domingo, 16 de junho de 2024

10 Junho, LUÍS de CAMÕES
O meu mais luxuoso livro "Os Lusíadas" é este que mostro em baixo. É uma edição especial, 2ª edição de 1972, por ocasião das comemorações do IV centenário da publicação de "Os Lusíadas". 
A 1ª edição foi publicada em 1960, por ocasião das comemorações do 5º centenário da morte do Infante D. Henrique.

  
Tenho mais duas edições de "Os Lusíadas", capa normal, não com este tipo de encadernação.

Esta maravilhosa edição além do extraordinário tema central tem, 
- uma apresentação da obra (capitão-de-mar-e-guerra E. da Silva Gameiro), 
- o Poema do Mar e da Pátria (pelo Contra-almirante Sarmento Rodrigues), 
- Camões Marinheiro (um estudo do Vice-almirante Almeida d'Eça), 
- a Rota de Vasco da Gama (segundo Gago Coutinho), 
- e diversas notas navais pelo Comandante Serra Brandão.

Podem salientar-se vários, mesmo muitos "pedaços" do poema.

Por exemplo:
"Esta é a ditosa pátria minha amada"
"Que outro valor mais alto se alevanta"
"Duma austera, apagada e vil tristeza"
"Ó glória de mandar! Ó vã cobiça"
"Quem do oportuno tempo se aproveita"
"Um fraco rei faz fraca a forte gente"

Tudo aplicável aos tempos contemporâneos deste tão maltratado Portugal.
E como gostos não se discutem, aprecio particularmente o que em baixo mostro.
Desgraçado Portugal, que continua com tanta gente surda e endurecida, de barriga cheia de Popós e Falcon e banquetes, das selfies às "boutades" e particularmente às vacuidades e discursos ocos mas muito grandiloquentes, e que tratam da vidinha, e servem-se dos cargos em vez de servirem a sociedade honrando o serviço público para que foram eleitos.

Tudo e sempre para "épater les bourgeois".

Tenham um bom Domingo. Saúde.
António Cabral

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