“Considero esta situação inconcebível”. Assim começou por falar Manuela Ferreira de Leite sobre o Bloco de Esquerda contestar a recondução de Miguel Frasquilho como chairman da TAP e sobre as acusações feitas ao antigo deputado do PSD por ter recebido dinheiro do saco azul do GES através de uma conta offshore na Suíça. “Existe um clima de suspeição inaceitável na nossa democracia e não podem dar uma machadada tão grande sobre uma pessoa que não fez absolutamente nada por causa de suspeições. Ele já explicou o que havia para explicar não há ninguém nesta vida que saiba qual a origem do dinheiro quando nos pagam o ordenado.”
Eu, e certamente quase todos os cidadãos portugueses, nunca perguntámos a origem do dinheiro que nos depositavam na conta para pagamento do vencimento/ ordenado mensal, ou dos subsídios de férias e de Natal.
Refiro os funcionários públicos, também os diferentes servidores do Estado como os titulares dos órgãos de soberania, os magistrados, os militares, os elementos das forças de segurança, o pessoal diverso do SNS, os diplomatas, e por aí fora. Mas também a esmagadora maioria dos trabalhadores na privada e por conta própria.
Por muito que a Sra Dra diga, e muitos outros como a senhora, e de todas as cores, não é nada comum um cidadão português receber pagamento de ordenado através de contas na Suíça ou outro paraíso.
O resto é conversa da treta.
Quanto ao BE não perco tempo.
AC
Sem comentários:
Enviar um comentário