Era um País de marinheiros (*).
Não sei se por isso, mas a partir sobretudo de 1700 as elites foram entendendo que esse facto mais o ouro e prata do Brasil chegariam para ir vivendo mais ou menos bem (uns quantos, os do costume, apenas).
Entrou o século XX e foi o que se viu. Estamos no século XXI e é o que se vê.
Mas os descobrimentos e este País de marinheiros sempre foram mote para muita coisa, esquecendo-se que os descobrimentos mais os marinheiros (que há poucos) por si só não nos colocam o pão à mesa.
Mas, pelo que se lê por aí, entre outras interessantes coisas que sempre têm vindo a acontecer, particularmente nos últimos 35/ 40 anos, há sempre uns pândegos que titulam programas e mescambilhas com palavras ligadas à epopeia dos descobrimentos.
O mais interessante quando se depara com certos textos, é redescobrir o que há décadas se sabia já. Mas não ligam.
O mais interessante quando se depara com certos textos, é redescobrir o que há décadas se sabia já. Mas não ligam.
O quê?
Às portas giratórias, entre bancos, e etc.
Pomposamente chamam-lhe "instrumentos "financeiros".
Pomposamente chamam-lhe "instrumentos "financeiros".
Vai-se a ver, quem devia estar a par de como foram evoluindo certos instrumentos financeiros e certos créditos, não se lembra de nada. Amnésia pura. Com uma enorme dose de descarada ausência de vergonha naquelas trombas.
Outra coisa sempre interessante é verificar a repetição de certa terminologia. Por exemplo: conceituado banco, conceituada consultora, conceituado gestor, conceituado banqueiro, auditoria independente (normalmente tão independente que pouco vasculham fora do que lhes colocam à frente do nariz) etc.
Outra coisa sempre interessante é verificar a repetição de certa terminologia. Por exemplo: conceituado banco, conceituada consultora, conceituado gestor, conceituado banqueiro, auditoria independente (normalmente tão independente que pouco vasculham fora do que lhes colocam à frente do nariz) etc.
Engraçado, também, ver os nomes que há 20 anos estavam juntos, que há 20 anos estavam num mesmo conselho de administração.
Nada do que acontece hoje e que andam a querer escrutinar (um bocadinho só.....) e tem contornos claros de, escandaloso, ultrajante, corrupção, roubo, nepotismo, nada acontece por acaso.
Não por acaso as amnésias, não por acaso os silêncios, não por acaso a defesa intransigente deste e daquele bandido, não por acaso a renegociação das dívidas astronómicas e mesmo pornográficas dessa malandragem que por aí se passeia.
Nada é por acaso, tudo se explica, era só quererem.
Mas não querem. De uma ponta a outra do espero político, ainda que alguns finjam com gritinhos.
AC
(*) País de marinheiros; cada vez mais um País de tristes banhistas que mal sabem nadar
(*) País de marinheiros; cada vez mais um País de tristes banhistas que mal sabem nadar
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