quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

NÃO DUVIDO. Mas o que João Soares não pode desmentir é que o apelido de família foi decisivo.
(sublinhados meus) O neto da minha vizinha na aldeia, também licenciado, continua desempregado. O apelido é corriqueiro, e nem sequer faz parte dos militantes concelhios do PSD ou do PS. 
Portugal é assim desde há séculos. Mas nas últimas três décadas , as coisas têm tido um agravamento pornográfico.
É só procurar certos apelidos, de papás, tios, amigos, do CDS ao BE, e ver onde andam as crias.

""Os meus filhos não têm nenhuma espécie de privilégios." O ministro da Cultura, João Soares, recorreu às redes sociais para defender o filho de 30 anos, que foi contratado pela Câmara de Lisboa para para ser assessor em produção de eventos e gestão cultural. O salário é de 2800 euros/mês. "Não tive a menor interferência nesse processo de contratação. E quando escrevo a menor, quero dizer nenhuma", escreveu o ministro da Cultura na sua página de Facebook, em reação à notícia do Público. "Os meus filhos não devem ter, por esse facto, nem têm!, nenhuma espécie de privilégios. Mas também não podem, por esse facto, ser prejudicados", continua o ex-presidente da Câmara de Lisboa. Mário Barroso Soares vai receber 2800 euros mensais, mas no primeiro mês o salário é de 4200 euros, porque o "acumulado de processos requererá a execução do dobro de horas nesse mês". O contrato não diz o número de horas de trabalho a que está obrigado. É licenciado em História e tem uma breve experiência profissional na área para que foi contratado: foi assistente de produção, menos de um ano, numa produtora de vídeo.""
AC

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