SANTA  CASA

Quem chefia a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML)?

Ana Jorge, ex-ministra da saúde, desde Maio passado.

Quem foram os seus antecessores?

Antecessores  (por ordem decrescente desde 1974):

- Edmundo Martinho (menos de 5 anos)

- Santana Lopes (menos de 6 anos)

- Rui Cunha (menos de 7 anos)

- Maria José Nogueira Pinto (menos de 4anos)

- Gertrudes Loureiro Jorge (menos de 1 ano)

- Maria Sacadura dos Santos (menos de 5 anos)

- Maria Fernanda Mota Pinto (4 anos)

- Vitor Melícias (menos de 4 anos)

- José Damasceno de Campos (menos de 2 anos)

- Joaquim Gomes (menos de 3 anos)

- António Vasconcelos (menos de 4 anos)

- Alfredo Bruto da Costa (menos de 6 anos) (1974).

Não conheço quase nada da vida interna da SCML, certamente uma das três mais ricas do país em património imobiliário e não só. Como aliás se pode ver no sítio da SCML uma grande parte do seu património deve-se a doações.

Mas, porventura por deficiência minha, a par de uma listagem enorme de património, de planos de recuperação desse mesmo património, não é nada claro para mim em que negócios ou empreendimentos ou gestão (o que quiserem chamar) em Portugal e no estrangeiro as administrações da SCML se têm embrulhado. 

Nos jornais, que nunca são muito de fiar, fala-se em negócios ruinosos aqui e ali.

Será verdade?

As Santas Casas não têm, de alguma forma, uma tutela, uma vez que recebem determinados apoios?

Porque é que também nas Santas Casas nunca nada é muito claro?

Ao olhar para certos nomes da lista supra, não é legítimo eu imaginar que ao longo do tempo houve nomeações basicamente políticas e outras de favor?

Será que não há algo de verdade nisto que escrevo?

E não será em parte por isso que a situação actual é a que é e agarram na realidade - menores receitas de jogos - para escamotear tudo o resto?

AC