terça-feira, 23 de maio de 2017

ATENTADO em MANCHESTER
Esta tragédia, mais uma, que no presente momento se mostra com contornos ainda indefinidos, por exemplo, se terá sido acto terrorista, executado por lobo solitário excitado pelos incitamentos mensais do Daesh, gera no chamado mundo ocidental muitas e variadas reações.
Uma das primeiras, com a qual não posso estar mais de acordo, haverá que fazer frente a estas coisas, não nos vergando, mantendo a rotina, defendendo os nossos valores.
E nesses valores, está tudo aquilo que de mais sagrado e profundo caracteriza o soberano estado de direito, e o nosso modo de vida em sociedade de liberdade e respeito mútuo.
Mas, para lá das entendíveis manifestações de repúdio pelo sucedido por parte de vários responsáveis políticos de diferentes países, e os cumulativos apoio ajuda e solidariedade para com as famílias das vítimas e para com o Reino Unido também manifestados por parte desses políticos, na vida quotidiana das pessoas colocam-se, penso eu, perguntas a que julgo não se pode continuar a fugir.
Sim, temos que nos habituar a viver com este tipo de coisas.
Mas, e o que está a ser feito para minimizar o mais possível estas tragédias?
Ou, porque não nos devendo vergar, temos que olimpicamente aceitar que passa a fazer parte da vida no mundo ocidental periodicamente umas quantas famílias ficarem destroçadas, e pronto?
Como mero e insignificante exemplo caseiro, como outros milhares de portugueses periodicamente integro os públicos nos espectáculos no MEO Arena. Já tive ocasiões em que fui rigorosamente revistado mas, como por exemplo no espectáculo recente de homenagem a Jorge Fernando, e a que assistiu o PR, não houve revista alguma.
Olho para a situação portuguesa e sorrio. Por agora fico por aqui.
António Cabral  (AC)

Sem comentários:

Enviar um comentário