sábado, 6 de fevereiro de 2016

A TAP. E a retórica dos actuais donos disto tudo.
O governo anterior suportado pelos PSD e CDS, bem ou mal, decidiu um bom bocado à pressa a privatização da TAP. Pessoalmente concordo que o Estado deve sair da maioria dos negócios.
Mas, não tenho qualquer dúvida, todo o processo levado a cabo por esse governo deixou um cheiro a trampa muito esquisito.
O nosso novo messias decidiu que a TAP voltaria para o Estado. Tenho dúvidas que seja uma boa solução.
Por outras palavras, oxalá eu esteja enganado, os políticos  de todas as cores continuam a ter sempre à frente os interesses da clientela e não o interesse da sociedade portuguesa.
Isto dito, talvez por ser sexagenário idoso, aprendi há muitos anos que, privatizar qualquer empresa significava a sua passagem para as mãos de privados.
Pois agora, os éticos e moralistas e puristas do costume estão contentinhos porque se reprivatizou a TAP.
Bom, do que se lê, 50% é agora de todos nós, 45% dos privados, 5% de trabalhadores da empresa.
Lê-se, também, que a gestão diária será privada. Ouve-se que o Governo nomeará o manda chuva e que terá voto de qualidade!
Lê-se, ainda, que a prazo, a balança desequilibrará a favor do Estado. Será a questão dos 51% prometidos pelo negociador do costume?
Assim, aqui temos um novo significado de privatização. Ah grande negociador, grande esquerda.
O que penso é o seguinte:
> continuo cheio de dúvidas quanto ao que sucessivamente fazem à TAP; vem do tempo de Guterres;
> a definição de vigarista continua a mesma, e encaixa perfeitamente nestes senhores todos.
Mas, claro, devo ser eu que estou a ver mal a coisa. Desgraçado país, desde 1700.
Onde andas cegonha, que te quero esganar!!
AC

Sem comentários:

Enviar um comentário