quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

TITULARES  de  ÓRGÃOS  de  SOBERANIA

VERSUS

CREDIBILIDADE e FUNCIONAMENTO das INSTITUIÇÕES

Tenho estado há semanas a reler muita coisa sobre o ocorrido nos últimos anos no nosso país. Nomeadamente sobre, as crises à volta da questão dos incêndios e não apenas desde 2017, eleições, defesa nacional, participação de forças das nossas Forças Armadas no âmbito de missões da NATO e da ONU na Ásia, África e Europa, a nossa dívida, segurança social, serviço nacional de saúde, industrialização do país, comunicação social.

Tenho andado a ler artigos, relatórios, entrevistas, reli alguns livros e parte de outros. Inquéritos à opinião pública, como por exemplo sobre a Nação e as questões de segurança e defesa. Reli discursos passados de titulares de órgãos de soberania. Reli algumas coisas sobre, roubos de armas ao longo dos anos incluindo as célebres 50 pistolas na PSP, sobre Tancos, sobre Lei de Programação Militar. Etc.

Do mais recente, ative-me à evolução política desenvolvida na Assembleia da República que resultou no chumbo da proposta de orçamento do Estado para o próximo ano, recordei as façanhas dentro dos partidos políticos e muito em particular no PCP, BE, PS, CDS, PSD e Chega. E, claro, a lamentável Miríade e o que estará por trás.

Tudo visto e ponderado confirma-se aquilo que de há muito penso e  que há muito me revolta. Cotejando inclusive sucessivas declarações de certos titulares de órgãos de soberania, estes e antecessores, aparecidas na comunicação social e não desmentidas, quase nada bate certo. É por demais evidente que continuamente se mente descaradamente aos cidadãos, a bandalheira institucional atingiu patamares deploráveis. Em vez de transparência há cada vez mais opacidade na vida pública, a vida pública está imensamente degradada. 

O que para mim é terrível, trágico, é a esmagadora maioria dos meus concidadãos nada se preocuparem com isto, nada se revoltarem com a mentira política constante, perfeitamente instalada, danosa para a nossa vida colectiva. 

Que importa, não é?

António Cabral (AC)

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