A PROPÓSITO de TERRORISMO (4)
Na continuação dos meus posts de 23 a 30 de Maio, a questão terrorismo tem muito, mas muito, que se lhe diga.
Incluindo quanto a definições.
Certamente um conjunto de acções violentas.
Certamente para tentar criar nas populações um clima de medo.
Certamente para travar acções, serviços, organizações.
Certamente para suprimir indivíduos.
Certamente para atingir colectividades.
Terrorismo selectivo, terrorismo sistemático.
Terrorismo selectivo, atingindo elites, dirigentes, políticos de topo.
Terrorismo sistemático, para atingir população, indiscriminadamente, embora, desde Paris, Bruxelas, Londres, Manchester, pareça haver alguma selectividade.
O que não parece oferecer dúvidas, a população civil é um objectivo central do terrorismo. Observe-se também o que se passa na Ásia, no extremo e médio Oriente, em África.
Por outro lado, o desmembramento do bloco de Leste trouxe reflexos nas acções terroristas que até então se vinham praticando.
Desde logo, multiplicaram-se os atentados dentro da implodida URSS.
Alguma faceta ideológica comum até então mais ou menos desapareceu.
Terrorismo e crime organizado, é um facto?
A partir sobretudo dali parece que sim, que é.
Teme-se o aumento do comércio ilegal de armamento, teme-se o comércio ilegal de materiais radioactivos e de alguma maneira parece haver uma espécie - trabalho para quem pagar melhor.
Parece não haver dúvidas quanto a muitas ligações entre terroristas e crime organizado. Claro que os terroristas justificam as suas acções com argumentos de base religiosa e política.
Por outro lado, os últimos 20 anos mostraram-nos grandes alterações quanto à organização dos grupos terroristas, quanto ás estruturas e redes.
António Cabral (AC)
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