segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

As RESISTÊNCIAS na NOSSA SOCIEDADE, e o VOTO
Pelo seu passado, existem pessoas que se deve muito justamente enaltecer. No plano da luta política, cultural, etc.
Pelo seu passado, apesar de se poder questionar mérito e verdade, existem pessoas que conseguem ser alcandoradas de uma forma que, creio, é democraticamente discutível.
Pelo seu passado, e por exemplo por revolta publicitada e que teve o seu valor, indiscutível, existem pessoas que se entronizaram depois do 25 Abril como donos disto tudo. Não foi só Ricardo.
Verifico depois que, em relação a algumas pessoas, porque apesar do seu valor em determinada área e que em regra não é desmentido, como não caem no politicamente correcto ou na moda, não são tão elevadas aos topos das honrarias onde andam certas criaturas do regime desta III República.
Verifica-se isto nos prémios, nas conferências (andam aí uns poucos que são piores que turbo-professores, vão a todas), nas vernissages, nos encontros, nos congressos, etc.
Tal como há dias, o ex-DGSaúde defendia uma tese em nome, disse  ele, "do interesse público".
Interessante, para mim naturalmente, o à vontade com que, individualmente, alguns definem quer o palco da resistência, quer o interesse público, quer as opções políticas, etc. Os donos! 
E vai-se a ver, encontramos sempre o mesmo género de ligações anos atrás. Ou foram/ são amigos, ou estiveram na casa civil de certo PR, ou foram assessores, ou casaram com, ou...ou...ou...!! 
De facto, como li outro dia num estimulante "post", para que conta afinal o voto e até para que interessa, se temos o privilégio de, à nossa volta, podermos contar com estes iluminados?
AC

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