terça-feira, 30 de maio de 2017

A PROPÓSITO DE TERRORISMO (2)
Continuando a olhar (depois de 23, 26, 27 Maio) para esta questão - terrorismo - agora, muito superficialmente, algo sobre a caracterização do terrorismo transnacional em termos de evolução histórica .

Se recuarmos até à revolução Francesa, por exemplo, encontramos um terrorismo revolucionário, desde o período do Terror, até ao Grande Terror, até ao Terror Branco. É história, e lembrar entre muitos, Robespierre, Saint-Just, etc. 
Até se entrar no século XX houve de tudo, bombas em muitos países, o terrorismo de base racial nos EUA (KKK), a que se seguiu em pleno Sec XX o terror de estado, estalinista e o nazi.
Tivemos o terrorismo internacional sobretudo contra estados ocidentais, particularmente a partir dos anos 60.
É muito difícil dissociar da guerra fria o terrorismo internacional no século XX. 
Os terroristas tiveram apoios designadamente da Líbia, Síria,  Iraque, Irão, Cuba: apoios financeiros, facilidades para instalação de bases e quartéis-generais, formação e treino e, em muitos casos também, constituindo-se como verdadeiros albergues de acolhimento e repouso.
Como sempre acontece ao longo da história, muito fica por confirmar. Isto dito, quantas organizações, dentro de alguns países ocidentais, não terão canalizado meios financeiros para apoiar movimentos terroristas entre 1950 e 1990?
Antes da formação do estado de Israel, as forças do Reino Unido sofreram bastantes ataques por parte de elementos que viriam depois a integrar posições relevantes em Israel.
Depois da formação deste estado, surge imediatamente o problema palestiniano.
Quando em 1979 acontece a revolução islâmica no Irão as coisas agravam-se, pela proclamação da JIHAD, a luta armada para defesa  da fé islâmica.
Na segunda metade do século XX, o terrorismo foi-se incrementando, e nas suas duas vertentes, o selectivo e o indiscriminado.
E hoje, olhando para os países acima mencionados, e mais Arábia Saudita, os Iemens, Somália, Nigéria, Argélia, Eritreia,  etc, como estamos hoje?
António Cabral (AC)

Sem comentários:

Enviar um comentário