sábado, 18 de junho de 2022

PONTOS  de  VISTA.  OPINIÃO.
Respeito, sempre, a opinião de outrem, com ela concorde ou discorde, muito, pouco ou nada.
Não sendo politólogo (estou aqui no campo da política e dos problemas nas sociedades) tento perceber as posições de outrem e, particularmente, de quem me parece perceber de determinados temas.

A primeira ronda das eleições legislativas Francesas decorreu e estão aí os resultados. Aproxima-se a 2ª ronda.
A mim parece-me existir na sociedade Francesa uma crescente crispação social, porventura uma subida de radicalização mais em especial nas pontas do sistema político - partidário actual. 
Sistema que me dá a sensação vai estando em crescentes soluços se não a caminho de um estoiro, comparativamente ao que era há 30/35 anos.

Independentemente de tudo o mais que se possa dizer e ponderar, a um ignorante como eu, e olhando aos resultados concretos da 1ª ronda, fica a sensação de que a área que Macron parece representar está inexorável e gradualmente a perder terreno.

As esquerdas fizeram alianças e, parece para já, isso foi-lhes favorável.
Haverá quem diga que copiaram a fórmula sugerida por Jerónimo/ PCP que logo na noite de eleições passadas alertou que o PS podia governar se assim quisesse. E surgiu a geringonça em 2015/ 2016. 

Podem dizer-me o que quiserem, mas a ideia e o patrocínio foi do PCP verbalizada por Jerónimo, e o BE não se fez rogado para participar. 
Naturalmente, tendo o PS mais votação assim lhe competia formar governo, para o que teve o apoio necessário na AR. 
E assim foram quatro anos de geringonça, com o atrevimento de continuamente dizer que virava páginas e páginas. Talvez a biblioteca inteira, não? 
Detalhe curioso, chato, é que vejo tudo a estilhaçar, a dívida sempre a subir, "explosões" diversas à luz do dia, mas tudo bem, Marcelo dixit! 

Curiosidade ligada ao momento político Francês é ver ortodoxos e particularmente um convertido aos corredores europeus e às "moules" de Bruxelas, a defender que por cá e, contrariamente ao agora verificado em França, a geringonça não foi dominada pela extrema esquerda. 
Como claramente se viu nesses recentes 4 anos, a extrema esquerda nada dirigiu a governação de Costa! Mesmo NADA!

Pois, como diria a irmã do Soldado, que gostava muito de falar! 
É preciso muita paciência democrática para aturar certa gente, sobretudo a que anos atrás passou de amiga dos produtores de caviar para as mesas e corredor "fassistas".
AC

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