quarta-feira, 29 de março de 2023

COMÉRCIO. 

PEQUENO COMÉRCIO. COMÉRCIO DE BAIRRO.

COMÉRCIO DE PROXIMIDADE E TRADICIONAL.

Dizem por aí alguns tidos como referência que, por exemplo em Lisboa e concretamente na Baixa Lisboeta e mais precisamente nas suas quatro principais ruas, 1/4 das lojas não abriu desde a pandemia.

Pessoalmente olho para as restantes ruas da Baixa Lisboeta (as várias transversais por exemplo, que não referem) e o panorama não difere muito. Como razões para isto, falam na especulação imobiliária, subida das rendas para níveis exorbitantes/ irrealistas e, obviamente, que o poder de compra da maioria dos cidadãos portugueses cada vez deixa mais a desejar.

Muitos a começar no intrujão-mor e seus apaniguados defendem que o turismo é a salvação da nossa economia. Mas quem anda pela Baixa Lisboeta que turismo e que turistas observa?

Uma esmagadora maioria é chinelada e indigentes de mochila às costas. Os que chegam nos cruzeiros pouco deixam cá, e a maioria dos que por aí se observam idem, pois chegam com programas pagos.

Atractividade da capital? 

Descaracterização da cidade?

E a identidade que existia do nosso comércio tradicional, onde pára?

Lembranças como se vê por toda a Europa, bugigangas horríveis etc.

É isto o grande desenvolvimento?

Se deixarmos a Baixa Lisboeta e rumarmos ao Martim Moniz, ou à rua da Madalena, ou avenida Almirante Reis, ou Arroios, etc., encontramos o quê?

Uma descaracterização monumental, um comércio discutível na mão de asiáticos os mais diversos.

E se rumarmos ao Porto? E a Braga? E a Setúbal? E a Castelo Branco? E à Maia? E à Amadora? E a Loures? E a Almada? E a Beja? E a Alcácer do Sal? E aos dormitórios que ladeiam  o IC-19?

Progresso, desenvolvimento, harmonia!

AC

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