Na definição de Jan Christiaan Smuts, no início do século XX, o holismo é a "tendência da natureza de usar a evolução criativa para formar um "todo" que é maior do que a soma das suas partes".
Uma outra forma concreta de observar o nosso mundo, a nossa vida, as diferentes áreas da ciência e do conhecimento.
É uma concepção que defende a importância da compreensão integral dos fenómenos, e não uma análise isolada dos seus constituintes.
Daqui que holístico ou holista é adjectivo que classifica alguém ou alguma coisa ligada ao holismo e que, portanto, olhar para as coisas por uma perspectiva global, completa, inteira.
Relativamente a alguém, é aquele que olha de uma forma global para as coisas, para a sua área de responsabilidade.
Relativamente a uma instituição, perspectivar todas as facetas, objectivos, missão, meios, riscos, dificuldades.
Ter uma visão global da instituição, liderá-la nessa perspectiva.
Por curiosidade estive a olhar para dois dicionários meus, antigos, e observei o seguinte:
Neste, uns bons anos mais recente e da mesma editora, já tem uma referência ao tema.
Os dicionários mais recentes já abordam a questão de forma mais alargada.
Por outro lado, o que vou verificando é que algumas criaturas introduzem nos seus discursos referência a Holismo, a Holística.
Sobre algumas dessas criaturas, algumas conhecidas no passado mais longínquo, fica a sensação de que o uso dessas palavras é mais para impressionar pategos que outra coisa.
Pior, fica a sensação que é sobretudo para impressionar "patrões políticos" e não o cidadão comum.
Quando se espiolha o que em concreto vai dentro de certas instituições lideradas por certos Holistas, a expressão supra é de todo em todo mais que legítima.
Quando pantomineiros procuram adormecer-nos com alusões a análises integrais, abrangendo domínios, psicológico, social, emocional, intelectual mas esquecendo, entre outros aspectos, o humano e o materialmente possível, o enunciado holismo roça a fraude.
AC
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