CRP, Art. 120º - "O Presidente da República representa a República Portuguesa, garante a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas e é, por inerência, Comandante Supremo das Forças Armadas".
Como sempre, admito estar a ver mal as coisas e, como sempre, respeito as opiniões de outrem, com elas concorde ou discorde.
Como no passado aqui expliquei e creio que por mais de uma vez, votei Marcelo na primeira eleição, votei em branco na segunda. Como escrevi, particularmente nos primeiros 3 anos, Marcelo transformou a Presidência da República, para melhor e, na minha opinião, aproximou as pessoas quer do único orgão de soberania directamente eleito por sufrágio como contribuiu para que a generalidade da população olhasse de modo diferente para os titulares dos orgãos de soberania, para as instituições. É a minha opinião.
Mas, lenta e inexoravelmente, começou a destruir esse "capital". E, ainda opinião pessoal, cada vez mais amparou o governo geringonça até obter o segundo mandato. E voltou manobrar, tentava a seu proveito, mas nem com a sua agente num conhecido OCS conseguiu convencer quem queria e as contas de agitador sairam-lhe furadas. Agora o rei já não é ele.
Naturalmente, Marcelo não tem culpa directa quanto à inflação, quanto ao descalabro em muitos sectores da nossa sociedade. Cada cabeça sua sentença, eu sei, mas não me fio nos jornais e televisões nacionais para dizer o que sinto nem vou em modas nem em politicamente correcto.
Este governo PS, e concretamente este inarrável PM que hoje fresco que nem uma alface viçosa vendia saúde em Londres, têm muitas culpas no cartório sobre tudo, mas também não têm responsabilidade em muita coisa. A minha impressão é que, sindicatos, TODOS, associações, confederações, etc., estão com comportamentos irresponsáveis e, em certos sectores, há qualquer coisa que vai muito para além do razoável. Corporativismos e não só.
E é aqui o meu ponto, há males diversos que se arrastam mas a realidade e, repito, é aqui o meu ponto, é que o governo disfarça, quer em relação ao que é responsável, quer naquilo que não controla. Mente, disfarça, faz crer que a sociedade portuguesa está no melhor dos mundos, no bom caminho. Infelizmente é mentira. Médicos, enfermeiros, forças de segurança, Forças Armadas, comunicação social, segurança social, emprego, turismo, SEF, descentralização, justiça, desporto, PJ, combate à corrupção, economia, agricultura, água, ordenamento territorial, ferrovia, TAP, portos, indústria, banca, ligação indústria - faculdades, etc. É observar, é ler com atenção os dados independentes da PORDATA. Estamos a esboroarmo-nos.
E no meio disto o que temos a partir de Belém?
Muitas viagens. Crescentes afirmações a roçar o lastimável. Afloramentos de situações sem dizer as realidades nuas e cruas, como as "boutades" sobre as Forças Armadas, ou agora sobre as renovadas crimes em hospitais, ou que irá esperar os enfermeiros que resolverem regressar de Londres (não disse assim mas é a ideia) etc. O inquilino em Belém acredita sempre que está tudo a caminhar no bom sentido, sim porque ele está atento, vigilante e actuante. Por exemplo, o caos nos hospitais está quase a passar! Valha-nos que não nos tem brindado com mudanças de fatos de banho e outras tontices.
É o garante do regular funcionamento das instituições. É mesmo?
AC
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