segunda-feira, 11 de julho de 2022

LONDRES

O que se lê e o que não se lê nos orgãos de comunicação social, nacionais e internacionais, muitas vezes, escondem realidades, deturpam, chegam a mentir descaradamente.

Vem isto a propósito da terra onde o palhaço loiro se quer aguentar ainda mais uns meses a viver dentro do conhecido nº 10.  

As realidades da vida rotineira dos cidadãos comuns, e não as das elites e dos palhaços como o da figura, estão cada vez menos cor-de-rosa. 

Casualmente, esta manhã, a senhora que está no laboratório das análises onde minha mulher esteve, contou-nos diversos aspectos da vida actual e das dificuldades actuais, e do ambiente actual da Londres comum (um dos filhos vive lá). Por lá, a vida está muito cara.

A malta na City ou ligada à City e à política, vive em outro mundo. Como aliás acontece por cá. Costa, Marcelo e restante tropa fandanga vivem no seu Portugal especial, não no Portugal real.

Deixo um detalhe da vida Londrina comum, actual. A maioria da fruta não se vende como por cá, ao peso, vende-se na maioria dos casos à unidade. Um exemplo: 1 Kiwi = 50 cêntimos (já convertido). Isto é realidade de há três dias.

Eu conheci alguma coisa de Londres. A última vez que lá estive foi em Julho de 2001, 14 dias. Antes, estive em 1969, 1980, 1983, 1989. Lembro-me bem da evolução da sociedade, da que me apercebi.

Claro que todos os enfermeiros que fugiram de Portugal para Londres vivem no melhor dos mundos, lá não se sujeitam a mais horas de trabalho do que fariam cá, não se sujeitam a habitações a que cá não se sujeitariam, de maneira nenhuma.

AC


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