quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

AINDA acerca da PGR
Umas palavras mais.
Sobretudo depois de ter visto um comentário de Vital Moreira.
Evidentemente (para mim) que para a questão levantada, aparentemente pela 1ª vez pela inefável ministra da dita justiça, não deve tentar-se encontrar respaldo na CRP. 
Aliás, e aí estou de acordo com VM quanto à fatal mania de constitucionalizar tudo e mais alguma coisa, ela (a CRP) já é tão imensamente extensa e detalhada, que quase só falta querer arranjar uns artigozinhos mais definidores das horas a que os titulares dos órgãos de soberania podem ir à casa de banho.
A CRP não proíbe expressamente a recondução da PGR.
Naturalmente, os governos têm a competência de indicar ao PR quem desejam para PGR.
Naturalmente, trata-se da bacteriologicamente pura discricionaridade política.
Nada disto tem a ver com questões constitucionais.
Nada disto tem a ver com questões jurídicas.
Tudo tem a ver com quem incomoda quem. 
Coisas de políticos, "à lá" Miguel Júdice, Santana Lopes, António Costa, e outros grandes promotores de expectativas e confiança.
Ponto final parágrafo.
O Intrujão-mor ter dito na AR que concordava com a opinião jurídica da sua querida ministra nem para "epater lés bourgeois".
Aguardemos para ver as reações do afectuoso.
É o que temos, mas poucos merecemos.
AC

Ps: este PS está cada vez mais engraçado; ora vejam as palavras de César - Carlos César afirmou que o mandato da procuradora-geral da república pode ser renovado e que as declarações da ministra da Justiça, à TSF, sobre o assunto revelam o desconhecimento do acordo firmado entre PS e PSD sobre o assunto, há 20 anos.

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