EXEMPLOS do PORTUGAL REAL
Fala-se nas vagas de turistas.
Do clima esplêndido do País (ainda será exactamente assim?).
Do acolhimento caloroso dispensado a quem nos visita.
Da comida/ dieta mediterrânea, dos vinhos excelentes, dos sítios paradisíacos no Continente e nos Açores e Madeira. Não é mentira.
Mas, ainda que muito se tenha avançado, é mentira o que se diz sobre o desenvolvimento, sobre a sustentabilidade de muitos sectores da nossa sociedade. Malabarismos e mentiras com índices, com estatísticas, com resultados sem explicar o racional, etc.
Mas o que Portugal verdadeiramente é vê-se nos acidentes rodoviários, na pouca vergonha de muita legislação produzida, no desinteresse da maioria pela vida colectiva, pela cultura (tirando os nichos do costume) no abandono a que estão votados bens e pessoas em muitas regiões do País, no desinvestimento generalizado pois investir implicava gastar dinheiro e lá se iam as contas e as páginas viradas, no estado de muitas infra-estruturas e património edificado.
Há décadas que existem garrotes vários, desde Durão Barroso Manuela Ferreira Leite até aos dias de hoje, governos de todas as cores. Hoje não há cor nenhuma de fora, diga Jerónimo ou Catarina o que disserem.
O que Portugal é, REALMENTE, é as pontes sem manutenção, escolas como estão ainda que várias tenham melhorado, ponte 25 de Abril a chegar a uma situação crítica, bitola de carris diferente da europeia, discussão estéril entre bacocos e demagogos, mas doses industriais de futebol e seus acessórios, e as estúpidas discussões corporativas sobre o que se passa na luta contra a corrupção. Jacobinismo e desfaçatez e corrupção a rodos.
No presente, deve-se ás tragédias e intempéries melhor evidenciar o que é Portugal, de facto, colocando a nu o que já se sabia, como a desgraça que envolve as ligações fluviais entre margens na grande Lisboa, ou a pouca-vergonha que respeita ao convento de Mafra e, concretamente, o estado calamitoso dos carrilhões e outros sinos, verdadeiramente presos por arames.
VERGONHOSO.
Mas se forem ver, tudo está justificado, "eu despachei", "eu aguardo ok do tribunal de contas", "eu alertei" etc.
Cambada de facínoras, que nos violentam e desgraçam o País há décadas, desde antes do 25 de Abril.
António Cabral
Se tentaste fazer alguma coisa e falhaste, estás em bem melhor posição que aqueles que nada ou pouco tentam fazer e alterar e são bem sucedidos. O diálogo é a ponte que liga duas margens. Para o mal triunfar basta que a maioria se cale. E nada nem ninguém me fará abandonar o direito ao Pensamento e à Palavra. Nem ideias são delitos nem as opiniões são crimes. Obrigado por me visitar
quinta-feira, 8 de março de 2018
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