Esta deve ser uma das possíveis reações da maioria dos portugueses à notícia que veio a público lembrando que, depois da invasão da Crimeia e respectiva anexação em 2014 por parte da Rússia, foi decretado um embargo para que não se vendesse armamento à Rússia.
Bem, não só portugueses, por todos os países deve ser assim.
Com o politicamente correcto e outras coisas, para a "malta" cai tudo do CÉU!
Apesar dessa decisão formal, do embargo, está claro que os fabricantes de armamento fizeram vista grossa. Os fabricantes…… espera lá, os fabricantes e obviamente os coniventes governos dos países que ocupam os 20 primeiros lugares quanto à indústria do armamento.
Nestas coisas, os números e as realidades anunciadas pecam sempre por defeito.
As notícias recentes dizem que apesar do tal embargo a Rússia continuou a comprar armamento no Ocidente até ao ano transacto tal como, mísseis, aviões, foguetes, torpedos, bombas.
Fala-se num valor de 346 milhões de euros de equipamento exportado para a Rússia. Imagino que seja bastante mais.
No chamado Ocidente habituámos-nos a viver bem, o melhor possível, e cada vez menos nos questionamos como foi constituído e com que dinheiros e como se mantém e desejavelmente melhora, o estado social no Ocidente.
Há que ser feliz e se isso dá cabo de alguma coisa em outro canto do mundo, …..logo se vê. Coloca-se a Greta a vociferar ou coisa parecida.
Não convém nada lembrar e espiolhar estas coisas! Logo se pode ser acusado de estar ao serviço de A ou B ou C.
Não convém nada lembrar e menos ainda saber coisas sobre os depósitos bancários na Suíça. Já na II GG, em Davos e outras pequenas áreas, os "machuchoS" do Hitler não tinham problemas por lá, dizem.
Não convém nada lembrar quão complacente o Ocidente tem sido com poderosos da Rússia ou da China e, já agora, com uns rapazes lá por África, Médio e Extremo oriente, América do Sul, bom….Adiante.
Ainda há dias vi um antigo incendiário confessar a sua anterior complacência!
Não convém nada lembrar quem andou anos e anos a estender tapetes vermelhos a ditadores vários por esse mundo fora.
Não convém nada lembrar, comportamentos (civilizados, obviamente) de Merkel, Obama, Barroso, Blair, Sarkozy, Mitterrand, Schroder, e tantos outros. Estou a lembrar-me de Bush Pai,…ah, mas esse é o nosso ditador! (Noriega)
Não convém nada lembrar, os bancos que continuamente vão lavando dinheiros oriundos dos narcotráficos e das ditaduras Asiáticas, Africanas, Europeias, do Médio e Extremo Oriente, das Américas Central e do Sul.
A este propósito lembro-me de imediatamente a seguir ao 11SET2001, ser noticiado nos EUA alguns bancos com os cofres cheios de dinheiro Árabe, i.e., o Bank of America. Notícias que rapidamente desapareceram, claro!
Não convém nada lembrar que fluxos de dinheiro escorrem na "City".
Como o politicamente correcto e a moda ditam que os puros e angelicais não estão no Céu, mas estão sim é em, Pequim, Joanesburgo, Moscovo, Washington, Madrid, Bruxelas, Londres, Haia, Estocolmo, Kiev, Cairo, Berlim, Ankara, Damasco, Telavive, Pretória, Paris, Roma, Praga, Varsóvia, Oslo, Bucareste, Nova Deli, Tóquio, Teerão, Otava, Brasília, etc., isto faz com que os que acreditam ser o Céu o lugar dos anjinhos como eu acredito, faz de mim, uma indecente criatura, no mínimo má!
Enfim, é como estamos. Haja paciência para aturar esta gente.
Ah, já agora, os maiores produtores de armamento, por ordem decrescente: Estados Unidos, Rússia, França, Alemanha, China, Reino Unido, Espanha, Israel, Itália, Holanda.
Mas, numa escala um pouco menor, não esqueçamos, por exemplo, Turquia, Suécia, Brasil, Suíça, Áustria, Bélgica, etc.
Sim, porque isto de manter cidades com imobiliário de luxo e restaurantes Michelin, bons museus, boas salas de espectáculos, estâncias de Verão e de Inverno, os fundinhos de investimento, as negociatas à volta do futebol mundial, os muitos offshores, dá muito trabalho a arranjar e manter!
ISTO DITO, e para que fique claro para os polícias da mente e outros, há uma coisa indesmentível, e é essa diferença abissal que me leva a mim e milhões a dizer: e por isso quero é viver aqui.
É que, no Canadá, nos EUA, na Austrália, na Nova Zelândia, e na Europa Ocidental, em regra de 4 em 4 anos há eleições para os parlamentos.
Em regra, cada 5 a 7 anos, há eleições para as chefias dos Estados, excepto em 3 ou 4 conhecidos países Europeus que mantêm monarquia.
E por mais poucas vergonhas que os governos façam, e em Portugal nisso são exímios, aqui há democracia.
Faz toda a diferença.
Aqui posso zangar-me dentro de limites razoáveis estabelecidos.
Agora, não admito é que façam de mim parvo.
Eu sei destas coisas há muitos anos.
AC
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