segunda-feira, 25 de maio de 2020

PODE DIZER-SE QUE É UMA POUCA VERGONHA?
Em todos os países e em todas as épocas acontecem coisas inacreditáveis, coisas vergonhosas.
Em todos os países, com frequência, os governantes e os políticos em geral, prestam-se a cenas indecorosas de propaganda.
Mas em Portugal a frequência com que isto vem acontecendo é assustador. Então com socialistas é escabroso, pornográfico.
Vem isto a propósito dos equipamentos de proteções no âmbito da saúde, dos materiais de teste, dos tristemente célebres ventiladores.
E depois acontecem cenas inacreditáveis, promovem-se a estrelas ministros, embaixadores, empresários, etc, tudo numa vergonhosa. telenovela.
E como deplorável telenovela que é os jornalistas, na sua esmagadora e aterradora maioria, calam-se perante escândalos que se arrastam semanas e semanas.
A história dos 500 ventiladores comprados à China, e pagos antecipadamente na madrugada de 23 de março por 10 milhões de dólares, com contornos publicitados de super eficácia de vários “senhores” diplomáticos e outros, tinha todos os ingredientes para colocar em evidência a incompetência e ausência de programação  por parte dos responsáveis máximos no Ministério da Saúde e na DGS e governo em geral.
Ninguém é questionado, desde PM a ministros, a directores, a técnicos, sobre este processo escabroso, como se trataram dos 10 milhões anunciados, quem fabricou ventiladores, que intermediários e máfias estiveram envolvidos, quem validou tudo isto, quantos chegaram e para onde foram, quantos faltam.
Nada se pergunta, nada se questiona, estamos todos unidos como Marcelo sempre enfatiza sorridente e pensando na reeleição.
Não, não estou unido a esta corja de titulares de soberania, a esta corja de políticos, a esta corja de técnicos e directores gerais.
Como cereja em cima do bolo, os testes, os materiais de testes fabricados em Portugal, que levaram ministros e outros pedantes a propagandear a coisa, assistindo-se a guerras de capelinhas, entre Infarmed e outros.
Tudo uma vergonha, uma descarada ausência de vergonha nas fuças destes ordinários todos.
E, certamente, milhões a escorrer para certos bolsos. O costume, uns promovem-se a estrelas e fazedores, outros enriquecem à socapa.
Lamentável, desgraçados de nós, desgraçado Portugal, cada vez mais agredido com, bovinidade, falsa união, mentiras, docilidade, nepotismo, imbecilidade, pesporrência, uma comunicação social vendida.
AC

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