NÃO HÁ CULPADOS. HÁ UMA DOENÇA.

E, de repente, quando li que isto tinha sido dito, fiquei zonzo, pois tão depressa me vinha à cabeça o nome Marta Temido como, depois, vinha outro nome, Jorge Jesus.

E fiquei muitos minutos baralhado, os dois nomes revezando-se na minha atordoada cabeça.

E, de facto, há uma doença, que uns dizem ter sido gerada na China, mas como foi o cretino (mínimo que se pode dizer deste imbecil) do TRUMP, coitadinha da China. Aliás, Índia, China, EUA, Reino Unido, Israel, França, Alemanha, e devem estar a falhar-me outros países, nenhum destes países se dedica a manipulação genética, guerra bacteriológica, guerra química, etc., tudo uma despudorada mentira, até porque não se consegue provar, e nenhum confessa preto no branco com relatórios formais.

Voltando à doença, SARS 2- COVID-19, creio que é mais ou menos esta a sigla, ela existe, em Portugal já terá liquidado mais de 16 000,00 portugueses, quase fez colapsar o Serviço Nacional de Saúde, e desde o prof Marcelo, ao Dr Costa, ao sr César (é Dr mas não de canudo de faculdade), ao Dr Ferro, à Dra Marta, à Dra Graça, e por aí fora, ninguém em Portugal a não ser Passos Coelho (PC) tem culpa pelo aparecimento desta doença. Não há culpados a não ser PC.

Há meses Portugal viveu um milagre, sem culpados, mas com regozijados autores. Pode afirmar-se, Não há culpados disso!

Recentemente, Portugal conseguiu a notável vitória de ser o pior país na lista de mortes por 100 000,00 habitantes. Não há culpados disso!

Portugal como em mais alguns países, teve episódios vários de vacinação aparentemente fora das várias prioridades que haviam sido definidas. Não há culpados disso!

Portugal terá tido a possibilidade de ficar com mais 800 000,00 vacinas da Moderna, mas não foi aceite. Não há culpados disso!

Há tempos anunciado, o programa para realizar testes muito mais alargado, parece que nada se continua a passar. Não há culpados disso!

Não falar verdade aos cidadãos, não planear e anunciar com antecedência alargada, não ter capacidade de antecipação, ausência de liderança, ausência de seriedade na actuação dos vários poderes públicos, são realidades demonstráveis. Não há culpados disso!

Vou-me deitar, não tenho culpa de estar com sono.

António Cabral (AC)