A PROPÓSITO do GOVERNADOR do BANCO de PORTUGAL
Todas as semanas quase sem excepção, os cidadãos constactam e tropeçam nas poucas vergonhas perpretadas pelos políticos de todas as cores, designadamente os deputados a que formalmente temos de chamar os nossos representantes.
É agora o caso da questão da nomeação do governador do Banco de Portugal (GBP), pessoa que o cidadão comum é tentado a dizer, deste e sobretudo dos anteriores, que mais
se governaram que ao Banco.
Claro que esta é mais uma matéria que assim flutua na sociedade portuguesa porque a esmagadora maioria dos cidadãos nada liga aos assuntos do seu País, preferindo os futebóis, os fados, as telenovelas, os programas da manhã nas TV’s, as revistas cor de rosa, os tabloides. Depois admiram-se do nosso "fado".
O GBP é nomeado pelo governo, tem sido sempre nomeado pelos governos.
Agora o Dr António Costa, na senda do “agora é que isto vai ser diferente e transparente”, quer que passe a ser nomeado pelo Presidente da República sob proposta do governo e seguida de uma audição do indigitado pelo governo na Assembleia da República.
Ora, anos atrás, os partidos que agora nos (des)governam tiveram uma proposta idêntica, mas nessa altura, quem estava no governo era o PS e portanto,………exactamente, adivinharam, chumbou a proposta.
Têm aqui mais um belo exemplo das sucessivas poucas vergonhas da malandragem que vive à conta do orçamento, mas sempre a pensar no superior interesse do País e por conseguinte dos portugueses. Sobretudo o deles.
Naturalmente que agora, lançada a bisca pelo putativo futuro PM, lá aparecem os doutos do costume a debitar argumentos a favor e contra.
E não passamos disto, porque é com estes arranjinhos ao longo de décadas que os donos do direito, os banqueiros, os deputados, os jornalistas, os políticos, os advogados, e por aí fora, sempre arranjam maneira de tratar da vidinha. Há quem lhes chame as "elites"!!
Sou eu que hoje estou azedo? Talvez, mas não fui eu que contribuí para as broncas e roubos em seis bancos e…….não chega o papel para listar as desgraças de décadas, que começaram muito lá atrás, no século passado.
Leiam história. Por mim começo sempre a partir de 1700. E descubro sempre que a saga dos descobrimentos nada me põe em cima da mesa.
AC
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