E então, nesse mundo de outra fé, teremos uns residuais "Kharijites", uns "poucos" "Shi'ites, e a maioria "Sunnis".
Este "papel", é um simples e muito sintético apanhado sobre as principais divisões do Islão. Mas, para quem não esteja a par do assunto, pode dar uma ideia.
No caso da Síria, por exemplo, teremos gente de vária proveniência, "Ismalites", "Contemporary Ismalites", "Alaouites", "Druze", "Imanites", e certamente uns quantos "Sunites".
Para o "Shi'ism" ao contrário do "Sunism", é atribuída uma importância enorme aos clérigos que têm a missão de interpretar a doutrina e treinar as comunidades.
Para se tentar perceber o que se passa por exemplo na Síria, deve ver-se a história, ir até pelo menos 500/ 600 anos atrás.
A Síria é uma das várias criações dos famosos Sykes e Picot, que delinearam os vários Países Árabes de que hoje ouvimos falar, com fronteiras inacreditáveis. Tudo à conta designadamente do petróleo. A Síria era Francesa.
Esse território governa-se autonomamente há pouco mais de umas 5 a 7 décadas. Tem poucas reservas de petróleo, mas acesso ao mar ou seja, pode controlar.
Não por acaso a Rússia tem lá uma base naval.
O pai Assad era Shiita, Ba'ath, laico. Com a ascensão do filho, verificaram-se algumas alterações no país, mas rapidamente o granel se instalou. Irmandade Muçulmana, ISIS, ALNUSRA, Curdos, etc. Guerra civil iniciada algures no ano de 2011.
O caos actual, mas sempre com conversações e, agora, o jovem MACRON a dizer que definiu linhas vermelhas e que exercitará represálias se as linhas vermelhas forem ultrapassadas.
Se bem interpretei a cara do bandido Czar PUTIN que vi na televisão, creio que ficou com as perninhas a tremer depois de ouvir o MACRON!Enfim, lembrar que os Árabes são um povo, mas muitas religiões.
E vale a pena rever o que veio a público sobre as conversas do TRUMP com os Sauditas, para melhor recapitular estas coisas, e verificar que a trolha entre "Shi'ites, e "Sunnis" continuará.
Com reflexos, também, nas acções terroristas transnacionais.
E ainda andam por aí uns quantos personagens políticos nacionais e estrangeiros e jornalistas e bloguistas a apelar à compreensão e outros a dizer que vão irradiar a coisa. Enfim.
E vale a pena rever o que veio a público sobre as conversas do TRUMP com os Sauditas, para melhor recapitular estas coisas, e verificar que a trolha entre "Shi'ites, e "Sunnis" continuará.
Com reflexos, também, nas acções terroristas transnacionais.
E ainda andam por aí uns quantos personagens políticos nacionais e estrangeiros e jornalistas e bloguistas a apelar à compreensão e outros a dizer que vão irradiar a coisa. Enfim.
António Cabral
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