sexta-feira, 4 de outubro de 2019

6   OUTUBRO  2019,  Eleições  Legislativas
Até hoje não falhei uma eleição, sempre entreguei o meu voto.
A menos que algo de grave acontecesse até Domingo, lá estarei à abertura das urnas.
Em quem votarei não têm nada com isso.
Mas uma coisa confesso, dei-me ao trabalhão de ir ver as promessas do PS, PSD, PCP, CDS, BE e até me emporcalhei a ir espreitar o PAN que, apesar de respeitar SEMPRE a opinião e as posições alheias, para mim é algo de inacreditável.
Foi um pincel dos diabos.
E a demagogia de quase todos os lados é lamentável.
Quanto ás campanhas, arruadas e etc, só vi os confrontos na TV entre António Costa e Rui Rio. Dispensei-me do resto.
Também confesso que não votarei no PS, PS personificado por António Costa que,  para mim, é uma modalidade Socretina menos horrorosa mas na mesma má.
E lamento dizer isto, pois olho a vários deputados e várias personalidades do PS (ainda há dias estive num velório e estava lá um que tem uma craveira intelectual brilhante, e uma postura cívica de grande dignidade) e têm lá imensa gente de elevada qualidade, de que a vida pública precisa.

Mas não precisava da palhaçada de hoje frente a um velhote, nem a palhaçada da encenação do encontro com Manuela Eanes para me convencer a não votar António Costa/ PS.
Penso que Costa ganhará as eleições e sem maioria absoluta o que, para mim naturalmente, é prova de não confiança de muitos dos meus concidadãos em Costa. Eu nunca confiei nele e assim continuo, e o caso Tancos reforça a minha convicção.
Os dois episódios que cito são para mim suficientes para duvidar da postura política de Costa. E nem quero lembrar a tralha que vem detrás, até internamente no partido.
O velhote não tinha razão, mas tudo naquelas várias semanas trágicas abona desfavoravelmente para Costa. Minha opinião naturalmente.

Será que se os seguranças de Costa não têm agido em tempo, o velhote tinha levado uma lambada e os óculos voado?
Provável.
Diz-me a minha mulher que Costa já terá aparecido com ar mais calmo a dizer que apesar de político não deixa de ser de carne e osso.
E tem razão, demonstrou bem as fragilidades de ser de carne e osso  com pouca qualidade, e a quem não entregarei o meu voto.
Falou de honra, dizem-me, eu direi, que descarada ausência de vergonha na cara.
AC

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