domingo, 2 de fevereiro de 2025

UM  PAÍS

Para ser levado a sério, como país, como Estado, creio dever ter:

- uma Constituição que claramente defina se o país é soberano e se baseado na dignidade da pessoa humana, e se empenhado em construir uma sociedade livre, justa e solidária,

- um sistema de justiça, célere, eficiente, eficaz, e que não favoreça  ricos e poderosos, trate todos por igual,

- códigos claros, sem alçapões, jurisprudência cristalina, que inviabilize as pouca vergonhas processuais dilatórias,

- titulares de órgãos de soberania que se pautem, pelo rigoroso cumprimento dos seus deveres no âmbito das suas competências Constitucionais, pela decência, pela honestidade intelectual e política, pela reserva, pela dignificação dos órgãos de soberania que representam, pelo exemplo, por servirem a comunidade em vez de se servirem dos cargos para que foram eleitos,

- políticas externa e de alianças claras, 

- um controlo rigoroso e ao mesmo tempo humanista quanto a política de imigração, pondo de lado ideologias, e olhando ao interesse nacional,

- políticas sérias, rigorosas, quanto ao ensino, à saúde, ao emprego, ao ambiente, à cultura, á terceira idade, às crianças, para que efectivamente haja empenho real em construir uma sociedade livre, justa e solidária,

- grande respeito por quem trabalha, desde gestores e dirigentes às pessoas com menores habilitações, grande respeito pelas famílias e particularmente pelas mães durante os primeiros meses de vida dos filhos, grande respeito pelo direito à greve mas não permitindo abusos como por exemplo semanas de ausência laboral num ano de trabalho, ou sistemáticas marcações de greves para fins de semana prolongados. 

Não havendo a maioria destas coisas, ou ficando-se pelas normas da Constituição, não será um país, um Estado, será uma outra "coisa" qualquer, . . . . talvez a tender para Estado falhado. Não ?
António Cabral (AC)

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