quarta-feira, 24 de maio de 2017

Porque nunca serei Presidente da República
Naturalmente, porque nunca concorrerei.
Mas também porque, se eleito, no momento actual, neste Portugal de Maio de 2017, eu faria diferente em alguns aspectos.
Dirão os apressados - "claro, cada pessoa imprime um estilo diferente". CERTO!
Mas, aquilo que se chama a magistratura de influência, seria por mim exercida, exaustivamente, metendo-me em áreas que a separação de poderes define como não devendo ser invadidas mas, fa-lo-ia sem qualquer espectáculo público, sempre sem notícia pública, sem registo de audiência. Na maior das reservas. Como creio que Mário Soares, Sampaio e Cavaco Silva fizeram amiúdes vezes.
Por exemplo, em relação à decisão da comissão europeia a propor tirar o Portugal do procedimento por défices excessivos, certamente que aplaudia a decisão, de certeza que publicamente me congratularia com o conseguido pelo actual governo, e relevaria que é conseguido por um governo PS mas, igualmente, lembraria muito claramente que o País entrou no processo que agora será levantado também pela mão de um governo PS, e que o actual governo muito beneficiou do trabalho e dos imensos sacrifícios impostos aos portugueses entre 2011 e 2015, pelo governo PSD/ CDS. Andam por aí muitos que referem a brutal legislatura 2011-2015 omitindo sempre porque aconteceu. Como ao longo do tempo escrevi neste blogue, nessa legislatura foi usada muita linguagem e procedimentos por parte desses governantes completamente inaceitável. Como deplorável foram algumas medidas sobre as quais tenho dúvidas que fossem necessárias ser tomadas apesar do estoiro que Sócrates e o PS impuseram aos portugueses. 
Para que não ficassem dúvidas, os nomes todos pelos "bois" todos.
Já agora, aplaudiria, daria os parabéns ao PM e ao anterior PM, mas muito mais comedido do que fez o PR.
Eu consulto o sítio do INE, não acredito que em Belém não o façam. 
Por isso critico, fortemente, várias das atitudes e entusiasmos de Marcelo Rebelo de Sousa. 
É só ir ver o INE, e raciocinar. Talvez fosse bom acalmar os afectos e os entusiasmos. 
AC

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