terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

INEM. O ainda presidente do INEM, que parece ir ser demitido.
Como imensas famílias portuguesas, eu tenho uma opinião concreta sobre o INEM.
Baseia-se nas ocorrências ao longo do período 2003 a 2011, extensão de tempo em que periodicamente, os funcionários do INEM acorreram algumas vezes a acudir ás aflições de saúde do meu falecido pai. Da Parede para o hospital de Cascais, para o IPO em Lisboa e, na fase final, "saltando" de hospital para hospital consoante as situações se foram agravando.
Baseado nas informações da minha mãe, o tratamento e acompanhamento facultados ao meu pai durante os transportes de ambulância foram inexcedíveis, e designadamente no conforto humano sempre dispensado. Penhorado, nunca esquecerei.

Vem isto a propósito do presidente do INEM que estará em vias de ser demitido.
Em rigor, apenas recordo o que vem sendo relatado há meses nos OCS. É preciso sempre uma enorme prudência senão mesmo desconfiança sobre a maioria do que se lê e ouve nos OCS.
Isto dito, e tendo ouvido há pouco declarações do "quase demitido" no rádio do carro, ficam-me no espírito as seguintes perplexidades e dúvidas:
1. foi ou não accionado um helicóptero do INEM para transportar da capital uma doente para Abrantes? É que parece que foi!
2. Essa doente tinha ou não uma relação particular com o presidente quase demitido? Ou era apenas uma total desconhecida?
É que não creio normal ser o presidente da instituição a accionar os meios para cidadão comum!!!
3. o "quase demitido", ouvi há pouco no rádio, diz que tudo não passa de um processo político!! Admito que não andasse nas boas graças da tutela, mas mesmo "sacanagem" não consegue pegar se não houver coisa concreta, discutível.
4. adiantou ainda que nunca até agora o deixaram falar publicamente!! Se, como diz, a pouca vergonha contra ele é tanta, não se compreende como fica caladinho por causa de mails do secretário de estado da saúde de então. A mim, que nunca me calaram, parece estranho!

Oh senhor quase ex-presidente do INEM, a menos que a doente apontada lhe fosse completamente indiferente, isto é, uma cidadã comum, não lhe parece aceitável que o cidadão comum ache a sua história muito esquisita? Claro que inocência sempre, até culpa provada. Mas........Aguardemos!!
AC

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