sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS (FA).
Já passou. O senhor já se despediu delas. Disse várias coisas no discurso. 
Do que disse é legítimo concluir que aplaudiu radioso todas as alterações legislativas tecidas pelo anterior governo. Julgo saber, que essa montanha legislativa foi toda abençoada sem um ai por parte do senhor.
Nem tudo nessa legislação está certamente mal pensado, mas creio bem que, designadamente o Estatuto dos Militares das Forças Armadas (EMFAR) e o processo inerente à saúde militar têm vários aspectos muito discutíveis. Mas hífen e eucalipto decidiram! Está decidido.
Depois veio com a conversa do - lesar ou desvalorizar a condição militar. Eu, que tenho boa memória, recordo bem o passado, designadamente durante o chamado CAVAQUISTÃO. Um pouco de pudor não lhe teria ficado mal.
Mas estão todos bem uns para os outros. 
Até penso que os chefes militares deviam ter dado mais qualquer coisa além das espadas (parece que uma por ramo). Podiam ter sido menos contidos nas despesas.
O CEMGFA, para acompanhar os chefes militares, podia ter juntado ás três espadas um punhal. E todos se deviam ter quotizado e dar uns canivetes para toda a numerosa família de Cavaco Silva.
Gostava de ser mosca para ouvir nas casernas o que dirão muitos dos militares a esta fantochada. 
E, também, as associações das praças, dos sargentos, dos oficiais. Aposto que estão muito satisfeitos e contentes com o que se passou. Lembro a propósito o adágio popular da bota e da perdigota. Mas, naturalmente, sou eu que sou injusto, e não estou a ver bem o que tem acontecido nas FA. 
Mário Soares, Cavaco Silva, Fernando Nogueira, António Vitorino, etc....nah,......sempre com a instituição militar no pensamento, senão mesmo debaixo do travesseiro.
Palavras sempre muito bonitas. O pior é a realidade pouco divulgada.
Parece que na cerimónia de despedida até recordaram o "alferes". Enfim.
AC

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