quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

NATAL
O Natal já está lá para trás.

Mas quando se passam os olhos pelas gordas via NET, ainda ouvimos falar de Natal, mais concretamente de prendas de Natal e sobre  preferências quanto a prendas.

De tempos idos sabíamos que a fruta era uma prenda em certos sectores de actividade.
Penso que fruta variada, fruta de todas as épocas, e para ser comida em qualquer altura do ano, do mês, do dia.

Vejo por aí que ao longo do tempo tem havido prendas de outro tipo.

Já aqui contei que se dizia na Beira-Baixa haver um gabiru que teria (mas em nome do sogro) várias garagens e andares, ao ponto de uma das herdeiras desse sogro ter ficado espantada com a relação de bens quando o senhor faleceu - não sabia que o paizinho tinha tantas garagens.

Claro que ficou calada logo que lhe garantiram a posse de muita coisa, parque não pusesse a boca no trombone. Esta é a história que um dia me foi contada.

Mas voltando à questão prendas, também é sabida aquela história das liberalidades.

Mas é mais comum oferecerem uma viagem com a mulher ou . . . . com companhia, mais comum ainda uma noite em hotel e, claro muitos almoços e jantares.

Nesses almoços e jantares sempre pode ser adicionalmente oferecida uma caneta ou um relógio, ou um fio de ouro, sei lá.

Claro que voltando às refeições, haverá quem se pele por um bom cozido à portuguesa, um escabeche, uns rojões, um óptima feijoada, sei lá um arroz de cabidela.

Nada disto são subornos. Uma boa refeição com um óptimo tinto, ajudam como é óbvio a despachar mais depressa a papelada, particularmente aquela que precisa de passar à frente de outras.

Liberalidades, portanto.
AC

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