sexta-feira, 25 de março de 2022

A  GUERRA  COMUNICACIONAL

A  ilegítima agressão militar da Rússia e inerente invasão/ guerra em solo da Ucrânia, trouxe para a ribalta uma das armas mais importantes na guerra contemporânea, a guerra comunicacional, a guerra da informação.
Notícias bombardeadas de um lado e do outro, muitas sendo falsas, mas muitas sendo verdadeiras. Chegando ao ponto de se usarem imagens de bons jogos como se fosse a realidade presente.

Na guerra na Ucrânia, e salvo melhor opinião, parece-me evidente que o lado da Ucrânia vai marcando pontos cada dia que passa. Os Russos não conseguiram neutralizar o lado Ucraniano, o presidente da Ucrânia fala à população todos os dias, vem falando por video conferência para países Europeus. Neste campo, a Ucrânia está a ganhar e por muito.

Também nesta área tenho apenas rudimentares conhecimentos. Sirvo-me dos conhecimentos menos frágeis do meu melhor amigo militar. 

Como em tudo o mais haverá teorias diversas sobre o assunto.
No que respeita aos EUA, creio que esta área da guerra foi ganhando cada vez maior importância particularmente desde os antecedentes ás intervenções /invasões Americanas no Corno de África de onde sairam a lamber as feridas mas, sobretudo, aprimorando técnicas nos tempos antes da primeira invasão do Iraque. Nessas intervenções/ invasões, a guerra da informação assumiu proporções enormes. Quem gosta de olhar ao passado sabe que a guerra de "persuasão" ocorreu em várias alturas da história. 

Nas operações no Iraque, que ficaram conhecidas por "Desert Storm" e "Desert Shield", a guerra da informação adquiriu um patamar elevadíssimo. Como adquiriu patamar decisivo o emprego de inúmeras armas de grande poder destrutivo e alta tecnologia. O que crescentemente vem sucedendo daí para cá neste nosso mundo de Paz!!!!!!!!!

O quadro global da guerra da informação no Iraque foi uma massiva guerra de persuasão. Aplicaram tanto quanto se sabe, desde técnicas conhecidas há séculos à moderna tecnologia, e vários tipos de meios terrestres e aéreos para a disseminação de propaganda, incitamento à revolta de populações, incitamento a deserção das fileiras etc.
Tudo no quadro das chamadas "operações psicológicas" (PSYOPS), sobre a qual existe, documentação classificada nas Forças Armadas dos diferentes países, doutrina da OTAN, e literatura muito diversa.
Sendo que a guerra é um horror, esta área das PSYOPS é interessante de se estudar.

Sempre que leio e ouço notícias, seja a propósito desta ilegítima agressão militar pela Rússia, de outra qualquer, ou sobre temas da nossa e de outras sociedades, tenho sempre presente esta faceta das hostilidades comunicacionais por esse mundo fora, e procuro nunca me esquecer de tudo ponderar e tentar sempre responder à decisiva e pertinente pergunta - a quem aproveita isto ?
AC

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