HISTORIETAS e PONTUAÇÃO
Historieta do tempo do Estado Novo.
Anos 50/ 60 do século passado, num conhecido café do Rossio, um cidadão comum escreve num papel e ao mesmo tempo em voz bem audível para todos no café vai repetindo o que escreve- Morte a Salazar não faz falta!
No exacto momento em que está a terminar de escrever a última palavra no papel e berrá-la alto e bom som, sente uma mão pesada no ombro ao mesmo tempo que ouve - ESTÁ PRESO!
- Preso, eu, porquê ?
- Preso pelo que acaba de dizer e vejo que está aí escrito nesse papel!
- Oiça, eu estava a acabar a frase e o senhor é que nem me deixou colocar a pontuação, ora repare:
- Morte a Salazar ? Não ! Faz falta.
AC
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