sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

MAR. PORTOS. EXPORTAÇÕES.
Aparentemente, com este OE 2016, a história de construir/ instalar um terminal de contentores na zona do Barreio perto da ponta em frente à base aérea do Montijo, já teve melhores dias. No passado recente, com a anterior governação, parece que se preparavam para isso, para ali o sediar.
Como em tudo na vida, aquela eventual localização terá vantagens e inconvenientes, e eu sou um quase ignorante em questões portuárias e sobretudo no que se refere a estudos das acções do rio, sedimentações, necessidades de dragagens. Quanto a este último aspecto, a coisa seria certamente um sorvedouro de dinheiro.
A desgraçada sensação que me fica, década após década, é que este dito País de marinheiros mais não passa de um manhoso País de banhistas, e ainda por cima pouco sabendo de natação e sendo muito inconscientes com as coisas do mar.
Ah, de vez em quando, como aconteceu agora com a eventual cena de Cavaco Silva poder presidir a um conselho de ministros, há quem tenha a lata de escrever que esta criatura sempre tem manifestado grande interesse pelas coisas do mar.
O actual e os ex-PM, a recordar  Mário Soares, Cavaco Silva, António Guterres, Durão Barroso, José Sócrates, Passos Coelho, o que têm em comum?
Muito frenesim mediático, muitas inaugurações ás vezes até de coisas já semi-inauguradas, uma enorme demonstração periódica de falta de sentido de Estado. A que se pode acrescentar, como mostraram os anos passados, muita nomeação de "boys e girls", escassa ou nula coordenação dos respectivos governos e uma ausência de dignidade e parcimónia na gestão da coisa pública.
Além disso, a par de uma variante entre desconhecimento absoluto ou parcial de dossiers, têm ainda em comum o constante esquecimento da posição geográfica do País e, como a sua acção foi demonstrando, geo-política e estratégia para eles tudo um pântano de conhecimento.
Conjugar portos e ferrovia é coisa que continua a estar no estado que se vê. Houve até uns anúncios de assinaturas de protocolos tempos atrás entre autarcas, etc.
No vernáculo popular, tudo continua a demonstrar que não passam de uns patetas. Só não esquecem os jogos por baixo da mesa e o acautelar da vidinha.
AC

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