Cada dia que passa mais se confirma a aldrabice do virar de página.
Antes tivemos os obreiros (!??!) que tinham gosto em fazer mais do que o recomendado lá de fora.
Agora temos outro tipo de pantomineiros, os super aldrabões.
O aldrabão francês Moscovici faz enormes elogios ao desempenho de Centeno e companhia.
Estará atento, por exemplo a desorçamentações, cativações e não pagamentos?
Quase todos os dias aparecem casos.
As farmacêuticas, os laboratórios, as empresas fornecedoras de material médico, estarão a arder com uma pequena "maquia".
Segundo a Apifarma, registou-se um agravamento de 111,7 milhões de euros da dívida total (mais 14%), face a dezembro de 2016 (794,4 milhões de euros).
Em Dezembro 2016, convém lembrar, já a geringonça tinha um ano, agora já passou os dois anos. Mas ainda deve ser culpa do inefável Passos Coelho.
Aparentemente a dívida dos hospitais aos laboratórios e às empresas de dispositivos médicos ascendia a 1.212 milhões de euros no final de 2017, já depois de um pagamento de 400 milhões de euros proveniente do aumento de capital destes hospitais.
Claro que o ministro, um dos que se tem mostrado mais habilidoso na retórica e no falar doce, já tinha anunciado que iria despejar 1,4 mil milhões para a regularização das dívidas aos fornecedores do setor.
Aparentemente a dívida dos hospitais aos laboratórios e às empresas de dispositivos médicos ascendia a 1.212 milhões de euros no final de 2017, já depois de um pagamento de 400 milhões de euros proveniente do aumento de capital destes hospitais.
Claro que o ministro, um dos que se tem mostrado mais habilidoso na retórica e no falar doce, já tinha anunciado que iria despejar 1,4 mil milhões para a regularização das dívidas aos fornecedores do setor.
Aparentemente, em Dezembro de 2017, a dívida global dos hospitais públicos à indústria farmacêutica totalizava 906,1 milhões de euros. Deste valor, 664,6 milhões de euros corresponde a dívida vencida (superior a 90 dias), o que representa uma subida de 26,4% em relação a 2016.
Parece que existe uma legislação europeia que determina que o Estado pague em 30 dias, quando muito em 60 dias. Como se continua a ver. Como dizia o Sócrates - isso não interessa para nada!
Haverá pois um agravamento de 111,7 milhões de euros da dívida total (mais 14%), face a dezembro de 2016.
Haverá pois um agravamento de 111,7 milhões de euros da dívida total (mais 14%), face a dezembro de 2016.
Página virada, claro. Esqueceram-se foi de dizer o livro a que pertencia a página.
António Cabral
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