parte no mundo, haverá sempre quem não queira integrar-se, quem não queira trabalhar, quem decida enveredar pela marginalidade se não mesmo criminalidade.

E nesses casos, devia haver estrutura que, integrando vários ministérios tivesse as ferramentas adequadas para, juntamente com as representações diplomáticas desses eventuais "desgarrados", tratasse de em poucos dias correr com eles das fronteiras para fora.
Não se trata de desumanidade, de racismo.
Trata-se de receber quem pudéssemos receber, e receber com um mínimo de controlo, de condições, e apoio.
E quando falo em - que pudéssemos receber - é exactamente tendo em vista condições minimamente decentes e de integração. Nenhum país e muito menos um pequenino como o nosso tem capacidade e possibilidades de receber pessoas sem limite.
Esta coisa de apreciar os bandos de ilegais, e vê-los andar por aí em estufas de produção agrícola, abrigados em contentores, abrigados aos montes em exíguos quartos depois da apanha da amêijoa, etc. etc., pode ser muito interessante para muita gente para mim contém em si mesmo a definição exacta de Estado falido, desumano, corrupto e SIM, RACISTA. 
Mas não ficaram para trás, pois não?

Este é outro dos verdadeiros Portugais, com ou sem 25 de Abril.
Sempre assim foi, assim continua, e cada vez pior.
Agora falam que andam por aí cerca de 15000 ilegais, que desejam papéis nacionais, se calhar a nacionalidade. Olha, se algum souber conduzir pode ser que o escolham para condutor num dos ministérios, há lá poucos.
Mas devo ser eu que sou racista.
Os que albergam (Barreiro, Moita, Montijo, Alcochete, etc. etc. etc.) em 2 ou 3 quartos dezenas de tipos lá de fora, a maioria ilegais há séculos e que andam na apanha da amêijoa no Tejo, por exemplo, esses devem ser humanistas, porque não deixaram nenhum para trás, encafuaram-nos num quarto!!.
Eu devo ser racista, obviamente.
Esta, é uma das várias vergonhas nacionais. Cantem Loas!!
AC

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