O meu mais luxuoso livro "Os Lusíadas" é este que mostro em baixo. É uma edição especial, 2ª edição de 1972, por ocasião das comemorações do IV centenário da publicação de "Os Lusíadas".
A 1ª edição foi publicada em 1960, por ocasião das comemorações do 5º centenário da morte do Infante D. Henrique.
Esta maravilhosa edição além do extraordinário tema central tem,
- uma apresentação da obra (capitão-de-mar-e-guerra E. da Silva Gameiro),
- o Poema do Mar e da Pátria (pelo Contra-almirante Sarmento Rodrigues),
- Camões Marinheiro (um estudo do Vice-almirante Almeida d'Eça),
- a Rota de Vasco da Gama (segundo Gago Coutinho),
- e diversas notas navais pelo Comandante Serra Brandão.
Podem salientar-se vários, mesmo muitos "pedaços" do poema.
Por exemplo:
"Esta é a ditosa pátria minha amada"
"Que outro valor mais alto se alevanta"
"Duma austera, apagada e vil tristeza"
"Ó glória de mandar! Ó vã cobiça"
"Que outro valor mais alto se alevanta"
"Duma austera, apagada e vil tristeza"
"Ó glória de mandar! Ó vã cobiça"
"Quem do oportuno tempo se aproveita"
"Um fraco rei faz fraca a forte gente"
"Um fraco rei faz fraca a forte gente"
Tudo aplicável aos tempos contemporâneos deste tão maltratado Portugal.
E como gostos não se discutem, aprecio particularmente o que em baixo mostro.
Desgraçado Portugal, que continua com tanta gente surda e endurecida, de barriga cheia de Popós e Falcon e banquetes, das selfies às "boutades" e particularmente às vacuidades e discursos ocos mas muito grandiloquentes, e que tratam da vidinha, e servem-se dos cargos em vez de servirem a sociedade honrando o serviço público para que foram eleitos.Tudo e sempre para "épater les bourgeois".
Tenham um bom Domingo. Saúde.
António Cabral
Sem comentários:
Enviar um comentário