domingo, 19 de abril de 2020

AINDA sobre o 25 ABRIL
A opinião é livre, apesar do estado de emergência.
Mesmo discordando de muitas opiniões, argumento, discordo de várias, registo, mas respeito. 
SEMPRE. 
Assiste-me o direito de sempre dizer e repetir as vezes que me apetecer, aquilo com que concordo, e aquilo de que discordo.
Não pode ser de outra forma. Não deve ser de outra forma.
E, no caso concreto, continuo a considerar-me certo e coerente no desacordo quanto ao que defende e diz a formalmente 2ª figura do Estado, nomeadamente quanto à cerimónia que incentivou, já sabendo que, PCP, BE, Melancias, PAN, Joacine aplaudiriam quando ele colocasse a pergunta.
E que o PSD não se oporia para não lhe chamarem fascista.
O CDS apresentou argumentos contra a cerimónia, numa parte foi bem argumentado, na minha opinião naturalmente, mas em outra parte lá mostrou a parvoíce infantil do costume, estupidamente, invocando por exemplo a Páscoa que é tema que não tem nada a ver com isto. Define bem a estatura do Portas jr.

Não tenho procuração para definir os outros.
Mas quando vejo a defesa desesperada da formalmente 2ª figura do Estado por parte de alguns que se dizem muito seus amigos, só tenho de registar mas, por outro lado, mais me parece que estou mais certo que errado na minha crítica à cerimónia do senhor deputado Ferro Rodrigues, e que assenta apenas nas circunstâncias do presente e não por razões de pensamento político. 
Eu estou obrigado a ficar fechado em casa e assim devia ter, na minha opinião naturalmente, pela RTP, uma manifestação solene  comemorativa desse dia, que deve ser  lembrado, sempre. Já o escrevi aqui antes. para isso serve a moderna tecnologia.

Ah, por outro lado, fico a pensar nos meus amigos, que são muito poucos, 4 ou 5 civis entre homens e mulheres, 4 ou 5 militares, um estrangeiro. 
Conhecidos, e com quem me dou muito bem, com quem tenho relações de grande estima e elevada consideração, tenho muitas mas muitas dezenas. 
Além disso conheço ainda imensa gente, pois já são anos de vida; muitos militares, arquitectos, pessoal de construção civil principalmente no concelho da aldeia, radialistas, fotógrafos, médicos, alguns advogados, alguns electricistas, comerciantes, pintores, desenhadores, contabilistas, farmacêuticos e farmacêuticas, alguns canalizadores, gente de Lisboa, Coimbra, Braga, Porto, Vila Nova de Cerveira, Montijo,  Alcochete, Cascais, Parede, Viseu, Lousã, eu sei lá.
A maioria, se não todos, os amigos e dezenas de conhecidos, tenho-os na conta de pessoas de bem.
Claro que se quisesse ser sabujo e politicamente correcto ou para assegurar o futuro, diria que são todos pessoas de bem.












Adicionalmente, e apesar de ninguém ter nada a ver com isso, tenho muita esperança de que para o ano possa subir e descer a Av da Liberdade, de Nikon na mão, como tantos anos tenho feito, cumprimentando várias pessoas que conheço, mas andando sempre longe de Arménios, Nogueiras, Catarinas, Louçãs e quejandos.
Este ano, dadas as circunstâncias celebro a mudança de página do meu País, à minha maneira, em casa. 
Este ano não tiro fotografias como esta.
AC

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