O mundo, Portugal, a vida de cada um de nós, estão recheados de infelicidades.
Por exemplo, e para começar com um exemplo da fantochada diária em que se tornou a sociedade portuguesa ou melhor, a fantochada que rodeia a maioria dos titulares de órgãos de soberania, que rodeia a maioria das chamadas elites, que rodeia a esmagadora maioria dos jornalistas (e isto é trágico para a democracia), para mim é uma verdadeira infelicidade as tristes figuras protagonizadas designadamente no dia de hoje 5ª Feira por vários responsáveis do PSD. Verdadeiramente deplorável.
Depois, temos a infelicidade de continuamente estar a ouvir vários reis dos dislates com pérolas várias uma das quais esta -
"dinâmicas de longo de prazo que não se resolvem por decreto, mas por outro lado há um conjunto de medidas já em curso".
Temos também a infelicidade de observar umas criaturas sinistras com discurso em 2018, outro em 2019, outro em 2020 e etc.
Há depois aquelas infelicidades que saem como vómito de certas bocas - "esse assunto é objeto de atenção permanente minha".
Há aquela deliciosa infelicidade - "seria erróneo e redutor imaginar que nada está a ser feito".
E há sempre algumas linguagens infelizes, ou, consideradas por alguns - como havendo infelicidade na linguagem.
Enfim, a nossa infelicidade em ter gente desta a governar/ comandar/ lecionar/ presidir/ olhar para o umbigo/ a tratar da vidinha/ mentir.
AC
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