DÍVIDA PÚBLICA e DÍVIDA EXTERNA
Até Janeiro passado, Costa e o seu ministro maravilha das contas gabaram-se da pujança da nossa economia.
Sabido que à medida que a economia recuperasse desde 2013/ 2014 as contas externas iriam degradar-se. Mais crescimento económico significa mais consumo e mais investimento.
Somando a dependência energética e tecnológica do país, isto acarreta um aumento das importações.
Deve contar-se ainda com o repatriamento de lucros e juros para estrangeiros que têm comprado empresas e activos portugueses, coisa com que o tuga nem sonha. Mas que é real, concretiza-se.
A nossa dívida externa é das maiores do mundo e é porventura a nossa maior fragilidade.
Quem nos empreste dinheiro seja aos privados seja ao Estado não aprecia nada ver a nossa dívida externa aumentar em proporção do PIB. Já há pelo menos uma agência de ratinho a protelar avaliação a nós lá para Novembro/ Dezembro, ou seja, para ver como está a dívida nessa altura.
Agora com o safado do Vírus e a crise que provocou e continuará a provocar, os nossos problemas vão portanto, infelizmente, aumentar.
Houve quem alertasse o pantomineiro para ter cuidado em não virar a página, em não distribuir benesses à toa, e acautelar uma maior diminuição da nossa dívida.
Claro que não se previa o Covid-19. Claro!
Mas era claro também que ao menor soluço fosse de que natureza fosse, Portugal iria mergulhar outra vez em crise grave, e com consequências que neste momento não se imaginam nos seus contornos finais.
Mas os pândegos continuam dizer-nos que a Europa vai ajudar.
Como de costume, querem solidariedade, mas trabalhar a sério para reformar o País e reformar mentalidades.......ah isso fica para depois.
Agora anuncia pequenos trabalhos, alguns dos muitos que prometeram e em cinco anos não fizeram, como tirar amianto das escolas. Estamos como de costume. MAL!
AC
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