domingo, 7 de fevereiro de 2016

AINDA a PROPÓSITO da TAP: VIGARISTAS e DESONESTIDADE INTELECTUAL.
Voltando à TAP. 
O novo messias continua na sua habitual senda, com aquele irritante sorriso, tendo-nos por tolos. Deve ser síndrome da CMLisboa, em que passava o tempo a re-inaugurar coisas. 
Lembro bem que afirmava, de peito cheio, que a TAP tinha de voltar a ser pelo menos 51% pública. 
Agora, com a mescambilha encontrada fala em reprivatização da TAP. LINDO.
Eu percebo pouco destas coisas, eu sei, e talvez por isso nunca hei-de perceber esta coisa dos inúmeros administradores ou gestores ou directores NÃO EXECUTIVOS. Como também na TAP. 
É uma praga que se reproduziu depois do 25 de Abril, em exponencial. 
Claro que é para os meninos terem uma das maneiras (há muitas mais) de anicharem os seus ""boys e girls"". 
Eu sei que percebo pouco destas coisas mas quem fica com 50% manda em quê, em concreto? Manda na gestão do dia a dia? Vai a correr fazer mais umas rotazinhas para o Porto, para contentar o presidente da câmara?
Escolhe o tipo de aviões a comprar num futuro?
Além do mais, pelo que se lê por aí, aparentemente, o governo conseguiu apenas 50% dos votos. EU, que não perecebo nada destas coisas, tinha achado pouco dinheiro pago para terem podido ficar de facto com 50% da coisa. Pelos vistos, irão ter que desembolsar muitos milhões para terem muito mais que votos.
Uma das desgraças deste País é, também, uma boa parte dos jornalistas.
Neste caso, vai haver, de certeza, vários a dourar a pílula para a chamada geringonça, outros a darem um certo arzinho de irreverência para com o governo.
O que eu queria era um artigo de investigação, actualizado, aprofundado, indo ao início do governo Guterres, escrevendo tudo o que aconteceu desde aí, e escalpelizando as enormidades de dinheiro enterrado, as pouca vergonhas das compras feitas no Brasil, e explicando ao ínfimo detalhe as mal cheirosas manobras do governo anterior e as deste. Tudo limpinho, limpinho. Para se perceber bem. 
E designadamente que explicassem esta coisa simples: o brasileiro que está quase há dezasseis anos à frente da companhia aérea, em síntese, foi ou não, é ou não, um desastre para a TAP. É que parece bem que é mas, vá lá perceber-se as razões, passaram governos e governos e nem com as desastrosas compras no Brasil ele foi corrido. 
O OE sempre a enterrar dinheiro na TAP, anos a fio. APRE!!!!!
AC 

Sem comentários:

Enviar um comentário