Boa noite a todos
AC
Se tentaste fazer alguma coisa e falhaste, estás em bem melhor posição que aqueles que nada ou pouco tentam fazer e alterar e são bem sucedidos. O diálogo é a ponte que liga duas margens. Para o mal triunfar basta que a maioria se cale. E nada nem ninguém me fará abandonar o direito ao Pensamento e à Palavra. Nem ideias são delitos nem as opiniões são crimes. Obrigado por me visitar
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Retirado da agenda desportiva ou informador popular, 1954.
1. Hospitais em Lisboa:
Alemão, Amoreiras, Arroios, Benfica, Capuchos, Colonial, Cuf, Curry Cabral, Desterro, Escolar de Santa Marta, Estefânia, Francês, Inglês, Instituto Oftalmológico, Jesus, Júlio de Matos, Marinha, Militar, Miguel Bombarda, Maternidade Bensaúde, Maternidade Dr Alfredo da Costa, Maternidade Magalhães Coutinho, Nossa Senhora da Saúde, Nossa Senhora da Vitória, Ordem Terceira de S.Francisco da Cidade, Ordem Terceira de S.Francisco a Jesus, Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, S.José.
*************************
2. A mais aprazível e a mais poderosa de todas as artes é a música, que foi inventada pelo homem para fazer sentir tudo quanto a linguagem articulada não pode exprimir.
AC
1. Hospitais em Lisboa:
Alemão, Amoreiras, Arroios, Benfica, Capuchos, Colonial, Cuf, Curry Cabral, Desterro, Escolar de Santa Marta, Estefânia, Francês, Inglês, Instituto Oftalmológico, Jesus, Júlio de Matos, Marinha, Militar, Miguel Bombarda, Maternidade Bensaúde, Maternidade Dr Alfredo da Costa, Maternidade Magalhães Coutinho, Nossa Senhora da Saúde, Nossa Senhora da Vitória, Ordem Terceira de S.Francisco da Cidade, Ordem Terceira de S.Francisco a Jesus, Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, S.José.
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2. A mais aprazível e a mais poderosa de todas as artes é a música, que foi inventada pelo homem para fazer sentir tudo quanto a linguagem articulada não pode exprimir.
AC
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Concordo inteiramente.
“Há uma diferença entre o tempo das estatísticas macro e a forma e o momento em que cada português e a sua família o sente na sua casa”.
Comecemos pelo famoso frango: um come o frango enquanto o outro assiste; a estatística refere que já há quem coma frango; cada tuga está já a comer meio frango.
No caso da idosa viúva a caminho dos 89 que, muito surda e com escassa visão ainda se mexe bem e puxa o carrinho das compras de três rodas que lhe comprei (o sobe escadas), e a quem eu felizmente ainda consigo dar algum amparo, os seus fabulosos quase 363 euros de pensão permitem comprar de vez em quando 1/2 frango. Claro que não dá para sucessivas viagens de avião entre ilhas e Continente, refeições pagas com cartão de crédito dourado ou platina, etc.
Mas não tem que pagar taxas moderadoras. Sortuda!
É sempre muito bem atendida (ínteiramente verdade) naquela unidade que eu, na conversa familiar continuo e continuarei a chamar centro de saúde, sabendo que tem outro nome, que sei qual é.
Mas o pior é que para consultas com alguma urgência, que não uma emergência muito grave, a demora numa especialidade pode vir a ser comunicada estar marcada mas sem data concreta, meses portanto. Tenho a sorte de poder ter tratado das coisas de outra maneira. Ou estaria inválida a esta hora.
Mas se for uma emergência, como aconteceu várias vezes com o outro idoso já falecido, e que contribuiu para eu andar neste mundo, aí deve ser dito de forma cristalina, e sei bem do que falo: o aparecimento da ambulância do INEM (que me lembre nunca demorou mais que 15 minutos), o cuidado e extremo carinho do pessoal da ambulância, o tratamento que ele recebeu em vários hospitais, foi tudo MUITÍSSIMO BOM. Para que fique registado. Também estava isento de taxas moderadoras. Claro que não há milagres. Fará em Julho 3 anos que faleceu.
A estatística no meu desgraçado País vai melhorando, mas.........! Só é pena o INE não publicar os índices semestrais da pouca vergonha, da canalhice e da corrupção.
AC
“Há uma diferença entre o tempo das estatísticas macro e a forma e o momento em que cada português e a sua família o sente na sua casa”.
Comecemos pelo famoso frango: um come o frango enquanto o outro assiste; a estatística refere que já há quem coma frango; cada tuga está já a comer meio frango.
No caso da idosa viúva a caminho dos 89 que, muito surda e com escassa visão ainda se mexe bem e puxa o carrinho das compras de três rodas que lhe comprei (o sobe escadas), e a quem eu felizmente ainda consigo dar algum amparo, os seus fabulosos quase 363 euros de pensão permitem comprar de vez em quando 1/2 frango. Claro que não dá para sucessivas viagens de avião entre ilhas e Continente, refeições pagas com cartão de crédito dourado ou platina, etc.
Mas não tem que pagar taxas moderadoras. Sortuda!
É sempre muito bem atendida (ínteiramente verdade) naquela unidade que eu, na conversa familiar continuo e continuarei a chamar centro de saúde, sabendo que tem outro nome, que sei qual é.
Mas o pior é que para consultas com alguma urgência, que não uma emergência muito grave, a demora numa especialidade pode vir a ser comunicada estar marcada mas sem data concreta, meses portanto. Tenho a sorte de poder ter tratado das coisas de outra maneira. Ou estaria inválida a esta hora.
Mas se for uma emergência, como aconteceu várias vezes com o outro idoso já falecido, e que contribuiu para eu andar neste mundo, aí deve ser dito de forma cristalina, e sei bem do que falo: o aparecimento da ambulância do INEM (que me lembre nunca demorou mais que 15 minutos), o cuidado e extremo carinho do pessoal da ambulância, o tratamento que ele recebeu em vários hospitais, foi tudo MUITÍSSIMO BOM. Para que fique registado. Também estava isento de taxas moderadoras. Claro que não há milagres. Fará em Julho 3 anos que faleceu.
A estatística no meu desgraçado País vai melhorando, mas.........! Só é pena o INE não publicar os índices semestrais da pouca vergonha, da canalhice e da corrupção.
AC
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Proposta da Assembleia da República: Grande parada militar para comemorar Abril
1. Acabo de ler na comunicação social (pela NET) que estará no ar, vinda de sectores da Assembleia da República (AR), uma proposta para se realizar uma grande parada militar para comemorar o 25 de Abril de 1974. Surgem no meu espírito duas perguntas:
a. porquê uma parada militar? claro que se pode argumentar, porque não?
b. a encaminhar-se para uma concretização, porquê uma GRANDE parada militar? Porque não, apenas, uma parada militar sem espalhafato, com a dignidade da presença de um número reduzido de militares, representando os 3 Ramos das Forças Armadas (FA)
2. Desconheço os fundamentos explícitos da proposta. Como sempre devia acontecer na vida, uma ideia carece de ponderação, “brain storming” e, sobretudo, passar o teste AEA (Adequabilidade, Exequibilidade, Aceitabilidade). Caso contrário, a ideia pode acabar em desastre, seja no plano financeiro (aqui a questão da aceitabilidade), seja na ausência de proporcionalidade, seja mesmo no cobrir-se de ridículo e ser um tiro ao lado do que se pretendia. Nesta última hipótese e neste caso, o ridículo acabaria por passar das cabeças da Presidente e deputados da AR, para os militares, se para tanto se puserem a jeito. Em Portugal, e olhando agora apenas à recente história contemporânea, raras foram as vezes em que as acções dos políticos olharam ao teste AEA. Com os resultados conhecidos.
3. Quanto a paradas militares pelas mais diferenciadas ocasiões, de 25 Abril 74 para cá lembro-me de vários episódios, vários, caricatos do meu ponto de vista, ou pelo menos discutíveis. Por exemplo, e salvo erro no tempo do Ministro da Defesa Nacional (MDN) Fernando Nogueira, houve uma GRANDE parada militar na área do Porto, onde o Exército por exemplo se passeou com carros de combate. É recordar o resultado da passagem das lagartas pelas diversas ruas. Não custou nada, só houve que arranjar os pavimentos danificados!!!!. Não custou nada a deslocação para o Norte ou para o Sul, de navios de guerra, de aviões, de infindáveis veículos militares para participar em desfiles militares.!!!. Não custou nada!!!!!.
4. O actual Presidente da República (PR), e comandante supremo das FA (saberá?), os governantes, e muitos militares, acabam sempre por exaltar o seu habitual e desmedido “ego”, embarcando neste tipo de festividades sempre bastante dispendiosas. Julgo que nunca foram pagas por verbas extra pelo sucessivos governos, mas pelo orçamentos das FA. Mas os militares ao longo dos anos parece que gostam assim, queixam-se das restriçoes orçamentais, mas estão sempre a embarcar nas festas próprias e nas determinadas pelos políticos, que depois, os descredibilizam sucessiva e constantemente, como se assiste no presente. Este Presidente, e estou a recordar-me de paradas do 10 de Junho por exemplo, aparece sempre a chegar ao local das cerimónias envolto num aparato/ cortejo militar de viaturas e pessoal super armado, que sempre me pareceu despropositado. Admito naturalmente estar errado.
5. Face o que antecede, sem ter pensado quase nada no assunto porque escrevo na sequência do que há pouco li, creio que o grupo de militares que planeou e concretizou o 25 ABR 74, merece ser recordado no próximo mês de Abril. Na fase em que está o País, e sobretudo os portugueses, discordo liminarmente de toda e qualquer cerimónia dispendiosa. Creio que seria um insulto aos que sofrem mais.
Muito dinheiro se gastaria com um GRANDE desfile militar, que depois envolveria muitas passagens de aviões, vários navios de guerra no Mar da Palha e se calhar em vários portos do Continente, muito combustivel para carros de combate, etc. E tem ainda que se contabilizar ainda e pelo menos, mais o custo de toda a complicada logística que tudo isto envolve, mais as horas extraordinárias a pagar ás forças de segurança (é feriado) etc etc.
6. Provavelmente, em vez de se desperdiçar dinheiro com GRANDES PARADAS, a AR bem podia:
a. patrocinar a abertura de todos os museus do País, a estarem abertos gratuitamente para o público todo o dia 25 de Abril;
b. realizar uma sessão solene, sem as habituais agressões entre partidos e orgãos de soberania, durante a qual, e de forma muito destacada, se homenagearia todos os militares que levaram a efeito o 25 de Abril de 1974; nessa cerimónia deveria, também, explicitamente, ser feita uma referência de homenagem à instituição militar, e particularmente aos mortos em combate ao longo dos anos;
c. promover um desfile militar simples, sem viaturas, com a excepção de uma velha “Chaimite” como símbolo; desfile a ser iniciado com a banda militar mais antiga, seguida apenas de um batalhão por Ramo das FA;
d. nada de veículos militares, nada de equipamentos esquisitos de tropas especiais, nada de aviões a sobrevoar, nada de navios espalhados, nos portos; não mais que três helicópteros a passar devagar na AV da Liberdade, e a Sagres apenas, algures no Mar da Palha;
e. Unidades militares e museus militares abertos ao público todo o dia; AR aberta ao público da parte da tarde; Palácio de Belém aberto ao público todo o dia.
7. Mas se calhar, tudo isto que me vem agora à cabeça, não passa de um conjunto de ideias tolas, sem sentido de Estado, e que inviabilizaria o passeio das dezenas e dezenas de automóveis Mercedes, BMW e AUDI; inviabilizaria a montagem de muitas tribunas para albergar o PR, os governantes, os deputados, os autarcas, as chefias militares e das forças de segurança, o clero, as chefias das polícias e secretas, os juízes, os magistrados do Ministério Público, os bastonários das ordens todas, os directores-gerais e todo e mais algum lado, os embaixadores estrangeiros, os presidentes de fundações, os diplomatas portugueses, os representantes da Troika, os adidos militares estrangeiros, e muito mais gente que aqui falta e não perde uma, e se atira ao croquete com denodo, e ainda…..ainda…...etc; e, ainda, …..obvia e finalmente, ………….as senhoras de todos eles, e os senhores de todas elas. UFF!!
AC
A propósito do mar, divagações.
"O tempo dirá tudo à posteridade. É um falador. Fala mesmo quando nada se pergunta". (Eurípedes)
Vivemos numa sociedade em que, estou em crer, a maioria acredita no que vê na TV ou lê em jornais e revistas. Esquece a questão da cor da vida. Tal como no mar que, quando o olhamos, ora parece verde, azul, ou cinzento, há muito colorido nas coisas da vida, por sombria que esteja. A cor do mar também depende da profundidade, dos fundos, das algas. Na vida, a cor depende também da profundidade com que olhamos as coisas, e das "algas" que nos tolhem.
A doutrina do "politicamente correcto" sustenta a ideia de que é perfeitamente possível pegar num pedaço de bosta pelo lado limpo. Não é.Tal como não é possível que o mar seja sempre belo e manso. Que não agrave a erosão costeira, que não vire barcos "maltrapilhos". Há sempre quem não respeite o mar, quem não se prepare antes de se fazer ao largo. A falta de respeito traz sempre consequências trágicas, porque o mar aguarda sempre a conjugação de mais que uma imprudência para mostrar o seu poder. Também na sociedade, a falta de respeito pelas pessoas é o detonador de descontentamento colectivo. Há quem sempre ignore estas coisas básicas da vida. Depois surgem as tragédias. E os OCS retransmitem muitas vezes coisas erradas, não estudadas, não aprofundadas, deturpadas, e muitas vezes como favores a quem lhes paga. Total desrespeito pelo cidadão.
Como o mar, sempre presente, malfeitores e delinquentes de natureza vária continuam por aí. Há imensa gentinha que devia, de facto, ser julgada pelas consequências das suas negligências, irresponsabilidades, malfeitorias, inações, roubos, fraudes, amoralidade com que exerceram cargos públicos. Mas só possível se estivessemos num País a sério. Designadamente porque, a titularidade de cargos públicos deve pautar-se pela excepcionalidade do discurso, pela coerência das acções à luz de projectos anunciados e sufragados, e deve ter em conta a responsabilidade assumida para com os seus concidadãos os quais, têm quer o dever como o direito inalienáveis de exercer, desde o primeiro dia, escrutínio constante relativamente à legitimidade de exercício desses cargos. O que não acontece por cá. E a amoralidade verificada no desempenho de cargos públicos têm décadas, por muito que os OCS digam o contrário, e apesar de agora se assistir a sucessivos e grotescos episódios de branqueamento dos passados.
O mar recua e avança. Tal como o mar sempre lembra, convinha não esquecer aquela outra gentinha que devia ser igualmente responsabilizada pelos desmandos e patifarias que também anteriormente promoveram, e pela situação a que nos conduziram, pelo respectivo descalabro na sua legitimidade (??) de exercício. E dar-lhes até a oportunidade democrática para explicarem cristalinamente, como foi possível estarem agora tão financeiramente ricos, comparativamente com a sua situação pessoal à data dos anos 1970. Isto para os "meninos" actuais, e os de idades várias que estão para trás. Alguns dos que estão para trás, têm alguma razão em partes do que dizem hoje (creio), mas querem passar pelos pingos da chuva. E vão passar, pois a maioria dos meus concidadãos isso promove, e amnesicamente aplaude. Dessas criaturas, muitos têm a mania que são os donos de todos nós, que são os puros, os éticos, os honestos. Enriqueceram muito laicamente.
Mar, marés, rebentação das ondas, água salgada que esteve está e estará lá, sempre. Um vai e vem. A propósito, é aliás exercício curioso verificar o trajecto da esmagadora maioria dos figurões da política, dos negócios, dos escritórios, das lojas, das corporações, dos OCS, e os saltos que em décadas têm dado, mudando de poleiros, mas sempre dentro do sistema, incluindo cargos no estrangeiro. O vai e vem destas marés que nos ensopam. Como se adivinha para as Europeias. Lindo como sempre. AC
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Da série tempo perdido.
O MAR
O mar é tema recorrente. Nas últimas décadas tem tido "dias". O saudoso professor Ernani Lopes muito batalhou pel' "O cluster do mar". Falava da economia do mar. Os políticos nada lhe ligaram. À criação em 2003 da Comissão Estratégica dos Oceanos, os políticos nada ou pouco ligaram. Tema rapidamente na gaveta do grasnar polítiqueiro. Mais recentemente, luminárias grasnam - o mar, o mar!. Repare-se na lata de um dos maiores responsáveis pela política (???) nacional no "pós 25 de Abril” que, aparentemente e por exemplo, pouco ou nada se incomodou com a progressiva destruição de estaleiros navais, com o quase desaparecimentos da frota de pesca, etc.
Repescam as águas sob jurisdição nacional. Que esforços efectivos, na cena internacional para que, por exemplo, se consiga de facto alargar a plataforma continental? É processo de anos, certo, e sei que muita negociação tem que ser reservada. Mas também sei, os silêncios em Portugal muito servem para esconder a incompetência, o compadrio, a negligência.
Depois admiram-se das birras dos vizinhos, cheios de problemas em casa, e que por isso recorrem á velha prática do desviar as atenções para a cena internacional, apontando o dedo para nós. Aliás, parece que gostam de apontar o dedo para tudo o que é "rochedo".
No passado, de outro alto responsável pelo estado a que chegámos, até se ouviu - "Nação euro-atlântica, com vastíssima zona económica exclusiva a defender e um território descontinuado, separado pelo mar………………...salta à vista que Portugal precisa de dispor de um aparelho militar altamente profissionalizado,……………..valorizar a dimensão atlântica de Portugal, com o objectivo de favorecer uma posição autónoma do País no espaço europeu ocidental, constitui tema obrigatório para reflexão e acção políticas sobre o nosso futuro colectivo. Ocupar o mar, nos planos científico, geo-estratégico e económico, constitui certamente um dos vectores fundamentais do grande desafio da modernidade com que Portugal está hoje confrontado". Pelo labor conhecido dessa criatura, vê-se quanto se têm esforçado as luminárias para deixar o papaguear e passar à acção. Inconsequentes e irresponsáveis, como de costume.
Vem-me á cabeça a célebre frase sempre na boca dos polítiqueiros - "reformas do estado". Como se faz hoje, uma coisa que devia ter sido iniciada pelo menos em 1982, e que nenhum senador, palhaço, mandante, tiranete, ou delfim, deseja seriamente levar a efeito?
Nesta questão do cluster/ economia do mar, talvez fosse interessante aprofundar nas áreas portuárias, de uma vez por todas, a questão dos sindicatos, as questões patrimoniais, as actividades subsidiárias e as acessórias, que tipo de equilíbrio nessas matérias entre os portos nacionais, as servidões, as concessões de serviço público, as actividades das entidades diversas que actuam nas áreas portuárias (estiva, reparação naval, acostagem, agentes de navegação, reboque, água, pilotagem, recolha de produtos, etc.). Porque há muita coisa envolvida.
A competitividade dos nossos portos, as exportações, passam provavelmente também por apreciar questões como, as tarifas de uso dos portos, taxas de pilotagem, gestão de resíduos, problemas relativos a armazenagem, gestão e movimentação de contentores, tarifas dominiais, etc.
Comissão Interministerial para os Assuntos do Mar? Qual a saúde da Estratégia Nacional para o Mar? Como estamos noutras áreas da economia do mar, por exemplo, com a pesca e tudo o que lhe está associado? E a degradação do ambiente marinho? Quem, politicamente, quer de facto equilibrar estas decisivas áreas? As questões relativas ao mar, o MAR, não devia ser um dos temas fora do combate partidário?
Passam os anos e palavras voaram, mas temo que pouco de concreto esteja solidamente feito, e equilibrado no conjunto nacional. Mas posso estar enganado.
Creio acertar se disser que passam os governos mas, quanto a autoridade………..continua arredia. Precisavam de ter interiorizado coisas "simples" como, acção legítima, poder e autoridade, capacidade, vontade, estratégia, serviço público, etc. Mas isso cansava muito, sobretudo depois das constantes almoçaradas e passeatas pelo País pagas por todos nós.
Em tudo, deveria estar presente o dever de serviço público, o bem comum, sem prejuízo do legítimo lucro inerente ás actividades, dentro de normativos prudentes. Presumo que seja possível conciliar isto tudo com a diminuição de custos, sem prejuízo dos serviços prestados.
A terminar, recordo um exemplo que conheço. Se uma determinada empresa estrangeira se instalou em Lisboa há bem poucos anos, e recentemente em Sines, não deve estar a perder dinheiro. E certamente que, actuando no mar, em ambiente as mais das vezes adverso, se preparou bem nos quadros logístico, ambiental, tecnológico, operacional, de pessoal.
Portanto, parece-me possível ajudar no plano estrutural e formal, para que a economia do mar se desenvolva. E, por favor, não me falem da epopeia dos descobrimentos, que tem lugar ímpar no nosso passado, mas que nada resolve hoje, nem me coloca nada na mesa, nem na CGA.
Repescam as águas sob jurisdição nacional. Que esforços efectivos, na cena internacional para que, por exemplo, se consiga de facto alargar a plataforma continental? É processo de anos, certo, e sei que muita negociação tem que ser reservada. Mas também sei, os silêncios em Portugal muito servem para esconder a incompetência, o compadrio, a negligência.
Depois admiram-se das birras dos vizinhos, cheios de problemas em casa, e que por isso recorrem á velha prática do desviar as atenções para a cena internacional, apontando o dedo para nós. Aliás, parece que gostam de apontar o dedo para tudo o que é "rochedo".
No passado, de outro alto responsável pelo estado a que chegámos, até se ouviu - "Nação euro-atlântica, com vastíssima zona económica exclusiva a defender e um território descontinuado, separado pelo mar………………...salta à vista que Portugal precisa de dispor de um aparelho militar altamente profissionalizado,……………..valorizar a dimensão atlântica de Portugal, com o objectivo de favorecer uma posição autónoma do País no espaço europeu ocidental, constitui tema obrigatório para reflexão e acção políticas sobre o nosso futuro colectivo. Ocupar o mar, nos planos científico, geo-estratégico e económico, constitui certamente um dos vectores fundamentais do grande desafio da modernidade com que Portugal está hoje confrontado". Pelo labor conhecido dessa criatura, vê-se quanto se têm esforçado as luminárias para deixar o papaguear e passar à acção. Inconsequentes e irresponsáveis, como de costume.
Vem-me á cabeça a célebre frase sempre na boca dos polítiqueiros - "reformas do estado". Como se faz hoje, uma coisa que devia ter sido iniciada pelo menos em 1982, e que nenhum senador, palhaço, mandante, tiranete, ou delfim, deseja seriamente levar a efeito?
Nesta questão do cluster/ economia do mar, talvez fosse interessante aprofundar nas áreas portuárias, de uma vez por todas, a questão dos sindicatos, as questões patrimoniais, as actividades subsidiárias e as acessórias, que tipo de equilíbrio nessas matérias entre os portos nacionais, as servidões, as concessões de serviço público, as actividades das entidades diversas que actuam nas áreas portuárias (estiva, reparação naval, acostagem, agentes de navegação, reboque, água, pilotagem, recolha de produtos, etc.). Porque há muita coisa envolvida.
A competitividade dos nossos portos, as exportações, passam provavelmente também por apreciar questões como, as tarifas de uso dos portos, taxas de pilotagem, gestão de resíduos, problemas relativos a armazenagem, gestão e movimentação de contentores, tarifas dominiais, etc.
Comissão Interministerial para os Assuntos do Mar? Qual a saúde da Estratégia Nacional para o Mar? Como estamos noutras áreas da economia do mar, por exemplo, com a pesca e tudo o que lhe está associado? E a degradação do ambiente marinho? Quem, politicamente, quer de facto equilibrar estas decisivas áreas? As questões relativas ao mar, o MAR, não devia ser um dos temas fora do combate partidário?
Passam os anos e palavras voaram, mas temo que pouco de concreto esteja solidamente feito, e equilibrado no conjunto nacional. Mas posso estar enganado.
Creio acertar se disser que passam os governos mas, quanto a autoridade………..continua arredia. Precisavam de ter interiorizado coisas "simples" como, acção legítima, poder e autoridade, capacidade, vontade, estratégia, serviço público, etc. Mas isso cansava muito, sobretudo depois das constantes almoçaradas e passeatas pelo País pagas por todos nós.
Em tudo, deveria estar presente o dever de serviço público, o bem comum, sem prejuízo do legítimo lucro inerente ás actividades, dentro de normativos prudentes. Presumo que seja possível conciliar isto tudo com a diminuição de custos, sem prejuízo dos serviços prestados.
A terminar, recordo um exemplo que conheço. Se uma determinada empresa estrangeira se instalou em Lisboa há bem poucos anos, e recentemente em Sines, não deve estar a perder dinheiro. E certamente que, actuando no mar, em ambiente as mais das vezes adverso, se preparou bem nos quadros logístico, ambiental, tecnológico, operacional, de pessoal.
Portanto, parece-me possível ajudar no plano estrutural e formal, para que a economia do mar se desenvolva. E, por favor, não me falem da epopeia dos descobrimentos, que tem lugar ímpar no nosso passado, mas que nada resolve hoje, nem me coloca nada na mesa, nem na CGA.
AC
As pontes.
Todos sabem o que são. Servem para se poder passar por cima de rios, estuários, desfiladeiros etc.
Usa-se em política, como desejo de aproximação, para ultrapassar desavenças antigas, dentro de partidos, fora deles.
Hoje, ao olhar para muita "papelada" retratando coisas dos últimos 40 anos, e recordando muitas peripécias, pus-me a tentar contar quantas destas pontes virtuais foram construídas mas, sobretudo, quantas dessas não ruíram. Entretém que continuo.
AC
Todos sabem o que são. Servem para se poder passar por cima de rios, estuários, desfiladeiros etc.
Usa-se em política, como desejo de aproximação, para ultrapassar desavenças antigas, dentro de partidos, fora deles.
Hoje, ao olhar para muita "papelada" retratando coisas dos últimos 40 anos, e recordando muitas peripécias, pus-me a tentar contar quantas destas pontes virtuais foram construídas mas, sobretudo, quantas dessas não ruíram. Entretém que continuo.
AC
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Política (??) Nacional
Acabo de perceber mais um "diz que disse que não disse". Mais uma caricata cena do quotidiano, da poluição sonora e visual com que o desgraçado do cidadão comum como eu é constantemente agredido.
Este esvoaçar de "marotos", fez-se lembrar algumas fotografias de avezinhas das centenas que tenho em arquivo. Talvez se adapte ao caricato supra referido este bailado das rolinhas do mar, até porque um interveniente estará a poucas horas de ser fustigado com ondas oceânicas brutais, e o outro interveniente anda pela costa a ver navios,...perdão, o mar!
As rolinhas que me perdoem compará-las com certos personagens.
AC
Acabo de perceber mais um "diz que disse que não disse". Mais uma caricata cena do quotidiano, da poluição sonora e visual com que o desgraçado do cidadão comum como eu é constantemente agredido.
Este esvoaçar de "marotos", fez-se lembrar algumas fotografias de avezinhas das centenas que tenho em arquivo. Talvez se adapte ao caricato supra referido este bailado das rolinhas do mar, até porque um interveniente estará a poucas horas de ser fustigado com ondas oceânicas brutais, e o outro interveniente anda pela costa a ver navios,...perdão, o mar!
As rolinhas que me perdoem compará-las com certos personagens.
AC
"Não há como o tempo para tornar relativos juízos absolutos" - Miguel Torga
"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente, e pela mesma razão" - Eça de Queiroz
"Não corro como corria,
nem salto como saltava,
mas vejo mais do que via,
e sonho mais que sonhava" - Agostinho da Silva
À nossa volta pululam os enxames de políticos de todos as cores. Vários estão a ter ataques de frenesim, não se calam um único dia. Mas o problema não é tanto esse, mas sim os vómitos de asneiras sucessivas. Que desgraçado País.
Não haverá nenhuma alminha caridosa, que lhes sussurre ao ouvido, ponderação, bom senso, contenção, realismo, dignidade, sentido de estado?
E que sugira ainda, a leitura de algumas coisas simples, e que ainda hoje fazem tanto sentido!
Aproveitando a estadia em Lisboa do Rei de Espanha, peçam-lhe para repetir a uns quantos pantomineiros que estragam a vida dos portugueses - porque não te calas? porque não se calam?
AC
"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente, e pela mesma razão" - Eça de Queiroz
"Não corro como corria,
nem salto como saltava,
mas vejo mais do que via,
e sonho mais que sonhava" - Agostinho da Silva
À nossa volta pululam os enxames de políticos de todos as cores. Vários estão a ter ataques de frenesim, não se calam um único dia. Mas o problema não é tanto esse, mas sim os vómitos de asneiras sucessivas. Que desgraçado País.
Não haverá nenhuma alminha caridosa, que lhes sussurre ao ouvido, ponderação, bom senso, contenção, realismo, dignidade, sentido de estado?
E que sugira ainda, a leitura de algumas coisas simples, e que ainda hoje fazem tanto sentido!
Aproveitando a estadia em Lisboa do Rei de Espanha, peçam-lhe para repetir a uns quantos pantomineiros que estragam a vida dos portugueses - porque não te calas? porque não se calam?
AC
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Fotografia.
Quando já se tem muitas, mas imensas fotografias, nos diferentes discos, internos e externos, ás vezes demora mais tempo a encontrar o que se quer. Foi o caso, pois queria ilustrar com uma fotografia, a cambada de "passarada" e "melros" que à nossa volta esvoaçam.
Aqui vos deixo um melro, um melro que estava escondido e, contrariamente ao que estou habituado, esteve quieto algum tempo.
Este melro estava escondido, como muitos que por aí andam. Há mais à vista que escondidos?
Responda quem souber.
AC
Quando já se tem muitas, mas imensas fotografias, nos diferentes discos, internos e externos, ás vezes demora mais tempo a encontrar o que se quer. Foi o caso, pois queria ilustrar com uma fotografia, a cambada de "passarada" e "melros" que à nossa volta esvoaçam.
Aqui vos deixo um melro, um melro que estava escondido e, contrariamente ao que estou habituado, esteve quieto algum tempo.
Este melro estava escondido, como muitos que por aí andam. Há mais à vista que escondidos?
Responda quem souber.
AC
A propósito de memórias selectivas.
Como bem lembrado por outrem, os ininterruptos casos/ vómitos com que nos esmagam todas as horas, dias, semanas, meses, anos, ilustram bem a mediocridade que por aí abunda.
A pouca vergonha, a todos os níveis, todos os dias sobe um nível, ao ponto de já não haver quase nível nenhum.
Ponderação, dignidade, responsabilidade, exemplo, só para citar quatro, nah!!!!.
Em Portugal, salvo melhor opinião, uma imensa parte dos portugueses não dá valor nem ao sangue nem ao dinheiro.
Para uns então, o dinheiro cai do Céu, ou então - "têm a obrigação de nos emprestar".
E não interessa também, que se fale de uns centos ou milhares. Se não forem milhões, o resto são gotas de água.
Portanto, a propósito, quanto terá custado o total de obras na AR?
Quanto terá custado a colocação de um piano num certo gabinete?
Quanto terão custado as obras de adaptação no gabinete do viajante-mor?
Há que não perder a esperança.
Ainda há pessoas que se despedem sem espalhafato, com dignidade, sobriamente.
Ainda há pessoas que não se comovem com microfones e câmaras de TV.
Tive alguma experiência nesta área, creio que me saí bastante bem, e com simplicidade e respeito não deixei de entalar atrevidotes que julgavam que me iam entalar a mim.
AC
Como bem lembrado por outrem, os ininterruptos casos/ vómitos com que nos esmagam todas as horas, dias, semanas, meses, anos, ilustram bem a mediocridade que por aí abunda.
A pouca vergonha, a todos os níveis, todos os dias sobe um nível, ao ponto de já não haver quase nível nenhum.
Ponderação, dignidade, responsabilidade, exemplo, só para citar quatro, nah!!!!.
Em Portugal, salvo melhor opinião, uma imensa parte dos portugueses não dá valor nem ao sangue nem ao dinheiro.
Para uns então, o dinheiro cai do Céu, ou então - "têm a obrigação de nos emprestar".
E não interessa também, que se fale de uns centos ou milhares. Se não forem milhões, o resto são gotas de água.
Portanto, a propósito, quanto terá custado o total de obras na AR?
Quanto terá custado a colocação de um piano num certo gabinete?
Quanto terão custado as obras de adaptação no gabinete do viajante-mor?
Há que não perder a esperança.
Ainda há pessoas que se despedem sem espalhafato, com dignidade, sobriamente.
Ainda há pessoas que não se comovem com microfones e câmaras de TV.
Tive alguma experiência nesta área, creio que me saí bastante bem, e com simplicidade e respeito não deixei de entalar atrevidotes que julgavam que me iam entalar a mim.
AC
A propósito de pensões.
A questão é complexa, está recheada quer de problemas a encarar quer de opinadores.
Sou parte interessada, estou no grupo da CGA. Tenho para mim que, ao longo dos anos, os pantomineiros que sucessivamente têm sido empossados no Palácio de Belém, não têm ligado nenhuma à questão, ainda que algumas vezes tenha havido alguma cosmética. No fundo, mais valia de facto sermos todos mortos que se resolvia por si o problema.
Mas a questão, hoje, é que, sendo certo que nenhum País está a salvo de problemas e questões sociais, em algumas sociedades, pelo menos parece, tenta-se tratar os idosos de uma forma que não LIXO!
Mão muito amiga autorizou-me a roubar-lhe isto. Comentários para quê?
AC
A questão é complexa, está recheada quer de problemas a encarar quer de opinadores.
Sou parte interessada, estou no grupo da CGA. Tenho para mim que, ao longo dos anos, os pantomineiros que sucessivamente têm sido empossados no Palácio de Belém, não têm ligado nenhuma à questão, ainda que algumas vezes tenha havido alguma cosmética. No fundo, mais valia de facto sermos todos mortos que se resolvia por si o problema.
Mas a questão, hoje, é que, sendo certo que nenhum País está a salvo de problemas e questões sociais, em algumas sociedades, pelo menos parece, tenta-se tratar os idosos de uma forma que não LIXO!
Mão muito amiga autorizou-me a roubar-lhe isto. Comentários para quê?
AC
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
PATOS!!!
Não é de agora. Mas olhemos apenas ao século XX e XXI. I República com as suas "estabilidade" e "ética republicana" (?), ditadura militar e estado novo com tudo aquilo que se sabe, República com quase 40 anos no estado em que está.
Com matizes diferentes, foi sempre a mesma história, está a ser a mesma coisa.
Os cidadãos não contam, melhor, só contam para os impostos. Uns dizem que são números, outros que não. Números ou não, a realidade é que responsáveis primeiros fugiram para o estrangeiro, e os acólitos que por cá andam esgadanham-se na corrupção e por lugares na Europa e noutras paragens. Como se começa a ver, outra vez, para as europeias. Nem que seja preciso criar partidos vários.
Nos cartazes propagandísticos, põem tudo menos aquilo que não confessam publicamente, mas que no íntimo (pessoal, familiar e político) chamam a todos nós: PATOS.
E nós somos de facto. Por isso não nos revoltamos a sério.
Continuamos a aturar este regabofe, orquestrado pelos actuais pantomineiros, sob o ar carregado de falsa revolta dos pantomineiros anteriores, que orquestraram regabofes idênticos e alguns ainda piores.
Continuamos a atravessar as estradas e a correr riscos nas nossas vidas, e sofrer desmesuradamente, porque somos tolos, PATOS.
AC
Não é de agora. Mas olhemos apenas ao século XX e XXI. I República com as suas "estabilidade" e "ética republicana" (?), ditadura militar e estado novo com tudo aquilo que se sabe, República com quase 40 anos no estado em que está.
Com matizes diferentes, foi sempre a mesma história, está a ser a mesma coisa.
Os cidadãos não contam, melhor, só contam para os impostos. Uns dizem que são números, outros que não. Números ou não, a realidade é que responsáveis primeiros fugiram para o estrangeiro, e os acólitos que por cá andam esgadanham-se na corrupção e por lugares na Europa e noutras paragens. Como se começa a ver, outra vez, para as europeias. Nem que seja preciso criar partidos vários.
Nos cartazes propagandísticos, põem tudo menos aquilo que não confessam publicamente, mas que no íntimo (pessoal, familiar e político) chamam a todos nós: PATOS.
E nós somos de facto. Por isso não nos revoltamos a sério.
Continuamos a aturar este regabofe, orquestrado pelos actuais pantomineiros, sob o ar carregado de falsa revolta dos pantomineiros anteriores, que orquestraram regabofes idênticos e alguns ainda piores.
Continuamos a atravessar as estradas e a correr riscos nas nossas vidas, e sofrer desmesuradamente, porque somos tolos, PATOS.
AC
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Será a chuva que me está a tornar mais azedo?
Vem isto a propósito de estar hoje há bastante tempo, como em outros dias, a pesquisar os meus arquivos.
TV, como de costume fujo dela. Fico menos ignorante através da blogosfera que arriscando incursões pelos "media" nacionais. Sei que existem nichos que são excepções.
Entre os temas fracturantes, as concessões, a corrupção, os leilões, a chuva, e tanta porcaria mais, encalhei outra vez na história à volta de quem devia ir para o Panteão.
Fui ler a lei em vigor sobre este assunto. Salvo melhor opinião, está lá uma norma que permite homenagear os portugueses que for entendido serem merecedores de terem lugar no Panteão, sem que, necessariamente, os seus restos mortais tenham de ali repousar para sempre.
A Presidente da AR até ficava mais tranquila quanto ao dinheiro que se poupava. Talvez assim as sandes na AR pudessem descer o seu actual e exorbitante preço.
Nesta matéria, Panteão, falou-se de vários personagens da vida nacional merecedores da homenagem em causa. O militar Salgueiro Maia foi um dos últimos a vir publicamente à baila.
Até por este caso último, o cacarejar sobre o assunto me enoja cada vez mais. Quer pelo vozear dos actuais governantes mas, também, por muitos dos que agora, se calhar durante uma das últimas caçadas, reclamam por isso.
E como tenho alguma memória, gostava de a aferir com o que, certos senhores, sentadinhos anos a fio na AR, terão feito de relevante e de concreto pela família enlutada, e em memória de um dos mais dignos portugueses do século XX.
O vento se calhar nada lhes disse.
AC
Vem isto a propósito de estar hoje há bastante tempo, como em outros dias, a pesquisar os meus arquivos.
TV, como de costume fujo dela. Fico menos ignorante através da blogosfera que arriscando incursões pelos "media" nacionais. Sei que existem nichos que são excepções.
Entre os temas fracturantes, as concessões, a corrupção, os leilões, a chuva, e tanta porcaria mais, encalhei outra vez na história à volta de quem devia ir para o Panteão.
Fui ler a lei em vigor sobre este assunto. Salvo melhor opinião, está lá uma norma que permite homenagear os portugueses que for entendido serem merecedores de terem lugar no Panteão, sem que, necessariamente, os seus restos mortais tenham de ali repousar para sempre.
A Presidente da AR até ficava mais tranquila quanto ao dinheiro que se poupava. Talvez assim as sandes na AR pudessem descer o seu actual e exorbitante preço.
Nesta matéria, Panteão, falou-se de vários personagens da vida nacional merecedores da homenagem em causa. O militar Salgueiro Maia foi um dos últimos a vir publicamente à baila.
Até por este caso último, o cacarejar sobre o assunto me enoja cada vez mais. Quer pelo vozear dos actuais governantes mas, também, por muitos dos que agora, se calhar durante uma das últimas caçadas, reclamam por isso.
E como tenho alguma memória, gostava de a aferir com o que, certos senhores, sentadinhos anos a fio na AR, terão feito de relevante e de concreto pela família enlutada, e em memória de um dos mais dignos portugueses do século XX.
O vento se calhar nada lhes disse.
AC
O quotidiano nacional!!
Muitos andam agitados por causa dos quadros Miró. Já com o Crivelli foi mais ou menos a mesma coisa. Os actuais titulares dos poderes (????) fecham-se em copas. Anteriores titulares abrem as copas. Uns e outros nunca têm culpa de nada. É na cultura, é no gordo saco azul de quase 600 milhões no OE2014, nas subvenções, nos créditos tóxicos, nos améns para as obras mamarrachos nas áreas protegidas, na desfaçatez de todos os pantomineiros que pululam na praça pública mas sobretudo por baixo das mesas!
Mas oh portugueses, os políticos, estes e os anteriores, esforçaram-se muito.
Defenderam sempre o tacho, perdão, ......mil perdões, ......defenderam sempre o interesse nacional.
E nunca lhes caiu dente nem cresceu a penca.
Portugueses, os culpados de tudo o que vem acontecendo em Portugal, pelo menos desde 1700, mas sobretudo nos séculos XX e XXI, é que apesar das ordens específicas, claras, para militar perceber, a culpa...........é das sentinelas que estão sempre de costas!!!!
Boa sorte e boa noite (pela janela vejo que tenho de desancar o SPedro)
AC
Muitos andam agitados por causa dos quadros Miró. Já com o Crivelli foi mais ou menos a mesma coisa. Os actuais titulares dos poderes (????) fecham-se em copas. Anteriores titulares abrem as copas. Uns e outros nunca têm culpa de nada. É na cultura, é no gordo saco azul de quase 600 milhões no OE2014, nas subvenções, nos créditos tóxicos, nos améns para as obras mamarrachos nas áreas protegidas, na desfaçatez de todos os pantomineiros que pululam na praça pública mas sobretudo por baixo das mesas!
Mas oh portugueses, os políticos, estes e os anteriores, esforçaram-se muito.
Defenderam sempre o tacho, perdão, ......mil perdões, ......defenderam sempre o interesse nacional.
E nunca lhes caiu dente nem cresceu a penca.
Portugueses, os culpados de tudo o que vem acontecendo em Portugal, pelo menos desde 1700, mas sobretudo nos séculos XX e XXI, é que apesar das ordens específicas, claras, para militar perceber, a culpa...........é das sentinelas que estão sempre de costas!!!!
Boa sorte e boa noite (pela janela vejo que tenho de desancar o SPedro)
AC
Bancos.
Há de todos os tipos. Grandes, pequenos, altos, baixos, feitos de material diverso.
Há os que valem pouco, assim assim, qualquer coisa, bastante, e os que não valem nada.
Há os que dão prejuízos, graves, quando uma das pernas se parte e nós estatelamos os costados e o rabiosque no chão.
Há os que se compram caros, os que compramos enganados, e os que nem queríamos comprar mas obrigaram a pagar um preço descomunal e ainda ficámos a dever.
Entretanto, enquanto nos estatelamos, os vendedores desses bancos riem-se de nós.
Riem-se os vendedores e os seus amigalhaços. Depois, muitas vezes, acabam juntinhos, nas negociatas por baixo da mesa.
Ao menos encontrei estes bancos, toscos, robustos, talvez feios, mas foram feitos no País, não pediram nada emprestado, não enganam.
Boa sorte.
AC
Há de todos os tipos. Grandes, pequenos, altos, baixos, feitos de material diverso.
Há os que valem pouco, assim assim, qualquer coisa, bastante, e os que não valem nada.
Há os que dão prejuízos, graves, quando uma das pernas se parte e nós estatelamos os costados e o rabiosque no chão.
Há os que se compram caros, os que compramos enganados, e os que nem queríamos comprar mas obrigaram a pagar um preço descomunal e ainda ficámos a dever.
Entretanto, enquanto nos estatelamos, os vendedores desses bancos riem-se de nós.
Riem-se os vendedores e os seus amigalhaços. Depois, muitas vezes, acabam juntinhos, nas negociatas por baixo da mesa.
Ao menos encontrei estes bancos, toscos, robustos, talvez feios, mas foram feitos no País, não pediram nada emprestado, não enganam.
Boa sorte.
AC
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
A PRAXE.
Estava eu sossegado a ler, chamaram-me agora à atenção para ir a correr à sala, estão a falar sobre a praxe.
Cheguei no final, e já o apanhei calado, de pé. Parece que é aluno de uma faculdade.
HÁ 24 ANOS.
SERÁ??????????
Há 24 anos? Bom, já li vários textos sobre o assunto. Alguns, ponderados, e parecendo-me a tocar nas questões de fundo.
Mas se são 24 anos, sempre na Faculdade, por favor, não escrevam mais nada. ESTÁ TUDO DITO.
Sobre a praxe, sobre os docentes, etc etc, etc.
É Portugal. Vim ao computador para este desabafo. Vou voltar a ler.
Boa noite e boa sorte.
AC
Estava eu sossegado a ler, chamaram-me agora à atenção para ir a correr à sala, estão a falar sobre a praxe.
Cheguei no final, e já o apanhei calado, de pé. Parece que é aluno de uma faculdade.
HÁ 24 ANOS.
SERÁ??????????
Há 24 anos? Bom, já li vários textos sobre o assunto. Alguns, ponderados, e parecendo-me a tocar nas questões de fundo.
Mas se são 24 anos, sempre na Faculdade, por favor, não escrevam mais nada. ESTÁ TUDO DITO.
Sobre a praxe, sobre os docentes, etc etc, etc.
É Portugal. Vim ao computador para este desabafo. Vou voltar a ler.
Boa noite e boa sorte.
AC
domingo, 2 de fevereiro de 2014
O Túnel.
O problema do túnel, dizem uns, é que pode ser mais ou menos comprido. E muito necessitado de restauro. Outros, talvez os mais ordinários que temos tido que aturar, dizem que mesmo parecendo escuro há luz ao fundo desse mesmo túnel.
Em vários filmes, há aquela cena do comboio desaparecer na escuridão do túnel.
Mas como cidadão neste desgraçado País, o que cada vez mais me ocorre, é aquela cena de filme dos que se esmurram em cima do comboio e se esquecem de ver que estão quase a entrar no túnel. Trágico.
Para os figurões que nos acenam com sorrisos apontando o futuro, talvez fosse de lembrar que o nosso túnel pode ter porta ao fundo, tanto pode ser aberta, como não. Depende muito de nós, cidadãos mas, por prudência alguns de nós deviam trepar ás muralhas, e ver se pelo lado de fora não estarão alguns safados, a preparar o fecho da porta. Esmagávamos os narizes!
AC
O problema do túnel, dizem uns, é que pode ser mais ou menos comprido. E muito necessitado de restauro. Outros, talvez os mais ordinários que temos tido que aturar, dizem que mesmo parecendo escuro há luz ao fundo desse mesmo túnel.
Em vários filmes, há aquela cena do comboio desaparecer na escuridão do túnel.
Mas como cidadão neste desgraçado País, o que cada vez mais me ocorre, é aquela cena de filme dos que se esmurram em cima do comboio e se esquecem de ver que estão quase a entrar no túnel. Trágico.
Para os figurões que nos acenam com sorrisos apontando o futuro, talvez fosse de lembrar que o nosso túnel pode ter porta ao fundo, tanto pode ser aberta, como não. Depende muito de nós, cidadãos mas, por prudência alguns de nós deviam trepar ás muralhas, e ver se pelo lado de fora não estarão alguns safados, a preparar o fecho da porta. Esmagávamos os narizes!
AC
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