sábado, 23 de maio de 2020

ERA  SÓ  o  QUE  FALTAVA
Vem isto a propósito do que se vem passando não só mas sobretudo desde Janeiro passado e, muito concretamente, as inúmeras declarações e atitudes de vários dos principais titulares de orgãos de soberania. 
Então as últimas posturas, declarações ou diatribes, como se quiser, de António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa merecem reflexão acrescida.
Era só o que faltava um cidadão não poder conjecturar sobre as declarações públicas.
Era só o que faltava um cidadão não poder duvidar da boa fé de declarações de figuras públicas.
Era só o que faltava um cidadão ter que ouvir e comer as declarações de figuras públicas, e não poder pensar que, de tudo o que ouviu ou leu, poder ser parcialmente ou quase tudo mentira.
Era só o que faltava que um cidadão aqui e ali não pudesse cometer o erro da percepção deficiente.
Era só o que faltava um cidadão ficar manietado no seu pensamento porque um "importantão" se arroga a exclusividade de se interpretar a si próprio. Quase parece ditadura.
Era só o que faltava que a autenticidade tivesse dono.
Era mesmo só o que nos faltava, para o deboche público ser ainda mais ultrajante e nojento.
Querem à força impor o velho respeitinho?
Melhor será se se derem ao respeito.
Gestos, posturas, decência e discursos claros e em tempo útil,  precisam-se urgentemente!
AC

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