Para o seu financiamento e como Estado que caminha definitivamente para a condição de EXÍGUO, Portugal tem que se financiar e muito, pois a riqueza produzida é muito abaixo do que é preciso.
Não sou economista nem financeiro nem banqueiro.
Mas não é preciso sê-lo para se perceber uma coisa simples, aliás bem explicada por quem sabe.
A banca nacional mama um diferencial de 2,6 % (3,5 - 0,9 = 2,6) entre juros que recebe do Banco Central Europeu por depósitos que aí faça e os juros miseráveis que paga aos seus depositantes.
É perfeitamente compreensível que o Estado se financie ao juro mais baixo possível. Parece-me menos compreensível o nível dos juros que a banca paga a depositantes. Do ponto de vista do banqueiro, percebo que ele considere que não tem nenhuma obrigação de cariz social, como percebo que procure pagar o emos possível.
Quando os juros do financiamento externo se tornam insuportáveis e, cumulativamente, as agências de "rating" nos penalizam fortemente, cai uma bancarrota, não é sr José?
Eu percebo que os juros dos certificados de aforro (uma fonte de financiamento interno, fonte que suponho mais baixa comparativamente com o financiamento pedido nos mercados financeiros internacionais) não sejam do agrado dos banqueiros nacionais e do ratos ratinhos e ratazanas.
É evidente que a generalidade dos meus concidadãos tem uma enorme iliteracia financeira. Se fosse só aqui . . . . .
É, para mim, igualmente evidente, a demagogia de seita rosa ao não querer perceber que algo não estará muito bem quanto aos juros que a banca paga a depositantes.
Por um lado, Marcelo pede um favorzinho!
Por outro lado, há uns quantos que continuam a beber do fino como aliás têm feito toda a vida.
Há uns quanto turbo-palestrantes e turbo-administradores que sob um manto diáfano de democrata olham outros com altivez a roçar a arrogância.
A mim parece-me olhar excessivo, que os qualifica, mas tem que se aceitar e eu aceito, faz parte do sistema/ regime em que gosto de viver.
AC
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