E DE OUTROS
Vi na comunicação social que o actual MAI, José Luís Carneiro, deixou publicamente muito claro que na próxima vez que no aeroporto houver bronca haverá procedimentos disciplinares (não foram estas exactas palavras mas a ideia está lá, clarinha).
Ao que parece, uma das principais razões para as enormes filas de viajantes chegados ao aeroporto de Lisboa assenta do eventual relaxe de agentes da estrutura do ainda vivo SEF.
O actual e formal chefe de governo deixou isto também muito clarinho na AR.
Entretanto, a conta gotas, vão sabendo-se várias coisas saídas das bocas dos chefes da PSP, GNR e PJ quando das recentes audições na AR.
Uma delas tem a ver com a indicação por parte do peculiar director nacional da PSP de que o pessoal do SEF que transitar para a PSP manterá determinados direitos e designadamente direito à greve.
Eu, como muitos, sabemos que os agentes da PSP têm ou pelo menos tiveram alguns 14 ou 15 sindicatos. Mas, direito à greve em forças de segurança, em polícias?
Aqui chegado procurei ver se descobria alguma declaração do MAI ou do chefe do governo. Ou até de algum senhor deputado.
Ou mesmo do tagarela mor. NADA.
Estamos portanto, como é habitual com esta gentalha, no campo da coerência e da muita incompetência.
Estarão esquecidos que existe uma CRP que elucida a questão "greve" relativamente a forças armadas, e forças de segurança?
Tanta incompetência, tanta pouca vergonha, tanta demagogia.
Voltarei ao tema da greve.
Aguardemos.
AC
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