AMIGALHAÇOS
Todos tão amigos. Em todos os partidos. E todos lembram sempre, "é um partido plural".
AC
Se tentaste fazer alguma coisa e falhaste, estás em bem melhor posição que aqueles que nada ou pouco tentam fazer e alterar e são bem sucedidos. O diálogo é a ponte que liga duas margens. Para o mal triunfar basta que a maioria se cale. E nada nem ninguém me fará abandonar o direito ao Pensamento e à Palavra. Nem ideias são delitos nem as opiniões são crimes. Obrigado por me visitar
quinta-feira, 29 de maio de 2014
"Qual é a pressa?"
Como facilmente se deduzirá, estou a referir-me, para já muito superficialmente, ao frenesim político do "burgo" mas claro, em partícular, ao PS, de onde se retira esta pequena mas famosa frase. Como já referi por mais de uma vez, continuo 100% firme na convicção de que uma sociedade sem comunicação social livre e independente e sobretudo que tenha uma boa parte de investigação, é uma sociedade muito doente. Só numa sociedade mesmo muito doente como a nossa (minha opinião, respeito todas as diferentes) é que a comunicação social corre ofegante atrás de messias, esconde verdades, não informa com profundidade, não investiga as origens dos problemas. Louvem-se as honrosas excepções.
Por isso continuo a ver pouca TV, faço muitos zappings por blogs, de todas as cores e tendências, tirando eu ao meu modo as bissectrizes ao que leio. Gasto os olhos num jornal ao Sábado, não tenho contas em várias redes sociais, escrevia num blogue de um amigo há vários anos até que, em 11 de Dezembro passado e sobretudo por causa da fotografia, criei este.
Para ir postando fotografias e, porque não, ir colocando alguns pensamentos que, por maior assertividade que possam ter alguns, procuro não ser mal educado, não ofender, não desrespeitar instituições.
Sobre estas e particularmente órgãos de soberania e seus titulares, já fui bastante duro, porque convicto de estar com a maioria de razão. Mas posso aqui ou ali estar enganado. Também por isso o meu lema, que referi logo em 11DEZ2013.
A minha pressa deriva dos meus 66 anos e continuo a ver o meu desgraçado País todo torto. A minha pressa é que em vida gostava de assistir seguir-se um rumo global para um objectivo/ desígnio, ainda que com as naturais pequenas guinadas consoante os governos, como não pode deixar de ser. Saber-se para onde se quer e deve transportar a sociedade portuguesa, para estar melhor e bem diferente daqui a 30/40 anos.
Mas, desgraçadamente, e com este novo episódio no PS, indicia-me que se está outra vez a caminhar para quererem demonstrar aos cidadãos comuns que é de facto possível pegar num pedaço de bosta pelo lado limpo.
Tenho poucas certezas na vida, mas aqui garanto que não é possível, sem BORRAR as MANÁPULAS.
AC
PS: como amanhã é véspera da telenovela do Rato, tenciono então sentar-me ao computador e dizer um bocadinho o que vai na alma perante a pouca vergonha a que de todos os lados se assiste.
Para já fica fotografia, de tempos recentes e muito bons.
Respeitosamente, não posso deixar de recordar aos meus prezados concidadãos, que a inveja é pecado!!.
Como facilmente se deduzirá, estou a referir-me, para já muito superficialmente, ao frenesim político do "burgo" mas claro, em partícular, ao PS, de onde se retira esta pequena mas famosa frase. Como já referi por mais de uma vez, continuo 100% firme na convicção de que uma sociedade sem comunicação social livre e independente e sobretudo que tenha uma boa parte de investigação, é uma sociedade muito doente. Só numa sociedade mesmo muito doente como a nossa (minha opinião, respeito todas as diferentes) é que a comunicação social corre ofegante atrás de messias, esconde verdades, não informa com profundidade, não investiga as origens dos problemas. Louvem-se as honrosas excepções.
Por isso continuo a ver pouca TV, faço muitos zappings por blogs, de todas as cores e tendências, tirando eu ao meu modo as bissectrizes ao que leio. Gasto os olhos num jornal ao Sábado, não tenho contas em várias redes sociais, escrevia num blogue de um amigo há vários anos até que, em 11 de Dezembro passado e sobretudo por causa da fotografia, criei este.
Para ir postando fotografias e, porque não, ir colocando alguns pensamentos que, por maior assertividade que possam ter alguns, procuro não ser mal educado, não ofender, não desrespeitar instituições.
Sobre estas e particularmente órgãos de soberania e seus titulares, já fui bastante duro, porque convicto de estar com a maioria de razão. Mas posso aqui ou ali estar enganado. Também por isso o meu lema, que referi logo em 11DEZ2013.
A minha pressa deriva dos meus 66 anos e continuo a ver o meu desgraçado País todo torto. A minha pressa é que em vida gostava de assistir seguir-se um rumo global para um objectivo/ desígnio, ainda que com as naturais pequenas guinadas consoante os governos, como não pode deixar de ser. Saber-se para onde se quer e deve transportar a sociedade portuguesa, para estar melhor e bem diferente daqui a 30/40 anos.
Mas, desgraçadamente, e com este novo episódio no PS, indicia-me que se está outra vez a caminhar para quererem demonstrar aos cidadãos comuns que é de facto possível pegar num pedaço de bosta pelo lado limpo.
Tenho poucas certezas na vida, mas aqui garanto que não é possível, sem BORRAR as MANÁPULAS.
AC
PS: como amanhã é véspera da telenovela do Rato, tenciono então sentar-me ao computador e dizer um bocadinho o que vai na alma perante a pouca vergonha a que de todos os lados se assiste.
Para já fica fotografia, de tempos recentes e muito bons.
Respeitosamente, não posso deixar de recordar aos meus prezados concidadãos, que a inveja é pecado!!.
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Fotografia, e a política.
Fotógrafo amador, muito amador, com muito a aprender, estava a rever um dos meus muitos arquivos de fotografias, das muitas tiradas, no caso, em Lisboa. Como sempre, más que tenham ficado, tal qual saltaram da máquina para os discos.
Dei com esta.
Ao vê-la, sorri para comigo. Quantos dos pantomineiros de ontem à noite, são enquadráveis nisto?
AC
Fotógrafo amador, muito amador, com muito a aprender, estava a rever um dos meus muitos arquivos de fotografias, das muitas tiradas, no caso, em Lisboa. Como sempre, más que tenham ficado, tal qual saltaram da máquina para os discos.
Dei com esta.
Ao vê-la, sorri para comigo. Quantos dos pantomineiros de ontem à noite, são enquadráveis nisto?
AC
A memória.
A propósito ainda das eleições de ontem, uma das coisas que me preocupam cada vez mais é a questão da memória. É comum dizer-se, o povo tem fraca ou nenhuma memória (mais ou menos isto).
Parece-me evidente que os resultados de ontem, quer no "burgo", quer por essa Europa fora, também em grande parte mostram falta de memória, a todos os títulos. É preocupação que tenho e não só de agora; preocupa-me imenso o que creio se está a tentar formar no horizonte.
Por agora fico-me, para meditar, com a Igreja da Memória, património material que muito aprecio, também por razões familiares.
AC
A propósito ainda das eleições de ontem, uma das coisas que me preocupam cada vez mais é a questão da memória. É comum dizer-se, o povo tem fraca ou nenhuma memória (mais ou menos isto).
Parece-me evidente que os resultados de ontem, quer no "burgo", quer por essa Europa fora, também em grande parte mostram falta de memória, a todos os títulos. É preocupação que tenho e não só de agora; preocupa-me imenso o que creio se está a tentar formar no horizonte.
Por agora fico-me, para meditar, com a Igreja da Memória, património material que muito aprecio, também por razões familiares.
AC
Eleições europeias. ENGANEI-ME.
Em quê?
Que o PS ganhava? Acertei.
Ganhava por poucos? Acertei; a minha previsão era de à volta de 5% a mais. Mas é claro que não sou da EUROSONDAGEM (que anunciou o fragor!!)
Que PSD/ CDS/ PP perdia? Acertei.
Pulverização de votos? Acertei.
Marinho Pinto poderia ganhar? Acertei.
Abstenções favoreceriam os do costume? Acertei.
Alguns fantoches desapareceriam, ou iniciavam esse ciclo? Acertei.
ONDE ME ENGANEI?
No meu post anterior, acerca dos pavões.
ENGANEI-ME , e MUITO. Os pavões não se calaram, não se calam.
E está confirmado, nem face aos resultados se apercebem das figuras ridículas que protagonizam.
Que tristeza.
AC
Em quê?
Que o PS ganhava? Acertei.
Ganhava por poucos? Acertei; a minha previsão era de à volta de 5% a mais. Mas é claro que não sou da EUROSONDAGEM (que anunciou o fragor!!)
Que PSD/ CDS/ PP perdia? Acertei.
Pulverização de votos? Acertei.
Marinho Pinto poderia ganhar? Acertei.
Abstenções favoreceriam os do costume? Acertei.
Alguns fantoches desapareceriam, ou iniciavam esse ciclo? Acertei.
ONDE ME ENGANEI?
No meu post anterior, acerca dos pavões.
ENGANEI-ME , e MUITO. Os pavões não se calaram, não se calam.
E está confirmado, nem face aos resultados se apercebem das figuras ridículas que protagonizam.
Que tristeza.
AC
sexta-feira, 23 de maio de 2014
HOMEM DE PALAVRA
O que é um homem de palavra?
O que é detentor de valores, interiorizados, bem alicerçados. Que, na vida quotidiana, as suas postura e acções confirmam plenamente a concretização das suas palavras.
Valores como honestidade (intelectual e material), ser digno de confiança. Valores, estes e outros, muito importantes, indicadores claros de carácter.
Naquela coisa a que vulgarmente se chama as elites dirigentes (na política e em outros sectores da sociedade) e onde abunda a cartilagem no lugar onde os decentes têm coluna vertebral (vértebras ósseas), valores como os supra referidos escasseiam.
Lembrei-me disto a propósito de um "Zapping" que fiz esta tarde pelos media nacionais através da NET.
A mentira dos números, de todos os lados, o anúncio em catadupa do que uns e outros vão fazer sem nunca dizerem nem sequer vagamente - ZERO - como o vão fazer, que etapas, etc.
O branqueamento do passado. A gritaria e falta de educação do costume.
Enfim, sempre estou para ver o que os meus concidadãos vão fazer. Eu vou votar e não é NULO. Como sempre fiz. Sem excepção.
Como me refiro acima à falta de educação, há uma narrativa sempre em voga que defende que na política e nos jogos parlamentares há muita gritaria, vozearia, etc, que nada tem de falta de educação. É muito engraçado, dizem que é mesmo assim.
Pela minha parte continuo a duvidar das pessoas que são educadas numa ocasião e noutras nem tanto (não vou usar o termo ordinárias).
Mas da minha experiência de vida, lembro-me sempre do ano de 1996, 8 de Julho, em frente à igreja nos Jerónimos. Competia-me ser a primeira linha de recepção protocolar. E estendi a mão a retribuir o cumprimento dos altos dignatários que me estenderam a mão. Sei bem os que o não fizeram. A sua conduta política posterior confirmou o que observei nessa manhã de Julho. Sobranceria, pesporrência, falta de educação.
Sei também de um senhor (????) que uma vez em visita oficial ao Porto/ Douro, não cumprimentou aquele que na altura era o "dono da casa" que ia ser visitada. Não era precisa sua conduta posterior, desgraçada, para avaliar o carácter do senhor (????).
Comovo-me pouco com as palavras de certos senhores na actualidade, e que se acham os donos do País. Porque me recordo, entre outras coisas, como sobretudo um senhor (????) tratou o seu antecessor.
Homem de palavra? Precisávamos de imensos.
AC
O que é um homem de palavra?
O que é detentor de valores, interiorizados, bem alicerçados. Que, na vida quotidiana, as suas postura e acções confirmam plenamente a concretização das suas palavras.
Valores como honestidade (intelectual e material), ser digno de confiança. Valores, estes e outros, muito importantes, indicadores claros de carácter.
Naquela coisa a que vulgarmente se chama as elites dirigentes (na política e em outros sectores da sociedade) e onde abunda a cartilagem no lugar onde os decentes têm coluna vertebral (vértebras ósseas), valores como os supra referidos escasseiam.
Lembrei-me disto a propósito de um "Zapping" que fiz esta tarde pelos media nacionais através da NET.
A mentira dos números, de todos os lados, o anúncio em catadupa do que uns e outros vão fazer sem nunca dizerem nem sequer vagamente - ZERO - como o vão fazer, que etapas, etc.
O branqueamento do passado. A gritaria e falta de educação do costume.
Enfim, sempre estou para ver o que os meus concidadãos vão fazer. Eu vou votar e não é NULO. Como sempre fiz. Sem excepção.
Como me refiro acima à falta de educação, há uma narrativa sempre em voga que defende que na política e nos jogos parlamentares há muita gritaria, vozearia, etc, que nada tem de falta de educação. É muito engraçado, dizem que é mesmo assim.
Pela minha parte continuo a duvidar das pessoas que são educadas numa ocasião e noutras nem tanto (não vou usar o termo ordinárias).
Mas da minha experiência de vida, lembro-me sempre do ano de 1996, 8 de Julho, em frente à igreja nos Jerónimos. Competia-me ser a primeira linha de recepção protocolar. E estendi a mão a retribuir o cumprimento dos altos dignatários que me estenderam a mão. Sei bem os que o não fizeram. A sua conduta política posterior confirmou o que observei nessa manhã de Julho. Sobranceria, pesporrência, falta de educação.
Sei também de um senhor (????) que uma vez em visita oficial ao Porto/ Douro, não cumprimentou aquele que na altura era o "dono da casa" que ia ser visitada. Não era precisa sua conduta posterior, desgraçada, para avaliar o carácter do senhor (????).
Comovo-me pouco com as palavras de certos senhores na actualidade, e que se acham os donos do País. Porque me recordo, entre outras coisas, como sobretudo um senhor (????) tratou o seu antecessor.
Homem de palavra? Precisávamos de imensos.
AC
quinta-feira, 22 de maio de 2014
A PROPÓSITO DE FRENESIM
Repteis rastejam por todo o lado. Algumas das serpentes, largaram a pele nas alturas que a natureza manda.
Mas existe umas espécie de serpentes que, como num dos filmes do Indiana Jones, têm lá dentro muitas serpentezinhas, que constantemente largaram e que lhe facilitaram a vida. E mudam de pele a todo o momento, conforme convém.
Deve ser por isso que continuam a dizer asneiras atrás de asneiras, e subsistem porque montaram rede imensa de levitação.
E viveram muito até hoje à conta do mérito de alguns, esses sim e sobretudo um, da cultura, visão, humanismo, verticalidade, liberdade. Infelizmente recentemente falecido e, apesar de alguma idade já, nunca aldrabou factos nem cronologias. Tinha noção de Nação, de País, e não olhava Portugal como a sua quinta.
A ele muito devemos. Como na altura referi, publicamente aqui, que descanse em paz, como muito merece.
AC
Repteis rastejam por todo o lado. Algumas das serpentes, largaram a pele nas alturas que a natureza manda.
Mas existe umas espécie de serpentes que, como num dos filmes do Indiana Jones, têm lá dentro muitas serpentezinhas, que constantemente largaram e que lhe facilitaram a vida. E mudam de pele a todo o momento, conforme convém.
Deve ser por isso que continuam a dizer asneiras atrás de asneiras, e subsistem porque montaram rede imensa de levitação.
E viveram muito até hoje à conta do mérito de alguns, esses sim e sobretudo um, da cultura, visão, humanismo, verticalidade, liberdade. Infelizmente recentemente falecido e, apesar de alguma idade já, nunca aldrabou factos nem cronologias. Tinha noção de Nação, de País, e não olhava Portugal como a sua quinta.
A ele muito devemos. Como na altura referi, publicamente aqui, que descanse em paz, como muito merece.
AC
Os que nos desgraçam.
Ao olhar para o que fotografei, veio-me à cabeça a envolvente.
A fotografia mostra duas horrorosas, envolvendo um tronco, que bem se pode imaginar ser Portugal.
Mas no meu País, e sobretudo nos últimos tempos, em vez de duas, vejo por aí um frenesim de rastejantes exactamente igual aqueles filmes do "National geographic" sobre a época de acasalamento dos repteis.
Lamentável.
AC
Ao olhar para o que fotografei, veio-me à cabeça a envolvente.
A fotografia mostra duas horrorosas, envolvendo um tronco, que bem se pode imaginar ser Portugal.
Mas no meu País, e sobretudo nos últimos tempos, em vez de duas, vejo por aí um frenesim de rastejantes exactamente igual aqueles filmes do "National geographic" sobre a época de acasalamento dos repteis.
Lamentável.
AC
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Andar para trás dando a ideia de ir para a frente
Ao acordar, sair da cama, e ir fazer o mesmo que o comum dos mortais ao iniciar o dia, ainda estremunhado, olho-me ao espelho e cada vez mais vezes me interrogo se não estarei a ficar ""tantan"" .
É que ao ouvir o rádio enquanto estou na casa de banho, ao ouvir a minha mulher quando ainda estou a sair do chuveiro sobre o que viu nos noticiários matinais das TV's (ela não desiste destas torturas matinais) fico com a cabeça baralhada quanto ao que de facto se está a passar no meu desgraçado País.
E cada vez mais me parece que, em vez de ter quase 10 milhões de concidadãos, tenho entre eles uma série de caranguejos na chamada classe (??) política. Muito ajudados por várias dezenas de escribas e comentadores. Quando se olha, parecem que querem (e berram que assim vai ser) andar para a frente mas, de facto, ponderando bem o que se vai ouvindo, assalta-me a quase certeza de que vão voltar para trás.
Há um pequeno detalhe, decisivo, trágico; o bicho que se vê na fotografia entra na água à vontade, não se afoga mesmo estando lá um bocado.
Andam a lixar-me há variadissimos anos e estou seguro, seguro não não, convicto, de que lixado cada vez mais, passarei o resto dos meus anos de vida. Ah cegonha, se soubesse onde andas ias pagar-mas todas, malvada, que não tinhas GPS e aqui me largaste.
AC
Ao acordar, sair da cama, e ir fazer o mesmo que o comum dos mortais ao iniciar o dia, ainda estremunhado, olho-me ao espelho e cada vez mais vezes me interrogo se não estarei a ficar ""tantan"" .
É que ao ouvir o rádio enquanto estou na casa de banho, ao ouvir a minha mulher quando ainda estou a sair do chuveiro sobre o que viu nos noticiários matinais das TV's (ela não desiste destas torturas matinais) fico com a cabeça baralhada quanto ao que de facto se está a passar no meu desgraçado País.
E cada vez mais me parece que, em vez de ter quase 10 milhões de concidadãos, tenho entre eles uma série de caranguejos na chamada classe (??) política. Muito ajudados por várias dezenas de escribas e comentadores. Quando se olha, parecem que querem (e berram que assim vai ser) andar para a frente mas, de facto, ponderando bem o que se vai ouvindo, assalta-me a quase certeza de que vão voltar para trás.
Há um pequeno detalhe, decisivo, trágico; o bicho que se vê na fotografia entra na água à vontade, não se afoga mesmo estando lá um bocado.
Andam a lixar-me há variadissimos anos e estou seguro, seguro não não, convicto, de que lixado cada vez mais, passarei o resto dos meus anos de vida. Ah cegonha, se soubesse onde andas ias pagar-mas todas, malvada, que não tinhas GPS e aqui me largaste.
AC
terça-feira, 20 de maio de 2014
DIA DA MARINHA em 2014, celebrado em Cascais,
Tive oportunidade de presenciar várias das celebrações do dia da Marinha. Este ano em Cascais, vila lindíssima, onde se está muito repousadamente. Pude deambular pelo que estava exposto na zona da cidadela, pude fruir o bom concerto público na noite de 16 de Maio dentro da cidadela.
Por mão amiga, fui um penetra, e assisti ao espectacular concerto oficial na noite de 17 de Maio, no auditório Sra Boa Nova.
Passei o Domingo 18 de Maio em Cascais, vendo de manhã os preparativos para a principal cerimónia - desfile militar - e para os posteriores exercícios de demonstração de capacidades na baía de Cascais, e a eles depois assistindo.
Depois de almoço na marina, deliciei-me a ver (desfile naval) passar vários dos navios da nossa Marinha, a briosa Marinha de Guerra de Portugal.20 de Maio é a data da chegada da Armada de Vasco da Gama a Calecute, em 1498, Armada que salvo erro tinha largado de Portugal em 8 de Julho do ano anterior.
A Marinha comemora, portanto, a realização de um feito, o cumprimento de uma missão, a concretização de projecto.
A Cascais arribou séculos atrás o navio Bérrio, dando novas da concretização do feito de Vasco da Gama na Índia.Trabalhar honestamente pelo País. Concretizar. Cumprir.
Que triste que esta palavras estejam fora de uso no meu País.
Partilho fotografias das inúmeras que tirei nesses dias.
AC
Tive oportunidade de presenciar várias das celebrações do dia da Marinha. Este ano em Cascais, vila lindíssima, onde se está muito repousadamente. Pude deambular pelo que estava exposto na zona da cidadela, pude fruir o bom concerto público na noite de 16 de Maio dentro da cidadela.
Por mão amiga, fui um penetra, e assisti ao espectacular concerto oficial na noite de 17 de Maio, no auditório Sra Boa Nova.
Passei o Domingo 18 de Maio em Cascais, vendo de manhã os preparativos para a principal cerimónia - desfile militar - e para os posteriores exercícios de demonstração de capacidades na baía de Cascais, e a eles depois assistindo.
Depois de almoço na marina, deliciei-me a ver (desfile naval) passar vários dos navios da nossa Marinha, a briosa Marinha de Guerra de Portugal.20 de Maio é a data da chegada da Armada de Vasco da Gama a Calecute, em 1498, Armada que salvo erro tinha largado de Portugal em 8 de Julho do ano anterior.
A Marinha comemora, portanto, a realização de um feito, o cumprimento de uma missão, a concretização de projecto.
A Cascais arribou séculos atrás o navio Bérrio, dando novas da concretização do feito de Vasco da Gama na Índia.Trabalhar honestamente pelo País. Concretizar. Cumprir.
Que triste que esta palavras estejam fora de uso no meu País.
Partilho fotografias das inúmeras que tirei nesses dias.
AC
segunda-feira, 19 de maio de 2014
PORTUGAL
A pouca vergonha continua, de todos os lados. Este desgraçado País, que há pouco mais de 115 anos vivia à luz de velas, lamparinas e etc, exemplo gritante do sub-desenvolvimento caseiro, é todos os dias agredido, de todo o lado. Desde muito discutíveis relojoeiros (?!?), a falsos profetas, a mentirosos com doutoramento, a ventríloquos de má fama.
Pois 115 anos passaram depressa, e industrialização, a sério, é coisa que neste País nunca existiu.
Mas com 150 medidas, ou com 80, ou ...........deve estar quase.
Um País onde, quando uma gasolineira fecha um mês, ou se deixam de remeter para fora uns popós, fica logo com 37º de febre, é uma anedota de País.
O que é anedótico é ver 99,9% dos meus concidadãos entusiasmados com as promessas de todos os lados.
Mas ninguém se interroga de onde chegam as coisas? O que chega à mesa, ao depósito de combustível, à farmácia, ao hospital? Ou acreditam que é por milagre?
Mas será que ninguém percebe o que nos pode voltar a acontecer?
AC
Pois 115 anos passaram depressa, e industrialização, a sério, é coisa que neste País nunca existiu.
Mas com 150 medidas, ou com 80, ou ...........deve estar quase.
Um País onde, quando uma gasolineira fecha um mês, ou se deixam de remeter para fora uns popós, fica logo com 37º de febre, é uma anedota de País.
O que é anedótico é ver 99,9% dos meus concidadãos entusiasmados com as promessas de todos os lados.
Mas ninguém se interroga de onde chegam as coisas? O que chega à mesa, ao depósito de combustível, à farmácia, ao hospital? Ou acreditam que é por milagre?
Mas será que ninguém percebe o que nos pode voltar a acontecer?
AC
19 Maio 2014 - 19 Maio 1973
Faz hoje, mais ao fim do dia, 41 anos que, pelas 2340 horas, quando embarcado no navio onde fiz a comissão de serviço, navegando em ocultação total de luzes, em postos de combate/ bordadas como era necessário na zona, fui/ fomos atacados por bombordo no rio Cacheu, na Guiné, hoje Guiné-Bissau.
Tive muita sorte, como quase todos os outros que estávamos no exterior do navio, envolvidos pela escuridão, apenas ferida pelo espectacular luar africano.
Morreu um comando africano que, como muitos outros no exterior do navio, estava deitado no convés, no caso dele atrás da peça de vante, e junto a quem rebentou o primeiro e único projéctil/ granada lançado pelos então guerrilheiros do PAIGC.
Houve também vários feridos. Houve um pequeno incêndio. O navio teve danos, inclusive um pequeno rombo abaixo da linha de água.
Passadas umas semanas, um relatório da DGS confirmava a morte de todo o grupo de guerrilheiros atacantes.
Não era de esperar o contrário, pois tinham que infiltrar-se pelas densas árvores junto ao rio, até ao rio, e ainda que sem serem vistos de bordo, a reação de fogo do navio e de todo o pessoal armado que ia no exterior e que terá durado nem um minuto, varreu com aço, literalmente, toda a área.
Como se viu na manhã seguinte ao ataque, quando voltámos ao local, via-se no arvoredo da margem uma zona enorme quase circular de árvores zurzidas, sem ramos pequenos, sem casca, tudo madeira branca.
41 ANOS. O tempo voa. Eu não esqueço.
Fui um dos que não morri. Por acaso, destino.
Andam para aí muitos que não esquecem nada.
Porque quase nada, ou mesmo nada, sabem.
Sobretudo não sabem respeitar. Cidadãos, instituições, valores.
AC
Faz hoje, mais ao fim do dia, 41 anos que, pelas 2340 horas, quando embarcado no navio onde fiz a comissão de serviço, navegando em ocultação total de luzes, em postos de combate/ bordadas como era necessário na zona, fui/ fomos atacados por bombordo no rio Cacheu, na Guiné, hoje Guiné-Bissau.
Tive muita sorte, como quase todos os outros que estávamos no exterior do navio, envolvidos pela escuridão, apenas ferida pelo espectacular luar africano.
Morreu um comando africano que, como muitos outros no exterior do navio, estava deitado no convés, no caso dele atrás da peça de vante, e junto a quem rebentou o primeiro e único projéctil/ granada lançado pelos então guerrilheiros do PAIGC.
Houve também vários feridos. Houve um pequeno incêndio. O navio teve danos, inclusive um pequeno rombo abaixo da linha de água.
Passadas umas semanas, um relatório da DGS confirmava a morte de todo o grupo de guerrilheiros atacantes.
Não era de esperar o contrário, pois tinham que infiltrar-se pelas densas árvores junto ao rio, até ao rio, e ainda que sem serem vistos de bordo, a reação de fogo do navio e de todo o pessoal armado que ia no exterior e que terá durado nem um minuto, varreu com aço, literalmente, toda a área.
Como se viu na manhã seguinte ao ataque, quando voltámos ao local, via-se no arvoredo da margem uma zona enorme quase circular de árvores zurzidas, sem ramos pequenos, sem casca, tudo madeira branca.
41 ANOS. O tempo voa. Eu não esqueço.
Fui um dos que não morri. Por acaso, destino.
Andam para aí muitos que não esquecem nada.
Porque quase nada, ou mesmo nada, sabem.
Sobretudo não sabem respeitar. Cidadãos, instituições, valores.
AC
sábado, 17 de maio de 2014
Ainda a propósito das loas do Governo, e das contra-loas das oposições.
Como costumo fazer, apenas ao Sábado, a única condescendência para com os "media" de papel, comprei o jornal, um apenas. Os meus vizinhos da pastelaria, tinham muitos outros jornais e revistas.
Depois de ler o meu, e olhar para os títulos dos "media" dos vizinhos, decidi que quando chegasse a casa voltaria a publicar uma coisa que já tinha postado, pouco depois do início do meu blogue, em 11 de Dezembro passado.
Aqui está.
Governo, este e todos os anteriores, oposições, estas e outras do passado, senadores, etc, actuam sempre e cada vez mais, para dar um grande realismo ao mosaico que uma vez fotografei.
Bom fim de semana.
AC
Como costumo fazer, apenas ao Sábado, a única condescendência para com os "media" de papel, comprei o jornal, um apenas. Os meus vizinhos da pastelaria, tinham muitos outros jornais e revistas.
Depois de ler o meu, e olhar para os títulos dos "media" dos vizinhos, decidi que quando chegasse a casa voltaria a publicar uma coisa que já tinha postado, pouco depois do início do meu blogue, em 11 de Dezembro passado.
Aqui está.
Governo, este e todos os anteriores, oposições, estas e outras do passado, senadores, etc, actuam sempre e cada vez mais, para dar um grande realismo ao mosaico que uma vez fotografei.
Bom fim de semana.
AC
sexta-feira, 16 de maio de 2014
ARTISTAS
Esta construção na areia, que há dias observei, fez recordar-me que Portugal está cada vez mais um País de "artistas" (!!!).
Os verdadeiros, que, dotados pela natureza, têm efectiva criatividade, imaginação, e se tornaram detentores de boa técnica. Por exemplo, artistas plásticos, pintores, arquitectos, actores, Etc.
Outros "artistas", e já vêm de antes do 25 de Abril de 1974, existem ás centenas. São os grandes "artistas" portugueses.
Mas nas últimas três décadas, parecem cogumelos.
E com o passar do tempo, vejo-os cada vez mais refinados na matreirice. Muitos "artistas", que corrompem a vida nacional.
Há de todos os tipos, mas todos entroncam na família "dos sem vergonha".
A muitos, o povinho chama muita coisa, mas as mães e avós desses artistas sempre chamadas à colação, não terão grande culpa.
Naturalmente, que Portugal não tem o monopólio dos "artistas".
Por esse mundo fora anda muita gente (um dos tipos de artistas bons e que se fazem pagar bem (escritórios)) a tratar de melhorar a vida dos "artistas" em geral.
Cá dentro, basta ler os jornais, e ver os sábios, os senadores, os ex-ministros, os ex-qualquer coisa, a safarem o bom nome (???) das safadezas / negociatas / compadrio onde andaram metidos.
Lá fora, na mesma senda, estão a tratar de ver se conseguem, definitivamente, apagar o rasto de muitos "artistas". O rasto pestilento de cada um desses muitos "artistas".
Estou em crer que haverá já muita gente a arquivar tudo e mais alguma coisa, antes que desapareça dos motores de busca. É a minha esperança.
Para que esteja sempre presente a pouca vergonha de muitos que por aí andam.
Os que roubaram equipamentos de caber no bolso, os que nada faziam lá fora e para lá vão voltar, os que testemunham a favor de gentinha reles como eles, os que não pagaram o que deviam, os pesporrentes irritados nos aeroportos por terem de tirar os cintos como o comum dos cidadãos, os que tratam/ trataram de negociatas durante as sessões a que estavam obrigados a assistir.
Parei, porque a lista não tem fim.
AC
PS: em 17 de Maio, ao reler este post, devo acrescentar, que creio existirem algumas pessoas por esse mundo fora que poderão ter sido ou estarem a ser injustamente acusadas disto ou daquilo, caluniadas. Para esses casos, poderá fazer sentido o que pretendem fazer de limpeza nos motores de busca. Mas, interrogo-me, essa medida não vai é favorecer a canalha que anda por esse mundo fora, canalha que deitará a mão a todos os seus poderosos recursos, para se limparem? Tenho esta grande dúvida.
Para os injustiçados, devia isso sim, ser obrigatório colocar na NET as acções transitadas em julgado, ilibando-os de qualquer "wrong doing".
AC
Esta construção na areia, que há dias observei, fez recordar-me que Portugal está cada vez mais um País de "artistas" (!!!).
Os verdadeiros, que, dotados pela natureza, têm efectiva criatividade, imaginação, e se tornaram detentores de boa técnica. Por exemplo, artistas plásticos, pintores, arquitectos, actores, Etc.
Outros "artistas", e já vêm de antes do 25 de Abril de 1974, existem ás centenas. São os grandes "artistas" portugueses.
Mas nas últimas três décadas, parecem cogumelos.
E com o passar do tempo, vejo-os cada vez mais refinados na matreirice. Muitos "artistas", que corrompem a vida nacional.
Há de todos os tipos, mas todos entroncam na família "dos sem vergonha".
A muitos, o povinho chama muita coisa, mas as mães e avós desses artistas sempre chamadas à colação, não terão grande culpa.
Naturalmente, que Portugal não tem o monopólio dos "artistas".
Por esse mundo fora anda muita gente (um dos tipos de artistas bons e que se fazem pagar bem (escritórios)) a tratar de melhorar a vida dos "artistas" em geral.
Cá dentro, basta ler os jornais, e ver os sábios, os senadores, os ex-ministros, os ex-qualquer coisa, a safarem o bom nome (???) das safadezas / negociatas / compadrio onde andaram metidos.
Lá fora, na mesma senda, estão a tratar de ver se conseguem, definitivamente, apagar o rasto de muitos "artistas". O rasto pestilento de cada um desses muitos "artistas".
Estou em crer que haverá já muita gente a arquivar tudo e mais alguma coisa, antes que desapareça dos motores de busca. É a minha esperança.
Para que esteja sempre presente a pouca vergonha de muitos que por aí andam.
Os que roubaram equipamentos de caber no bolso, os que nada faziam lá fora e para lá vão voltar, os que testemunham a favor de gentinha reles como eles, os que não pagaram o que deviam, os pesporrentes irritados nos aeroportos por terem de tirar os cintos como o comum dos cidadãos, os que tratam/ trataram de negociatas durante as sessões a que estavam obrigados a assistir.
Parei, porque a lista não tem fim.
AC
PS: em 17 de Maio, ao reler este post, devo acrescentar, que creio existirem algumas pessoas por esse mundo fora que poderão ter sido ou estarem a ser injustamente acusadas disto ou daquilo, caluniadas. Para esses casos, poderá fazer sentido o que pretendem fazer de limpeza nos motores de busca. Mas, interrogo-me, essa medida não vai é favorecer a canalha que anda por esse mundo fora, canalha que deitará a mão a todos os seus poderosos recursos, para se limparem? Tenho esta grande dúvida.
Para os injustiçados, devia isso sim, ser obrigatório colocar na NET as acções transitadas em julgado, ilibando-os de qualquer "wrong doing".
AC
quinta-feira, 15 de maio de 2014
DIZEM-ME QUE ESTÁ TUDO BEM, CADA VEZ MELHOR!!
Eu não acredito.
Alguns concidadãos, provavelmente, acreditam que sou pessimista, que tenho uma visão derrotista e calamitosa. Mas eu só vou anotando factos. E percebo as posições de alguns, esforço-me por isso, e para tal, procuro saber as suas actividades, profissões, se estão ou não encostados ao Estado, ou a certos grupos, percursos profissionais e académicos, etc.
Quase 900 anos de história, os Descobrimentos, e outras coisas do passado, não me colocam a comida na mesa, a mim e aos meus. Nem me pagam a farmácia, as portagens, as contas de casa.
Há tempos, um dos meus, falava-me com alguma preocupação sobre possíveis evoluções (más) de certos sectores de actividade, certas empresas, certos grupos. Refiro-me a este rectângulo à beira-mar plantado.
Recordo-me das conversas com um grande amigo, em 2000, quando estávamos a trabalhar no EUA e, infelizmente, tempos atrás, ele reconheceu que eu tinha razão em quase tudo que na altura referi.
Devia ser já a minha visão derrotista, calamitosa, etc.
Mas eu só vou anotando factos.
Alguns dos últimos factos:
Um banco espanhol, que actuava à décadas em Portugal, vai-se embora.
A onda de prejuízos de vários bancos, prossegue.
Adesão de quase uma centena de oficiais da Força Aérea Portuguesa à AOFA.
O Ministro dos militares (porque Defesa Nacional não é só coisa militar, nem pouco mais ao menos) parece que se prepara para convencer o patético governo a dar quase todos os poderes ao CEMGFA, mas basicamente, ele só quer é despachar com um chefe. Para ter mais tempo livre, certamente. Estes políticos não estão bem a ver o "caldinho" que andam a construir.
"Espirros" e "constipações", designadamente na Grécia, mostram a consistência disto tudo.
Mas eu só vou anotando factos. Esses sim, parecem-me, com um elevado índice de calamidade. Talvez não já daqui a dias. Mas aguardemos pelos factos no fim do primeiro semestre de 2015.
Oxalá não estejamos como na fotografia. Gostava de não acertar.
AC
Eu não acredito.
Alguns concidadãos, provavelmente, acreditam que sou pessimista, que tenho uma visão derrotista e calamitosa. Mas eu só vou anotando factos. E percebo as posições de alguns, esforço-me por isso, e para tal, procuro saber as suas actividades, profissões, se estão ou não encostados ao Estado, ou a certos grupos, percursos profissionais e académicos, etc.
Quase 900 anos de história, os Descobrimentos, e outras coisas do passado, não me colocam a comida na mesa, a mim e aos meus. Nem me pagam a farmácia, as portagens, as contas de casa.
Há tempos, um dos meus, falava-me com alguma preocupação sobre possíveis evoluções (más) de certos sectores de actividade, certas empresas, certos grupos. Refiro-me a este rectângulo à beira-mar plantado.
Recordo-me das conversas com um grande amigo, em 2000, quando estávamos a trabalhar no EUA e, infelizmente, tempos atrás, ele reconheceu que eu tinha razão em quase tudo que na altura referi.
Devia ser já a minha visão derrotista, calamitosa, etc.
Mas eu só vou anotando factos.
Alguns dos últimos factos:
Um banco espanhol, que actuava à décadas em Portugal, vai-se embora.
A onda de prejuízos de vários bancos, prossegue.
Adesão de quase uma centena de oficiais da Força Aérea Portuguesa à AOFA.
O Ministro dos militares (porque Defesa Nacional não é só coisa militar, nem pouco mais ao menos) parece que se prepara para convencer o patético governo a dar quase todos os poderes ao CEMGFA, mas basicamente, ele só quer é despachar com um chefe. Para ter mais tempo livre, certamente. Estes políticos não estão bem a ver o "caldinho" que andam a construir.
"Espirros" e "constipações", designadamente na Grécia, mostram a consistência disto tudo.
Mas eu só vou anotando factos. Esses sim, parecem-me, com um elevado índice de calamidade. Talvez não já daqui a dias. Mas aguardemos pelos factos no fim do primeiro semestre de 2015.
Oxalá não estejamos como na fotografia. Gostava de não acertar.
AC
O Poder e os cidadãos. Problemas nossos
Parece que o actual inquilino de Belém está preocupado, com várias coisas, dizem.
Dizem-me, porque não li/ não ouvi, que terá chamado à atenção para o problema poder - afastado do povo. Qualquer coisa deste género.
Salvo melhor opinião, existe uma palavra em português - confiança - e uma outra - respeito - que traduzem valores essenciais/ indispensáveis para que as coisas em sociedade decorram razoavelmente bem.
Estas palavras, como muitas outras, parecem desaparecidas do mundo contemporâneo português.
Que respeito e confiança se pode ter no actual Presidente da República?
Que respeito merecem no presente alguns dos seus antecessores?
O actual governo não me merece um miligrama de respeito.
O anterior, assente em mentiras e manipulação, parece-me que serviu de modelo.
O que sobreviveu meses, que nem soube ler o discurso de posse, creio que idem.
E o anterior a esse, cujo PM fugiu às suas responsabilidades?
E o antes desse que também fugiu?
E os das maiorias, que foram os iniciadores dos monstros?
E os anteriores, das outras bancarrotas, e do desconhecimento de dossiers, que foram os primeiros alicerces da bagunça actual?
Foram, e são, problemas nossos.
Com a sucessão de asneiras, décadas de asneiras, de que foi contribuinte líquido, o PR está preocupado? Duvido.
Foram, e são, problemas nossos.
AC
terça-feira, 13 de maio de 2014
ELEIÇÕES EUROPEIAS.
Vou votar, como sempre fiz nestes 40 anos. E nunca votei branco ou nulo. Só eventual doença me impedirá de, no dia 25 de Maio próximo, cumprir o meu dever de cidadão. Nenhum tiranete, hipernacionalista, ou politicamente correcto me tirará isso.
Mas, confesso, que nas próximas eleições nacionais gostava que a esmagadora maioria dos meus concidadãos não comparecesse nas urnas. O que fariam os nossos "queridos" presidente da República, e restantes políticos, com uma abstenção para aí de 80 a 90%?
Admito que não seja exequível.
AC
Vou votar, como sempre fiz nestes 40 anos. E nunca votei branco ou nulo. Só eventual doença me impedirá de, no dia 25 de Maio próximo, cumprir o meu dever de cidadão. Nenhum tiranete, hipernacionalista, ou politicamente correcto me tirará isso.
Mas, confesso, que nas próximas eleições nacionais gostava que a esmagadora maioria dos meus concidadãos não comparecesse nas urnas. O que fariam os nossos "queridos" presidente da República, e restantes políticos, com uma abstenção para aí de 80 a 90%?
Admito que não seja exequível.
AC
terça-feira, 6 de maio de 2014
Não posso, infelizmente, sair deste filme.
Saída limpa, saída suja, saída aos trambolhões. Carta de intenções. Boas e más intenções.
Caímos na desgraça ainda mais desgraçada em 2011, por obra e graça do espírito santo. Certamente. Não houve um único político responsável!!!!!
De 2011 para cá, dizem-se, muito responsáveis!!!!!
O meu País está definitivamente uma palhaçada, ou uma tragédia, ou comédia boçal, o que quiserem.
Consenso, concórdia, dignidade, honestidade intelectual, probidade, verdade, estas palavras e muitas outras desapareceram do meu País.
Deve ser culpa do acordo ortográfico ou, então, do (desculpem alguns) aborto ortográfico.
Que diferente é Lisboa, Porto, Setúbal, Coimbra, Aveiro, de certas zonas do interior.
Felizmente.
Ao menos aí ainda consigo alhear-me dos políticos de todas as cores sem excepção.
Um luxo, o ar, a serenidade, ausência de aldrabões, longe dos "media" por uns dias. Mas até quando?
AC
Saída limpa, saída suja, saída aos trambolhões. Carta de intenções. Boas e más intenções.
Caímos na desgraça ainda mais desgraçada em 2011, por obra e graça do espírito santo. Certamente. Não houve um único político responsável!!!!!
De 2011 para cá, dizem-se, muito responsáveis!!!!!
O meu País está definitivamente uma palhaçada, ou uma tragédia, ou comédia boçal, o que quiserem.
Consenso, concórdia, dignidade, honestidade intelectual, probidade, verdade, estas palavras e muitas outras desapareceram do meu País.
Deve ser culpa do acordo ortográfico ou, então, do (desculpem alguns) aborto ortográfico.
Que diferente é Lisboa, Porto, Setúbal, Coimbra, Aveiro, de certas zonas do interior.
Felizmente.
Ao menos aí ainda consigo alhear-me dos políticos de todas as cores sem excepção.
Um luxo, o ar, a serenidade, ausência de aldrabões, longe dos "media" por uns dias. Mas até quando?
AC
sábado, 3 de maio de 2014
PORTAS
Há portas e.........portas.
De madeira maciça, folheadas, alumínio, ferro, pintadas, enferrujadas, etc.
Portas bonitas, bem conservadas, outras deixadas ao abandono, sem manutenção. Portas nas cidades, nas vilas, nas aldeias, nos lugares.
Portas que contam histórias, e portas de quem se podem contar muitas histórias quase todas verdadeiras.
Portas do interior profundo de Portugal Continental, como podem observar na fotografia.
Portas sem interior, e com profundeza negra.
Portas que nada escondem, abertas ou fechadas que estejam. Portas há que julgam poder esconder mas, mesmo sem as abrir, se sabe facilmente a pouca vergonha que está por trás.
Há portas e..... portas.
AC
sexta-feira, 2 de maio de 2014
"ESTOU ENTALADO"
Vejo, ouço, dizem para aí, que os nossos credores, aqueles que nos têm esmifrado para já não falar da Alemanha que aparentemente tem ganho milhares de milhões com a história das bancarrotas de três países, querem/ recomendam com voz grossa, mudanças/ reformas profundas e duradouras em Portugal, para corte definitivo com o passado.
De outro lado, só vejo pantomineiros e pantomineiras a pregar o regresso ao passado. Todas as cores o fazem, ainda que uns sejam mais maliciosamente dissimulados, a ver se a coisa pega.
Estou desgraçado.
Cada vez mais me sinto como o Indiana Jones, naquele filme em que esmagado contra a parede via a da frente cheia de lanças a aproximar-se perigosamente do peito. Ainda por cima não descortino loura jeitosa que vença o horror aos insectos e puxe a alavanca salvadora.
Estou mesmo entalado (não posso usar aqui o vernáculo, sorry)
AC
Vejo, ouço, dizem para aí, que os nossos credores, aqueles que nos têm esmifrado para já não falar da Alemanha que aparentemente tem ganho milhares de milhões com a história das bancarrotas de três países, querem/ recomendam com voz grossa, mudanças/ reformas profundas e duradouras em Portugal, para corte definitivo com o passado.
De outro lado, só vejo pantomineiros e pantomineiras a pregar o regresso ao passado. Todas as cores o fazem, ainda que uns sejam mais maliciosamente dissimulados, a ver se a coisa pega.
Estou desgraçado.
Cada vez mais me sinto como o Indiana Jones, naquele filme em que esmagado contra a parede via a da frente cheia de lanças a aproximar-se perigosamente do peito. Ainda por cima não descortino loura jeitosa que vença o horror aos insectos e puxe a alavanca salvadora.
Estou mesmo entalado (não posso usar aqui o vernáculo, sorry)
AC
As pontes.
Há muitas, em Portugal, do tempo dos romanos, do estado novo, do século XIX, do final do século XX.
Mas faltam as mais importantes, entre as pessoas. Enquanto não se inverter esta tragédia, a da malandragem sucessivamente nos poderes públicos, não vamos lá.
Sem pontes, não se passa para lado nenhum. Estagna-se.
AC
Há muitas, em Portugal, do tempo dos romanos, do estado novo, do século XIX, do final do século XX.
Mas faltam as mais importantes, entre as pessoas. Enquanto não se inverter esta tragédia, a da malandragem sucessivamente nos poderes públicos, não vamos lá.
Sem pontes, não se passa para lado nenhum. Estagna-se.
AC
quinta-feira, 1 de maio de 2014
A propósito de, Formação, Requalificação e a Geração melhor formada/ preparada.
Como os meus concidadãos estarão recordados, houve um senhor que teve uma paixão antes de fugir.
Deixou-nos para ir tratar de outros desgraçados. Fartou-se dos desgraçados de cá.
Depois aturámos outro senhor, senhor com letra escrita a tinta invisível. Também fugiu.
Aos desastres até aí, sabe-se os desastres que se seguiram, ou seja, de desastre em desastre até ver se estoiramos completamente.
Na actualidade, a sem vergonha tem cor diferente, mas continuam as mesmas moscas e varejeiras a esvoaçar por sobre as nossas desgraçadas cabeças, que já começam a estar exangues, tal como os corpos e as mentes.
Não caem dentes a ninguém, não crescem narizes a ninguém.
Os portugueses uma vez, vários anos atrás, votaram nas mães e nas avós.
Aí está o resultado à vista: há pelo menos 20/ 25 anos que os filhos nos esmagam.
Não tenho dúvida alguma, desde há décadas, a geração de políticos caseiros é a mais bem formada de sempre. Todos muito semelhantes.
Não param de nos oferecer vaselina para nos poupar as dores, dizendo que agora até já vem com analgésico. Mudam também periodicamente a cor exterior dos tubos de vaselina, para não ficarmos muito traumatizados.
Só doridos, que já não nos podemos sentar.
Estão todos bem formados e requalificados, nas academias de mal fazer, nos politécnicos de bem nos torturar, nas universidades de bem nos enganarem.
O que me entristece é ver e ouvir familiares e amigos a acreditar nas sucessivas loas.
No que ouviram ontem e hoje, por exemplo também.
Como vêm fazendo com todas as cores diferentes, nas últimas duas décadas. Mas admiram-se sempre, e estão sempre irritados passados poucos meses de cada eleição.
Faltam as universidades de bem abrir os olhos.
AC
Como os meus concidadãos estarão recordados, houve um senhor que teve uma paixão antes de fugir.
Deixou-nos para ir tratar de outros desgraçados. Fartou-se dos desgraçados de cá.
Depois aturámos outro senhor, senhor com letra escrita a tinta invisível. Também fugiu.
Aos desastres até aí, sabe-se os desastres que se seguiram, ou seja, de desastre em desastre até ver se estoiramos completamente.
Na actualidade, a sem vergonha tem cor diferente, mas continuam as mesmas moscas e varejeiras a esvoaçar por sobre as nossas desgraçadas cabeças, que já começam a estar exangues, tal como os corpos e as mentes.
Não caem dentes a ninguém, não crescem narizes a ninguém.
Os portugueses uma vez, vários anos atrás, votaram nas mães e nas avós.
Aí está o resultado à vista: há pelo menos 20/ 25 anos que os filhos nos esmagam.
Não tenho dúvida alguma, desde há décadas, a geração de políticos caseiros é a mais bem formada de sempre. Todos muito semelhantes.
Não param de nos oferecer vaselina para nos poupar as dores, dizendo que agora até já vem com analgésico. Mudam também periodicamente a cor exterior dos tubos de vaselina, para não ficarmos muito traumatizados.
Só doridos, que já não nos podemos sentar.
Estão todos bem formados e requalificados, nas academias de mal fazer, nos politécnicos de bem nos torturar, nas universidades de bem nos enganarem.
O que me entristece é ver e ouvir familiares e amigos a acreditar nas sucessivas loas.
No que ouviram ontem e hoje, por exemplo também.
Como vêm fazendo com todas as cores diferentes, nas últimas duas décadas. Mas admiram-se sempre, e estão sempre irritados passados poucos meses de cada eleição.
Faltam as universidades de bem abrir os olhos.
AC
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