sexta-feira, 17 de março de 2023

PARA os INCHADOS de SOBERBA
Que se empanturram às refeições, que adoram as festanças mundiais, que andam à procura de emprego estrangeiro, que adoram andar no Falcon por exemplo a caminho de Bruxelas, Kiev, Canárias, que arrotam muitas postas de pescada e prometem hoje o que todos os anos anteriores já tinham prometido, sugiro que leiam alguma coisa e que alguém lhes explique o que são, prioridades, geopolítica, planeamento estratégico, geografia, honestidade intelectual e a diferença entre servir-se do cargo ou servir a sociedade.

Falam de guerra mas a todo o momento demonstram nada perceber do que é, defesa nacional, que defesa nacional engloba muitas componentes e muito para lá da componente militar.

Há livrinhos já traduzidos para português. Eu tenho muitos em inglês e que li há uns anos. A alguns volto de vez em quando. 
É o caso deste que li vai para 24 anos.
E quanto mais leio e estudo mais pequenino me sinto. 
Contrariamente aos inchados que, tudo visto e ponderado, deviam era ter vergonha na cara.

Já Confúcio terá definido - que um homem de palavra fácil e personalidade agradável mesmo com uma dicção horrível e comendo partes de palavras, raras vezes é homem de bem. Raras vezes!

Este livro (1997), que por exemplo Helmut Schmidt considerou (contracapa) dever ser lido e levado a sério por ser um livro intrigante e que contém análises e avaliações precisas, é um dos que bem explica o que aconteceu em 1990/1991 e o que se lhe seguiu e está à vista.

De facto, é a realidade, quer se goste ou não, os Estados-Unidos formularam e puseram em prática uma geoestratégia de longo prazo na Eurásia. 
Trataram de ponderar os seus interesses, e trataram de os defender. Como a China há muito planeou defender os seus interesses no mundo. Como a Rússia, depois da implosão da URSS planeia defender os seus interesses no mundo. INTERESSES!

A Europa, entre as patéticas intervenções de Michel e Borrel e o ar emproado mas vazio de realidade de Ursula, está a unir-se, cada vez mais forte ou vai lentamente rachando?

Que consequências resultam das posições por exemplo da Hungria, da Itália, dos Nórdicos, da Polónia? 
Como olha a Alemanha para o que vem dizendo e fazendo a Polónia e o seu crescente apoiantes americano?

Após a II GG não tardou a surgir a NATO e ficou célebre uma frase daí decorrente em termos realistas e que rezava mais ou menos assim:
- to allow Americans IN, Germans DOWN, Russians OUT.

Não tenho poderes de adivinhação, mas será se pretende que essa frase passe a ser substituída por:
- Americans IN everywhere, Germans DOWN, Polands UP, Russians DOWN, UE inoperative ?

AC

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